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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.creator | Vale, Ana | - |
Autor(es): dc.creator | Mouraz, Ana | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2020-09-24T17:28:33Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2020-09-24T17:28:33Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2020-01-21 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2020-01-21 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2019 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | http://hdl.handle.net/10400.2/9088 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/10400.2/9088 | - |
Descrição: dc.description | A ideia da economia do conhecimento “knowledge economy” tem sido estruturante, desde o início do século, do trabalho desenvolvido no Ensino Superior, quer pela sua influência nos critérios de qualidade do ensino e aprendizagem disponibilizados, quer pela valorização e privilégio dado às finalidades económicas do ensino superior, presentes nos discursos dos responsáveis institucionais e dos governos (cf. por exemplo o argumentário da meta dos 40% de graduados com o HE dos cidadãos com menos de 35 anos). Um dos aspetos essenciais da economia do conhecimento está associado à volatilidade do mercado de trabalho, e à mutação constante da configuração dos empregos, que torna mais necessárias competências transversais e de auto regulação das aprendizagens. A pergunta que daí decorre é a de questionar se as Instituições de Ensino Superior estão a preparar todos os seus estudantes para esses cenários, cumprindo o desígnio da coesão social e da inclusão, necessário à sua contribuição para o aperfeiçoamento da democracia. O outro conceito estruturante que fundamenta este trabalho, agora de um ponto de vista mais pedagógico é o da voz dos estudantes. Se o termo pode ser entendido em diferentes contextos, incluindo os mais políticos, como o reconhecimento de que os estudantes são parte integral do sistema e por isso têm uma voz que deve ser ouvida, neste texto interessa-nos evidenciar o sentido pedagógico do conceito, quer pelo reconhecimento de que os estudantes são o primeiro agente da sua aprendizagem, quer pelo reconhecimento da diversidade epistémica da produção do conhecimento, quer ainda pela valorização dos atos de fala, de escuta e do direito a ser ouvido, como produtores de competências discursiva e argumentativa. Os debates são um exemplo de estratégia pedagógica que implica uma maior participação dos estudantes porque pressupõe que estes são elementos ativos e críticos na aquisição do saber que a Universidade lhes propõe. Produzir saber sobre as formas de melhor implementar e assegurar a qualidade científica dos debates, pensados como estratégia pedagógica, é o propósito deste capítulo. São seus objetivos caracterizar o trabalho docente associado à implementação da metodologia dos debates em sala de aula; identificar as competências transversais associadas à maior participação nos debates; estudar a adesão dos estudantes à metodologia; identificar os constrangimentos associados à sua implementação; discutir os efeitos da implementação da metodologia à luz dos conceitos de coesão social e de inclusão que o Ensino Superior deve perseguir. O capítulo decorre de um estudo empírico realizado na Universidade do Porto sobre a importância dos debates como estratégia pedagógica, conduzido no ano de 2016. Realizaramse 10 entrevistas a professores que incluíram o recurso aos debates como estratégia pedagógicas das suas Unidades Curriculares. Os 10 professores pertencem a 10 diferentes faculdades da U. Porto. As entrevistas semiestruturadas, ou “conversas com um objetivo”, foram audiogravadas, e posteriormente transcritas e objeto de análise de conteúdo. Entre os resultados da análise verificou-se a diversidade do uso do debate por parte dos docentes e a constatação de que estes nem sempre avaliavam o resultado da prática. Tal resultado autorizaria discutir a questão da presença/ausência da prática reflexiva docente, se este também fosse um objetivo do capítulo. Outro resultado, constatado em algumas das UC, dá conta que os alunos (em alguns casos) não valorizam a prática, não lhe reconhecem valor ou pertinência, o que torna as aulas, e sobretudo os conteúdos e produtos dos debates (as competências transversais associadas) pouco significativos. Também as dinâmicas do debate, realizadas com todo o auditório, não são de molde a envolver todos os estudantes, o que desvanece a finalidade de coesão social com que se problematiza o assunto. | - |
Descrição: dc.description | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | - |
Idioma: dc.language | pt_BR | - |
Publicador: dc.publisher | Hipótese | - |
Relação: dc.relation | http://twixar.me/LQm1 | - |
Direitos: dc.rights | openAccess | - |
Título: dc.title | Os debates como estratégia de trabalho curricular participado dos estudantes no ensino superior: cumprindo o desígnio da coesão social e da inclusão | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Aberto - Universidade Aberta (Portugal) |
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