A questão das primeiras ocupações humanas do território português, no quadro europeu e cuircum-mediterrânico: história das investigações, situação actual, perspectivas futuras

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorRaposo, Luís-
Autor(es): dc.creatorCardoso, João Luís-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T17:05:09Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T17:05:09Z-
Data de envio: dc.date.issued2015-11-24-
Data de envio: dc.date.issued2015-11-24-
Data de envio: dc.date.issued2000-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10400.2/4634-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/10400.2/4634-
Descrição: dc.descriptionDesde os trabalhos de H. Breuil e G. Zbyszewski na década de 1940, tendo por finalidade o reconhecimento e caracterização das formações quaternárias do litoral da Estremadura portuguesa e da parte vestibular do vale do Tejo (BREUIL & ZBYSZEWSKI, 1942, 1945), que se considerava a existência de indústrias arcaicas no litoral português, descritas como «lusitanianas» (fácies particular do Acheulense dominado por seixos afeiçoados), cuja antiguidade poderia ascender até o Siciliano (ca. 900 000 anos a 1 M.A.). Durante os anos 70 e os inicíos da década seguinte, a retoma das investigações confirmou, e mesmo alargou, as observações precedentes. falou-se, nessa altura, da existência de um verdadeiro horizonte de seixos afeiçoados («pebble-culture»), culturalmente pré-acheulense e cronologicamente muito antigo, talvez calabriano (ca. 1,5 M. A.). estas ideias foram postas em causa, e mesmo rejeitadas por trabalhos de síntese realizados na segunda metade da década de 1980 e durante a década seguinte. Segundo esta perspectiva, nem os sítios portugueses, nem as respectivas colecções, constituiriam provas válidas da presença humana antes do Plistocénico Médio, a qual, culturalmente, corresponderia ao Acheulense. nesta comunicação, os autores apresentam uma sistematização dos argumentos defendidos por ambas as partes, reconhecendo a existência de observações pertinentes nos dois campos, as quais serão valorizadas numa perspectiva geográfica, cronológica e cultural alargada, na qual deverão ser integradas. A este respeito, sublinha-se que a confirmação recente de horizontes de ocupação humana do Plistocênico Inferior no sul e centro da Península Ibérica constitui justificação acrescida para o desenvolvimento dos trabalhos em Portugal, na procura de elementos estratigráficos, paleontológicos e culturais mais consistentes do que os actualmente disponíveis, consuzindo por outro lado à selecção de sítios que justifiquem escavações arqueológicas, para além dos locais mais promissores, de entre os já conhecidos.-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Palavras-chave: dc.subjectPré-acheulense-
Palavras-chave: dc.subjectPortugal-
Palavras-chave: dc.subjectEuropa-
Palavras-chave: dc.subjectRegião circum-mediterrânea-
Título: dc.titleA questão das primeiras ocupações humanas do território português, no quadro europeu e cuircum-mediterrânico: história das investigações, situação actual, perspectivas futuras-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Aberto - Universidade Aberta (Portugal)

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