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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Carneiro, Dalton José | - |
Autor(es): dc.creator | Campos, Denis William Johansem de | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2025-08-21T15:59:40Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2025-08-21T15:59:40Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2024-03-11 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2024-03-11 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2024-02-01 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | https://hdl.handle.net/11449/253603 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/11449/253603 | - |
Descrição: dc.description | Na produção de tilápias, o hormônio 17-α-metiltestosterona é comumente empregado para induzir a masculinização e gerar machos na fase inicial, mas seu uso pode resultar em consequências negativas para o ambiente e a saúde dos peixes. Portanto, é crucial buscar alternativas ao seu uso. Os problemas decorrentes da masculinização por hormônio, aliados a uma nutrição inadequada também podem persistir em fases posteriores. Este estudo avaliou a produção de tilápias híbridas masculinizadas por hormônio, temperatura ou não masculinizadas, em diferentes dietas com dois níveis de proteína na fase inicial e, posteriormente, com dietas de baixa ou alta relação de carboidratos e lipídios em tanques-rede na fase de crescimento. Foram avaliados na fase inicial, larvas que foram masculinizadas por hormônio (60 mg de 17-α-metiltestosterona/kg de dieta), masculinizadas por temperatura e não masculinizadas. Cada grupo foi alimentado com uma dieta contento aproximadamente 52% de proteína bruta e uma dieta contento aproximadamente 44% de proteína bruta. Na fase de crescimento, foram analisados os efeitos da masculinização por hormônio e temperatura, bem como da não masculinização; e duas dietas, com baixa ou alta relação de carboidratos e lipídios. Foram avaliados o desempenho produtivo, perfil histológico, eficiência de utilização de nutrientes, parâmetros bioquímicos sanguíneos e realizada uma simulação da análise econômica da produção. Os dados foram submetidos a testes de normalidade e homogeneidade, seguidos de análise de variância e teste Tukey a 5% de probabilidade. Na análise econômica, foram empregadas análise de investimento, custo operacional total e indicadores de lucratividade. Não foram observados impactos significativos da masculinização e das dietas nos parâmetros de desempenho das larvas, exceto na uniformidade do peso final, onde a dieta com menor teor proteico apresentou melhor uniformidade. Entretanto, foram observados sinais de dano hepático, principalmente com a masculinização por hormônio em uma dieta rica em proteínas. Na fase de crescimento, a masculinização por hormônio resultou em melhor ganho de peso (381,58 ± 8,32 g) e eficiência proteica (2,88 ± 0,12%), mas aumentou o consumo diário de ração por peixe (5,37 ± 0,50 g) e piorando a conversão alimentar (1,75 ± 0,19). As dietas com alta relação de carboidratos e lipídios mostraram melhor eficiência de nutrientes, porém aumentaram os níveis de triglicerídeos e colesterol (852,50 ± 219,4 mg/dL e 176,27 ± 28,87 mg/dL, respectivamente). Na análise econômica, os custos com ração foram significativos em todos os modelos de produção, representando a maior parte dos custos totais. O Custo operacional total variou entre os tratamentos, sendo mais baixo para os tratamentos de não masculinização e masculinização por temperatura R$ (143.244,48 e R$ 148.729,34 respectivamente) caracterizados ambos pela baixa relação de carboidratos e lipídios. O modelo de produção sem masculinização, assim como a masculinização por temperatura, apresentaram os melhores valores de lucratividade, independentemente da dieta oferecida, devido ao valor agregado ao produto sem o uso de hormônios. Os resultados revelam que a redução da proteína na dieta não afeta o desempenho inicial das tilápias, independentemente do método de masculinização. Na fase de crescimento, a masculinização por hormônio melhora o desempenho, mas métodos alternativos, como a masculinização por temperatura ou a não masculinização, mostram-se promissores para uma aquicultura mais sustentável, valorizando o produto sem o uso de hormônios. Dietas com alta proporção de carboidratos e lipídios demonstraram maior lucratividade. Essas descobertas podem beneficiar produtores interessados na produção comercial de tilápias vermelhas híbridas em tanques-rede, buscando uma produção de alto valor agregado. Ademais, uma dieta com alta relação de carboidratos e lipídios beneficia a eficiência nutricional na produção dessas tilápias. | - |
