Investigação molecular de agentes zoonóticos em morcegos do Estado de São Paulo durante a pandemia da COVID-19

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Autor(es): dc.contributorLangoni, Helio-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.creatorFrança, Danilo Alves de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T19:56:53Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T19:56:53Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-06-04-
Data de envio: dc.date.issued2025-06-02-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/310895-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/310895-
Descrição: dc.descriptionAs zoonoses são uma ameaça crescente à saúde pública, particularmente em regiões tropicais como o Brasil, onde os morcegos atuam como reservatórios milenares de patógenos. Este estudo teve como objetivo investigar a presença de agentes zoonóticos em diferentes espécies de morcegos do Estado de São Paulo, utilizando técnicas moleculares para detecção de Leishmania spp., Trypanosoma cruzi, Toxoplasma gondii, Bartonella spp., Coxiella burnetii e Rickettsia rickettsii e Leptospira spp. A pesquisa envolveu morcegos urbanos e rurais, abrangendo diversas espécies com diferentes hábitos alimentares. Foram coletados 203 morcegos de diferentes cidades do Estado, e foram amostrados fragmentos de fígado, baço, rins, intestinos, pulmões, placenta e encéfalo para a extração total do DNA. As amostras foram analisadas por meio de protocolos moleculares, com posterior confirmação por sequenciamento genético. Análises estatísticas, georeferenciais e filogenéticas foram aplicadas adicionalmente. A prevalência molecular de Leptospira spp. foi alta em morcegos hematófagos (43%), indicando seu papel na transmissão da leptospirose em áreas rurais. Leishmania spp. foi detectada em morcegos urbanos (6%) de áreas endemicas e não endemicas. Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi foram detectados em morcegos urbanos e rurais (15% e 3%, respectivamente), sugerindo sua participação em diferentes ciclos. Bartonella spp. foi detectada em morcegos urbanos (4%), enquanto Coxiella burnetii e Rickettsia rickettsii não foram detectadas. Um caso inédito de coinfecção entre vírus rábico, B. koehlerae e L. infantum foi observado em um Myotis nigricans. Estes resultados destacam a necessidade de monitoramento contínuo desses animais para fins de vigilância epidemiológica e proteção da saúde pública, oferecendo subsídios para a formulação de estratégias de controle e prevenção de zoonoses sob uma perspectiva de Saúde Única.-
Descrição: dc.descriptionFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)-
Descrição: dc.descriptionFAPESP: 2022/07124-6-
Descrição: dc.descriptionCAPES: 001-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess-
Palavras-chave: dc.subjectUma só saúde-
Palavras-chave: dc.subjectChiroptera-
Palavras-chave: dc.subjectReservatório-
Palavras-chave: dc.subjectZoonoses-
Palavras-chave: dc.subjectVigilância-
Título: dc.titleInvestigação molecular de agentes zoonóticos em morcegos do Estado de São Paulo durante a pandemia da COVID-19-
Título: dc.titleMolecular investigation of zoonotic agents in bats from São Paulo state during the COVID-19 pandemic-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Unesp

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