Limiar de dor à pressão e toque social em crianças Síndrome de Down: estudo transversal observacional

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Autor(es): dc.contributorCarvalho, Karina Helga Turcio de-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.creatorHorikawa, Alexia Ribeiro-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T22:22:11Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T22:22:11Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-05-21-
Data de envio: dc.date.issued2025-02-21-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/310556-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://lattes.cnpq.br/9510851651388031-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://orcid.org/0009-0002-0690-5030-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/310556-
Descrição: dc.descriptionAs pessoas possuem manifestações sensoriais diferentes, ou seja, um processamento sensorial ou uma integração social individual, que é a capacidade de organizar os estímulos sensoriais e aplicá-los na rotina, incluindo a habilidade de captar ou descartar informações. Pessoas com deficiência intelectual podem apresentar diferenças nesse processamento. A literatura, embora escassa, sugere que pacientes com Síndrome de Down (SD) apresentam um limiar de dor maior em comparação a indivíduos neurotípicos, o que pode ocorrer devido à deficiência cognitiva associada ao déficit neuromotor, e não apenas ao atraso na transmissão da dor. O objetivo do estudo foi comparar indivíduos com SD e um grupo controle quanto a sinais de Aceitação ao Toque Social (ATS), o limiar de dor à pressão dos músculos masseter e temporal anterior bem como analisar a correlação entre Toque Social e Perfil Sensorial 2 (SP2). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos e contou com a participação de 40 pacientes, com idades variando entre 5 e 14 anos e 11 meses, seguindo critérios de inclusão e exclusão. Os participantes foram divididos em dois grupos: um composto por 20 crianças com SD, atendidas no Centro de Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências (CAOE) de Araçatuba, e outro com 20 crianças neurotípicas (NT), atendidas nas clínicas odontológicas da mesma instituição. Os sinais de ATS foram avaliados por meio de questões do questionário “Social Touch Questionnaire” (STQ). O limiar de dor à pressão foi medido utilizando um teste de algometria aplicado nos músculos masseter e temporal anterior de ambos os lados. Além disso, foi utilizado o SP2 para identificar os quatro padrões sensoriais (exploração, esquiva, sensibilidade e observação) nas crianças participantes. Os resultados obtidos demonstraram que as questões de Toque Social analisadas individualmente, mostraram diferenças significativas entre os grupos nas questões 1, 3, 4 e 8 (p < 0,05), nas quais crianças SD apresentaram ser mais receptivas ao toque comparadas as NT. No entanto, não houve diferença no limiar de dor à pressão. Ao correlacionar cada uma das oito questões de Toque Social com cada um dos quatro padrões sensoriais, houve correlação positiva significativa entre: questão 2 com esquiva (r = 436**; p = 0.008); sensibilidade (r = 0.401*; p=0.015) e observação (r = 0.473**; p=0.004); questão 3 com esquiva (r = 0.390*; p = 0.019) e sensibilidade (r = 0.385*; p = 0.021); questão 4 com esquiva (r = 0440**; p =0.007) e sensibilidade (r = 0.3985*; p = 0.017); questão 8 com exploração (r = 0.438**; p = 0.003), esquiva (r = 0.453**; p = 0.006), sensibilidade (r = 0.537***; p = <.001) e observação (r = 0.511**; p = 0.001). Dentro das limitações deste estudo, pode-se concluir que os dois grupos apresentam diferentes níveis de sinais de ATS, sendo que, em determinadas situações, as crianças SD exibem maior aceitação ao toque. Em contrapartida, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em relação ao limiar de dor à pressão. Além disso, identificou-se uma associação entre certas situações de toque e a resposta a estímulos sensoriais.-
Descrição: dc.descriptionPeople have different sensory manifestations, that is, an individual sensory processing or social integration, which is the ability to organize sensory stimuli and apply them in daily life, including the ability to capture or discard information. People with intellectual disabilities may exhibit differences in this processing. The literature, although scarce, suggests that patients with Down Syndrome (DS) have a higher pain threshold compared to neurotypical individuals, which may occur due to cognitive impairment associated with neuromotor deficits, and not just due to delayed pain transmission. The objective of the study was to compare individuals with Down Syndrome (DS) and a control group regarding signs of Acceptance to Social Touch (AST), the pain threshold to pressure on the masseter and anterior temporal muscles, as well as to analyze the correlation between Social Touch and Sensory Profile 2 (SP2).The research was approved by the Human Research Ethics Committee and involved the participation of 40 patients, aged between 5 and 14 years and 11 months, following inclusion and exclusion criteria.The participants were divided into two groups: one consisting of 20 children with DS, treated at the Dental Care Center for People with Disabilities (CAOE) in Araçatuba, and another with 20 neurotypical (NT) children, treated at the dental clinics of the same institution.The signs of ATS were evaluated through questions from the "Social Touch Questionnaire" (STQ).The pressure pain threshold was measured using an algometry test applied to the masseter and anterior temporal muscles on both sides. Furthermore, SP2 was used to identify the four sensory patterns (exploration, avoidance, sensitivity, and observation) in the participating children. The results obtained demonstrated that the Social Touch issues analyzed individually showed significant differences between the groups in questions 1, 3, 4, and 8 (p < 0.05), in which SD children were found to be more receptive to touch compared to NT children. However, there was no difference in the pressure pain threshold. When correlating each of the eight Social Touch questions with each of the four sensory patterns, there was a significant positive correlation between: question 2 with avoidance (r = 436**; p = 0.008); sensitivity (r = 0.401*; p=0.015) and observation (r = 0.473**; p=0.004); question 3 with avoidance (r = 0.390*; p = 0.019) and sensitivity (r = 0.385*; p = 0.021); question 4 with avoidance (r = 0.440**; p = 0.007) and sensitivity (r = 0.3985*; p = 0.017); question 8 with exploration (r = 0.438**; p = 0.003), avoidance (r = 0.453**; p = 0.006), sensitivity (r = 0.537***; p = <.001) and observation (r = 0.511**; p = 0.001).Within the limitations of this study, it can be concluded that the two groups exhibit different levels of ATS signs, with children with SD showing greater acceptance of touch in certain situations. Conversely, no significant differences were observed between the groups regarding the pressure pain threshold. Moreover, an association was identified between certain touch situations and the response to sensory stimuli.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess-
Palavras-chave: dc.subjectLimiar da dor-
Palavras-chave: dc.subjectSentidos e sensações-
Palavras-chave: dc.subjectSíndrome de Down-
Palavras-chave: dc.subjectTato-
Palavras-chave: dc.subjectDown Syndrome-
Título: dc.titleLimiar de dor à pressão e toque social em crianças Síndrome de Down: estudo transversal observacional-
Título: dc.titlePressure pain threshold and social touch in children with Down Syndrome: observational cross-sectional study-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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