Descrição: dc.description | In the production of tilapia, the hormone 17-α-methyltestosterone is commonly used to induce masculinization and generate males in the initial phase, but its use can result in negative consequences for the environment and fish health. Therefore, it is crucial to search alternatives to its use. Problems from hormone-induced masculinization, coupled with inadequate nutrition, may persist in later stages. This study evaluated the production of hormonally and temperature masculinized hybrid tilapia or non-masculinized, subjected to different diets with two levels of protein in the initial phase and subsequently fed diets with low or high carbohydrate-to-lipid ratio in cages during the growth phase. In the initial phase, larvae were evaluated for masculinization induced by hormone (60 mg of 17-α-methyltestosterone/kg of diet), temperature-induced masculinization, and non-masculinization. Each group was fed a diet containing approximately 52% crude protein and a diet containing approximately 44% crude protein. In the growth phase, the effects of hormone-induced and temperature-induced masculinization, as well as non-masculinization, were analyzed alongside two diets with low or high carbohydrate-to-lipid ratio. Productive performance, histological profile, nutrient utilization efficiency, blood biochemical parameters, and an economic analysis of production were evaluated. Data were subjected to normality and homogeneity tests, followed by analysis of variance and Tukey's test at a 5% probability level. In the economic analysis, investment analysis, total operating costs, and profitability indicators were employed. No significant impacts of masculinization and diets on larval performance parameters were observed, except for final weight uniformity, where the lower protein content diet showed better uniformity. However, signs of hepatic damage were observed, mainly with hormone-induced masculinization on a high-protein diet. In the growth phase, hormone-induced masculinization resulted in better weight gain (381.58 ± 8.32 g) and protein efficiency (2.88 ± 0.12%), but increased daily feed intake per fish (5.37 ± 0.50 g) and worsening feed conversion (1.75 ± 0.19). Diets with a high carbohydrate-to-lipid ratio showed better nutrient efficiency but increased triglyceride and cholesterol levels (852.50 ± 219.4 mg/dL and 176.27 ± 28.87 mg/dL, respectively). In the economic analysis, feed costs were significant in all production models, representing the majority of total costs. Total operating costs varied among treatments, being lower for the non-masculinization and temperature-induced masculinization treatments (R$143,244.48 and R$148,729.34 respectively), both characterized by low carbohydrate-to-lipid ratio. Non-masculinization and temperature-induced masculinization production models showed the best profitability values, regardless of the diet offered, due to the added value of hormone-free products. The results reveal that reducing protein in the diet does not affect the initial performance of tilapia, regardless of the masculinization method. In the growth phase, hormone-induced masculinization improves performance, but alternative methods such as temperature-induced masculinization or non-masculinization show promise for more sustainable aquaculture, valorizing hormone-free products. Diets with a high carbohydrate-to-lipid ratio demonstrate higher profitability. These findings can benefit producers interested in the commercial production of hybrid red tilapia in cages, aiming for high-value production. Furthermore, a diet with a high carbohydrate-to-lipid ratio benefits nutritional efficiency in the production of these tilapia. | - |
Descrição: dc.description | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | - |
Descrição: dc.description | 88887.486026/2020-00 | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Idioma: dc.language | pt_BR | - |
Publicador: dc.publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) | - |
Direitos: dc.rights | info:eu-repo/semantics/restrictedAccess | - |
Palavras-chave: dc.subject | Custo de produção | - |
Palavras-chave: dc.subject | Desempenho | - |
Palavras-chave: dc.subject | Tilápia | - |
Palavras-chave: dc.subject | Hormônio | - |
Palavras-chave: dc.subject | Masculinização por temperatura | - |
Título: dc.title | Produção de tilápias vermelhas híbridas (Oreochromis spp.) masculinizadas ou não, alimentadas com dietas com baixa e alta relação de carboidratos e lipídios em tanques-rede | - |
Título: dc.title | Production of masculinized or non-masculinized red hybrid tilapia (Oreochromis spp.) fed diets with low and high carbohydrate-to-lipid ratio in cages | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional - Unesp |
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