Entre violências e resistências: a “Guerra às drogas” na Colômbia e na Bolívia e a governança (neo)liberal-colonial-patriarcal

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Autor(es): dc.contributorSoares, Samuel Alves [UNESP]-
Autor(es): dc.contributorOlmedo, Concepción Anguita-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (Unesp)-
Autor(es): dc.creatorCastro, Helena Salim de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-08-04T21:56:11Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-08-04T21:56:11Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-04-12-
Data de envio: dc.date.issued2022-04-12-
Data de envio: dc.date.issued2022-03-28-
Data de envio: dc.date.issued2021-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11449/217782-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/217782-
Descrição: dc.descriptionA política de “guerra às drogas”, liderada pelos Estados Unidos e incentivada pelas Convenções internacionais, expandiu-se a partir de meados da década de 1980 na América Latina. A condução militarizada dessa política ocorreu paralelamente à expansão das políticas econômicas de cunho neoliberal. De maneira transversal, houve a propagação de práticas de violência contra os corpos e as subjetividades de mulheres camponesas, cocaleiras, indígenas e/ou afrodescendentes. O objetivo nesta pesquisa é analisar como e quais elementos conectam esses três processos: a política de “guerra às drogas”, a violência generificada contra os corpos-territórios das mulheres e a economia capitalista neoliberal. Para isso, são investigadas as dinâmicas dos acontecimentos em três departamentos: Putumayo e Nariño na Colômbia e Cochabamba na Bolívia, entre meados dos anos 1980 até 2013. A hipótese trabalhada é de que para compreender esses processos é necessário analisar a “guerra às drogas” como uma política instrumental para a manutenção da governança (neo)liberal-colonial-patriarcal. A pesquisa situa-se no campo dos debates teóricos do Feminismo Pós-estruturalista e do Feminismo Decolonial, a fim de descontruir as narrativas de segurança, analisar os significados das práticas de violência e compreender os esforços de resistência dos corpos-territórios. A partir do método da Economia Política Feminista, investigam-se os aspectos micro e macroeconômicos que permeiam a condução das políticas de combate às drogas nos departamentos e a construção discursiva e generificada dos planos antidrogas (Plano Colômbia e Plano Dignidade). A conclusão é de que a violência generificada contra os corpos das mulheres é uma prática necessária para que os atores garantam a dominação do território expandido. Essa dominação não é apenas do espaço geográfico. O sistema capitalista visa dominar os corpos e as subjetividades dos sujeitos locais. A violência generificada, que ocorre no marco da condução da guerra às drogas, é, portanto, essencial para garantir a governança (neo)liberal-colonial-patriarcal. O termo proposto permite compreender de forma ampliada e sintética a dimensão sistêmica dos interesses e mecanismos que estruturam aquela política. Ademais, para além das violências, o corpos-territórios das mulheres também são corpos de resistência. A luta coletiva exercida pelas camponesas, cocaleiras, indígenas e/ou afrodescendentes é, muitas vezes, uma luta pela descolonização de suas terras, de seus corpos e de suas subjetividades.-
Descrição: dc.descriptionThe “war on drugs” policy, led by the United States and encouraged by international Conventions, expanded from the mid-1980s onwards in Latin America. The militarized conduct of this policy occurred in parallel with the expansion of neoliberal economic policies. In a transversal way, there was the propagation of practices of violence against the bodies and subjectivities of peasant women, coca growers, indigenous and/or Afro-descendants. The objective of this research is to analyze how and what elements connect these three processes: the “war on drugs” policy, gendered violence against women’s bodies-territories and the neoliberal capitalist economy. For this, the dynamics of events in three departments are investigated: Putumayo and Nariño in Colombia and Cochabamba in Bolivia, between the mid-1980s and 2013. The hypothesis worked is that to understand these processes it is necessary to analyze the “war on drugs” as an instrumental policy for the maintenance of (neo)liberal-colonial-patriarchal governance. The research is situated in the field of theoretical debates of Poststructuralist Feminism and Decolonial Feminism, to deconstruct security narratives, analyze the meanings of practices of violence and understand the resistance efforts of bodies-territories. Based on the method of Feminist Political Economy, the micro and macroeconomic aspects that permeate the conduct of anti-drug policies in the departments and the discursive and gendered construction of anti-drug