Desde os confins do mundo: visualidades decoloniais e extrativismo em Brasil e Chile

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorNaxara, Márcia Regina Capelari-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal Fluminense-
Autor(es): dc.creatorSantos, Claudete Daflon-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T17:52:51Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T17:52:51Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-03-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-03-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/257633-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/257633-
Descrição: dc.descriptionDesenvolveu-se, ao longo do projeto, reflexão sobre processos artísticos contemporâneos que, a partir de uma iconografia colonial, expõem, elaboram e reelaboram a violência inscrita na visualidade estabelecida por exploradores estrangeiros no Chile e no Brasil. Compuseram o corpus da pesquisa o Projeto Popper desenvolvido pelo coletivo de arte ultimaesperanza na Patagônia chilena e a série Rasuras do artista indígena da Amazônia brasileira Denilson Baniwa. Assumiu-se como premissa a existência, no século XIX, de uma ordem artístico-científica colonial que contou com o desenvolvimento de textualidades e visualidades fundadas em formas de subtração e extração, ratificando processos de dominação pautados em dicotomias como natureza/cultura, corpo/alma e objeto/sujeito. Postulou-se a mutilação como princípio estético-epistêmico associado a visualidades coloniais e ressignificado por artistas vinculados a regiões do Chile e do Brasil, como a Patagônia e a Amazônia, historicamente tachadas como confins, vazios territoriais – desertos ou sertões –, zonaslimite sobre as quais se opera o avanço autorizado de fronteiras extrativistas e mesmo neoextrativistas. A hipótese inicial de que as experiências de artistas como o coletivo ultimaesperanza e Denilson Baniwa contribuem para a revisão de um patrimônio visual socialmente legitimado a partir da apropriação da ação mutiladora se confirmou pela análise dos materiais estudados. Nesse sentido, a perspectiva decolonial, a abordagem relacional segundo Édouard Glissant, a noção de agência proposta por Alfred Gell, bem como a discussão em torno da citação como procedimento de criação e leitura tal como estabelece Antoine Compagnon, se somaram à contribuição das referências dedicadas a debates sobre fronteiras e território no contexto latino-americano.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess-
Palavras-chave: dc.subjectFronteiras e pioneiros-
Palavras-chave: dc.subjectAssentamentos extrativistas-
Palavras-chave: dc.subjectIntervenções artísticas-
Palavras-chave: dc.subjectNeoextrativismo-
Palavras-chave: dc.subjectDecolonialismo-
Título: dc.titleDesde os confins do mundo: visualidades decoloniais e extrativismo em Brasil e Chile-
Título: dc.titleFrom the ends of the world: decolonial visualities and extractivism in Brazil and Chile-
Tipo de arquivo: dc.typeplanilha-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Unesp

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