A mobilidade de estudantes no espaço de ensino superior europeu como forma de construção de uma identidade europeia: estudo de caso da Universidade de Lisboa

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorTeixeira, António-
Autor(es): dc.creatorLouro, Lília Maria Gonçalves-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T16:52:44Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T16:52:44Z-
Data de envio: dc.date.issued2009-01-26-
Data de envio: dc.date.issued2009-01-26-
Data de envio: dc.date.issued2007-
Data de envio: dc.date.issued2007-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10400.2/643-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/10400.2/643-
Descrição: dc.descriptionDissertação de Mestrado em Relações Interculturais apresentada à Universidade Aberta-
Descrição: dc.descriptionO contexto actual da integração europeia procura ultrapassar a dimensão meramente económica e tem condicionado alterações sociais e políticas nos Estados membros o que nos leva a reavaliar estruturas enraizadas como o Estado nação e valores até agora incontestáveis como a identidade nacional. Neste sentido, o interesse na ideia europeia e no seu relacionamento com as identidades nacionais tem assumido preponderância na literatura dos últimos trinta anos. Esta temática refere principalmente o problema de percebermos se as novas estruturas e identidades que serão criadas irão ao encontro das necessidades e interesses tal como as antigas e familiares ou, por outras palavras, está em causa a possibilidade da legitimidade da identidade europeia em oposição às identidades nacionais existentes. Neste sentido, decidimos usar as teorias de formação da identidade nacional para o enquadramento conceptual. Apresentamos algumas teorias importantes de formação da nação e da identidade nacional, para chegar à análise da formação da identidade europeia, apenas aflorando o aspecto da legitimação do poder, separando assim o problema da identidade europeia do problema da legitimidade das instituições europeias. Há uma razão fundamental para o actual interesse no impacto cultural da unificação europeia que jaz no problema da própria identidade. As instituições europeias afastaram o limite representado pelo adjectivo “económicas” e apenas se chamam Europeias sem mais nenhuma especificação, numa percepção de que a integração nos níveis legal e económico sozinhas não criarão uma Europa unida. Ou seja, a ideia da Europa como fundamento de uma identidade é estimulada pelo procura da União Europeia (UE) de instrumentos de legitimização dessa identidade. No nosso estudo vamos questionar de que forma é que este objectivo é particularmente prosseguido através da recente introdução de uma política cultural europeia, considerando que esta foi concebida, com maior consciência política, como um instrumento para construir uma identidade cultural para a Europa da União Europeia, nomeadamente através da introdução da cidadania europeia. Especialmente quando se trata de uma identidade social emergente é crucial analisar os meios usados para a sua construção. Assim, o nosso propósito neste estudo não foi definir os elementos da identidade europeia, mas considerar o tipo de meios usados na criação dessa identidade para a avaliação dos seus efeitos e, tão ou mas mais importante, porque nos dão pistas para o tipo de identidade a que se dirigem. Vamos também estudar o conjunto de iniciativas simbólicas que se dirigem directamente à criação de um sentimento de pertença comum, que englobam a bandeira, uma divisa, o hino, o dia da UE, a moeda única, que foram criadas com o objectivo de criação da “Europa dos povos”. Seguindo este raciocínio, analisámos a política para a educação prosseguida pelas instituições europeias, cujo objectivo é económico mas paralelamente procura reforçar nos jovens europeus o sentimento de pertença a um território alargado. Esta política tem apenas competências nos assuntos da educação estritamente limitadas a assuntos de carácter geral e de formação vocacional, ao mesmo tempo que respeita a responsabilidade dos Estados membros na organização das políticas e conteúdos educativos. Porém, a introdução da “dimensão europeia na educação”, um conceito da UE, vai mais longe do que a simples cooperação e pretende a dinamização partilhada do desenvolvimento das instituições e do sector educativo, atribuindo à mobilidade um papel crucial. Finalmente, debruçámo-nos sobre a acção desenvolvida para o estímulo à mobilidade dos estudantes do ensino superior, principalmente através do estudo do programa de mobilidade Erasmus. Analisamos a sua génese, evolução e concretização, em particular, na Universidade de Lisboa e nos estudantes em mobilidade no segundo semestre do ano de 2005-2006-
Formato: dc.format3194255 bytes-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Palavras-chave: dc.subjectEnsino superior-
Palavras-chave: dc.subjectMobilidade escolar-
Palavras-chave: dc.subjectIdentidade europeia-
Palavras-chave: dc.subjectIntegração europeia-
Palavras-chave: dc.subjectERASMUS-
Palavras-chave: dc.subjectEstudo de casos-
Palavras-chave: dc.subjectUnião Europeia-
Título: dc.titleA mobilidade de estudantes no espaço de ensino superior europeu como forma de construção de uma identidade europeia: estudo de caso da Universidade de Lisboa-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Aberto - Universidade Aberta (Portugal)

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