Relações entre uso de mídias sociais e a saúde mental de atletas brasileiros(as) com deficiência física

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Autor(es): dc.contributorVenditti Júnior, Rubens-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Vivian de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T18:05:18Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T18:05:18Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-04-11-
Data de envio: dc.date.issued2025-02-24-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/296335-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/296335-
Descrição: dc.descriptionHá evidências na literatura de que o uso de mídias sociais impacta a saúde mental e a imagem corporal dos indivíduos, porém estudos sobre esse impacto em atletas com deficiência são escassos. Assim, este estudo teve como objetivo verificar a relação entre o uso de mídias sociais, a apreciação corporal e a saúde mental de atletas com deficiência física. Trata-se de uma pesquisa mista, observacional e transversal, envolvendo 66 praticantes de modalidades paralímpicas. Os participantes responderam a oito instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Questionário Específico, “Sua Atividade”, Questionário de Uso Problemático da Internet (PIUQ-SF-9), Escala FoMO (Fear of Missing Out Scale), Escala de Apreciação Corporal-2 (BAS-2), Escala de Saúde Mental Positiva (MHC-SF) e Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21). A análise qualitativa incluiu categorizações, enquanto a análise quantitativa incluiu estatísticas descritivas (frequências absolutas e relativas, média, desvio-padrão, mediana e quartis). Foram aplicados testes estatísticos como Shapiro-Wilk (normalidade), Alfa de Cronbach e Ômega de McDonald (consistência interna), correlação de Spearman (variáveis numéricas), Mann-Whitney e Kruskal-Wallis (comparações), além de análises de tamanho de efeito. Os principais resultados sobre os hábitos de uso de mídias sociais indicaram que o Instagram é a plataforma mais utilizada pelos atletas, e a maioria dos participantes utiliza essas plataformas antes (56,92%) e após (74,24%) os treinamentos, bem como antes de dormir (84,85%). Além disso, a maior parte dos atletas não acredita que o uso de mídias sociais possa ter um efeito negativo, mas considera que pode trazer benefícios para o desempenho esportivo (57,58%). O tempo total gasto em mídias sociais correlacionou-se positivamente com o uso problemático da internet (ρ = 0,36). Diferenças significativas foram observadas em variáveis psicométricas como uso problemático da internet (valor-p = 0,029), saúde mental positiva (valor-p = 0,033) e depressão (valor-p = 0,036), de acordo com o tempo total de uso. O uso problemático da internet associou-se positivamente a FoMO (ρ = 0,292), depressão (ρ = 0,382), ansiedade (ρ = 0,4) e estresse (ρ = 0,448), e negativamente à saúde mental positiva (ρ = -0,248) e à apreciação corporal (ρ = -0,301). Comparações entre grupos com e sem uso problemático da internet revelaram diferenças significativas no tempo de uso do Instagram (valor-p = 0,004) e no tempo total em mídias sociais (valor-p = 0,002). FoMO correlacionou-se negativamente com saúde mental positiva (ρ = -0,263) e positivamente com estresse (ρ = 0,353). A apreciação corporal apresentou correlação positiva com saúde mental positiva (ρ = 0,414) e negativa com depressão (ρ = -0,389). Conclui-se que as mídias sociais estão amplamente presentes na vida dos atletas paralímpicos e que seu uso frequente, especialmente em termos de tempo de exposição e de uso problemático da internet, está associado a impactos negativos na saúde mental e na apreciação corporal dos atletas. No entanto, o uso problemático da internet parece ser um fator mais relevante do que o tempo total de uso para explicar variações nesses indicadores.-
Descrição: dc.descriptionThere is evidence in the literature that the use of social media impacts individuals' mental health and body image; however, studies on this impact in athletes with disabilities are scarce. Thus, this study aimed to investigate the relationship between social media usage, body appreciation, and mental health among athletes with physical disabilities. This is a mixed, observational, and cross-sectional study involving 66 practitioners of Paralympic sports. Participants responded to eight instruments: Sociodemographic Questionnaire, Specific Questionnaire, “Your Activity” questionnaire, Problematic Internet Use Questionnaire (PIUQ-SF-9), Fear of Missing Out Scale (FoMO Scale), Body Appreciation Scale-2 (BAS-2), Mental Health Continuum–Short Form (MHC-SF), and Depression, Anxiety, and Stress Scale (DASS-21). The qualitative analysis included categorizations, while the quantitative analysis included descriptive statistics (absolute and relative frequencies, mean, standard deviation, median, and quartiles). Statistical tests applied included Shapiro-Wilk (normality), Cronbach's alpha and McDonald's omega (internal consistency), Spearman's correlation (numeric variables), Mann-Whitney, and Kruskal-Wallis (comparisons), as well as effect size analyses. The main findings regarding social media usage habits indicated that Instagram is the most used platform among athletes. Most participants reported using these platforms before (56.92%) and after (74.24%) training sessions, as well as before bedtime (84.85%). Additionally, the majority of athletes do not believe that social media usage could have a negative effect but consider that it may provide benefits for athletic performance (57.58%). Total time spent on social media was positively correlated with problematic internet use (ρ = 0.36). Significant differences were observed in psychometric variables such as problematic internet use (p-value = 0.029), positive mental health (p-value = 0.033), and depression (p-value = 0.036) according to total usage time. Problematic internet use was positively associated with FoMO (ρ = 0.292), depression (ρ = 0.382), anxiety (ρ = 0.4), and stress (ρ = 0.448), and negatively associated with positive mental health (ρ = -0.248) and body appreciation (ρ = -0.301). Comparisons between groups with and without problematic internet use revealed significant differences in Instagram usage time (p-value = 0.004) and total time spent on social media (p-value = 0.002). FoMO was negatively correlated with positive mental health (ρ = -0.263) and positively correlated with stress (ρ = 0.353). Body appreciation was positively correlated with positive mental health (ρ = 0.414) and negatively correlated with depression (ρ = -0.389). In conclusion, social media is widely present in the lives of Paralympic athletes, and its frequent use, especially in terms of exposure time and problematic internet use, is associated with negative impacts on athletes' mental health and body appreciation. However, problematic internet use appears to be a more relevant factor than total usage time in explaining variations in these indicators.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)-
Descrição: dc.descriptionCAPES: 001-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess-
Palavras-chave: dc.subjectMídia social-
Palavras-chave: dc.subjectEsporte paralímpico-
Palavras-chave: dc.subjectPsicologia do esporte-
Palavras-chave: dc.subjectDesenvolvimento humano e tecnologias-
Palavras-chave: dc.subjectSocial media-
Palavras-chave: dc.subjectParalympic sports-
Palavras-chave: dc.subjectSport psychology-
Palavras-chave: dc.subjectHuman development and technologies-
Título: dc.titleRelações entre uso de mídias sociais e a saúde mental de atletas brasileiros(as) com deficiência física-
Título: dc.titleRelationships between social media use and the mental health of Brazilian athletes with physical disabilities-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Unesp

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