plans (Plan Colombia and Plan Dignity) are investigated. The conclusion is that the gendered violence against women's bodies is a necessary practice for actors to guarantee the domination of the expanded territory. This domination is not only of geographic space. The capitalist system aims to dominate the bodies and subjectivities of local subjects. Gendered violence, which takes place within the framework of the war on drugs, is therefore essential to guarantee the (neo)liberal-colonial-patriarchal governance. The proposed term allows for a broad and synthetic understanding of the systemic dimension of the interests and mechanisms that structure that policy. Furthermore, in addition to violence, women's body-territories are also bodies of resistance. The collective struggle exercised by peasant women, coca growers, indigenous people and/or Afro-descendants is often a struggle for the decolonization of their lands, their bodies, and their subjectivities.-
Descrição: dc.descriptionLa política de “guerra contra las drogas”, liderada por Estados Unidos y alentada por Convenciones internacionales, se expandió a partir de mediados de la década de 1980 en América Latina. La conducción militarizada de esta política se dio en paralelo con la expansión de las políticas económicas neoliberales. De manera transversal, se propagó prácticas de violencia contra los cuerpos y las subjetividades de mujeres campesinas, cocaleras, indígenas y/o afrodescendientes. El objetivo de esta investigación es analizar cómo y qué elementos conectan estos tres procesos: la política de “guerra contra las drogas”, la violencia generificada contra los cuerpos-territorios de las mujeres y la economía capitalista neoliberal. Para ello, se investiga la dinámica de los acontecimientos en tres departamentos: Putumayo y Nariño en Colombia y Cochabamba en Bolivia, entre mediados de la década de 1980 y 2013. La hipótesis trabajada es que para comprender estos procesos es necesario analizar la “guerra contra las drogas” como una política instrumental para el mantenimiento de la gobernanza (neo)liberal-colonial-patriarcal. La investigación se sitúa en el campo de los debates teóricos del Feminismo Postestructuralista y el Feminismo Decolonial, con el fin de deconstruir narrativas de seguridad, analizar los significados de las prácticas de violencia y comprender los esfuerzos de resistencia de los cuerpos-territorios. Con base en el método de la Economía Política Feminista, se investigan los aspectos micro y macroeconómicos que permean la conducción de las políticas antidrogas en los departamentos y la construcción discursiva y de género de los planes antidrogas (Plan Colombia y Plan Dignidad). La conclusión es que la violencia de género contra el cuerpo de las mujeres es una práctica necesaria de los actores para garantizar la dominación del territorio ampliado. Esta dominación no es sólo del espacio geográfico. El sistema capitalista pretende dominar los cuerpos y subjetividades de los sujetos locales. La violencia de género, que se desarrolla en el marco de la guerra contra las drogas, es, por tanto, fundamental para garantizar la gobernanza (neo)liberal-colonial-patriarcal. El término propuesto permite una comprensión amplia y sintética de la dimensión sistémica de los intereses y mecanismos que estructuran esa política. Además de la violencia, los cuerpos-territorios de las mujeres son también cuerpos de resistencia. La lucha colectiva que ejercen las mujeres campesinas, cocaleras, indígenas y/o afrodescendientes es muchas veces una lucha por la descolonización de sus tierras, sus cuerpos y sus subjetividades.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)-
Descrição: dc.descriptionCAPES: 001-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)-
Direitos: dc.rightsAcesso aberto-
Direitos: dc.rightsLOCKSS system has permission to collect, preserve, and serve this Archival Unit-
Palavras-chave: dc.subjectDrogas-
Palavras-chave: dc.subjectNeoliberalismo-
Palavras-chave: dc.subjectGovernança-
Palavras-chave: dc.subjectViolência generificada-
Palavras-chave: dc.subjectResistência-
Palavras-chave: dc.subjectColômbia-
Palavras-chave: dc.subjectBolívia-
Palavras-chave: dc.subjectDrugs-
Palavras-chave: dc.subjectNeoliberalism-
Palavras-chave: dc.subjectGovernance-
Palavras-chave: dc.subjectGendered violence-
Palavras-chave: dc.subjectResistance-
Palavras-chave: dc.subjectGobernanza-
Título: dc.titleEntre violências e resistências: a “Guerra às drogas” na Colômbia e na Bolívia e a governança (neo)liberal-colonial-patriarcal-
Título: dc.titleBetween violence and resistance: the “War on drugs” in Colombia and Bolivia and the (neo)liberal-colonial-patriarchal governance-
Título: dc.titleEntre violencias y resistencias: la "Guerra contra las drogas" en Colombia y Bolivia y la gobernanza (neo)liberal-colonial-patriarcal-
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