A evasão no curso de licenciatura em matemática modalidade a distância do IFCE: um estudo comparativo

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorRodrigues, Andrea Maria Rocha-
Autor(es): dc.creatorAguiar, Gina Maria Porto-
Autor(es): dc.creatorAraújo, Ana Cláudia Ucha-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T17:00:37Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T17:00:37Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-03-07-
Data de envio: dc.date.issued2014-03-07-
Data de envio: dc.date.issued2013-12-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10400.2/2994-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/10400.2/2994-
Descrição: dc.descriptionA Educação a Distância (EAD) surge no Brasil no final do século XIX por meio de cursos profissionalizantes, oferecidos através de anúncios em jornais de grande circulação do Rio de Janeiro, realizados por correspondências. Porém, o ano de 1904 é o marco de referência oficial, pois ocorre a Instalação de Escolas Internacionais, instituição filiada a uma organização norte-americana, onde eram oferecidos cursos nos setores de comunicação e serviços, realizados, também, por correspondência. A evolução das tecnologias faz com que essa modalidade educacional seja oferecida por outros meios, tais como: via rádio em 1923; na década de 60, através da televisão; e a partir da década de 70, com o advento da internet, por computadores. Com as grandes mudanças nas formas de comunicação, ocorridas nos últimos tempos, fazendo o mundo mais globalizado, a educação a distância aparece cada vez mais no contexto das sociedades contemporâneas. De acordo com Belloni (2006) esta modalidade de educação surge como uma forma de atender às novas demandas educacionais decorrentes das mudanças causadas pela globalização, que não é apenas um fenômeno econômico, mas também um processo de transformação do espaço e do tempo. Conforme dados apresentados pelo o INEP/MEC no Resumo Técnico do Censo da Educação Superior de 2009, o número de instituições que ofertam ao menos um curso de graduação ou sequencial de formação específica passa de 1.180, em 2000, para 2.314, em 2009, um aumento de 96%. Porém, apesar do aumento das instituições que ofertam ao menos um curso de graduação ou sequencial de formação específica e dos milhares de alunos que estão matriculados nessa modalidade crescem, também, as taxas de evasão. Diante do exposto e com a finalidade de apurarmos alguns dados estatísticos em relação à evasão da turma do primeiro semestre do ano de 2007 do curso de Licenciatura em Matemática na modalidade a distância do IFCE foi realizada esta pesquisa. Comparamos os percentuais dos índices da turma do primeiro semestre do ano de 2008 do mesmo curso na modalidade presencial, para uma melhor percepção da evasão na modalidade a distância em relação à evasão da modalidade presencial. A metodologia consiste no levantamento de dados bibliográficos e pesquisas documentais, por meios de anuários, artigos, livros, revistas científicas e sites. Posteriormente, foi realizada a coleta de dados, de documentos e de informações sobre a evasão na supracitada instituição. Com o objetivo de verificar os índices de evasão no curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia do Ceará na modalidade a distância em relação à evasão do mesmo curso na modalidade presencial, foi realizada a presente investigação. A pesquisa foi realizada no período compreendido entre junho e setembro de 2012. Trata-se de um estudo de caso, além de uma pesquisa documental. Para a obtenção dos dados foram analisados relatórios e quadros estatísticos fornecidos pelo o sistema eletrônico utilizado pela a referida instituição, o acesso ao sistema foi realizado por intermédio de funcionários da instituição. Enfatizo que foi analisada a evasão da turma, sendo considerado como aluno evadido aquele que começa o curso e em algum momento desiste e ao retornar ao curso não é contabilizado como evadido. Podemos entender um pouco melhor a evasão segundo Utiyama e Borba (2003), como a saída definitiva do aluno de seu curso de origem, sem concluí-lo. Para Maia e Meireles (2005), a evasão consiste em alunos que não completam cursos ou programas de estudo, podendo ser considerada como evasão aqueles alunos que se matriculam e desistem antes mesmo de iniciar o curso. E Abbad, Carvalho e Zerbini (2005) dizem que a evasão refere-se à desistência definitiva do aluno em qualquer etapa do curso. Porém, é importante esclarecer, para cada pesquisa a evasão deve ser definida levando-se em consideração a categorização dos processos de entradas e saídas adotados pelo o pesquisador. Trata-se, também, de uma pesquisa quantitativa, por meio de estudo de casos, na qual foram coletados dados na própria instituição através do sistema acadêmico utilizado pela a coordenação dos cursos. As turmas analisadas foi a do primeiro semestre do ano de 2007 na modalidade a distância, que só foi registrada no sistema acadêmico em 2008.1, e a do primeiro semestre do ano de 2008 do campusFortaleza na modalidade presencial ambas do curso de Licenciatura em Matemática. Os autores que nortearam sobre a Educação a Distância foram: Lemgruber(2012), Lobo Neto(2001), João Mattar(2007), Moran (2012) e Rumble(2013). Com a presente pesquisa foi possível perceber que a EAD esta se expandindo, dando, assim, oportunidade a uma população que, antigamente, encontrava obstáculos para se aperfeiçoar. Porém os números relativos aos índices de evasão não são favoráveis, pois proporcionalmente ao crescimento de matrículas nessa modalidade cresce, também, a quantidade de alunos evadidos. O percentual de evasão de alunos das analisadas turmas quando comparados não se tornam tão discrepantes, sendo equiparáveis a 50% dos matriculados, logo, ao contrário do que se pensa, a evasão na modalidade a distância, em alguns cursos, não é maior do que na modalidade presencial, são praticamente as mesmas. Porém, a porcentagem de concludentes no ensino a distância, representada por 33,68%, é superior a apresentada pela a turma do ensino presencial, representada por 2,63%, o que faz com que ocorra, também, discrepância entre as taxas de remanescentes. Não obstante, a presente pesquisa não é suficiente para diagnosticar a evasão no curso, uma vez que não apresenta os motivos e as possíveis formas de contenção. Sendo, portanto, necessário a realização de novas pesquisas, a fim de apresentarmos medidas eficazes para reduzir o percentual apresentado.-
Descrição: dc.descriptionUniversidade Aberta; Pavilhão do Conhecimento; LEAD-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Aberta-
Publicador: dc.publisherLE@D-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Palavras-chave: dc.subjectEnsino a distância-
Palavras-chave: dc.subjectEnsino das matemáticas-
Palavras-chave: dc.subjectLicenciatura-
Palavras-chave: dc.subjectEstudos comparados-
Palavras-chave: dc.subjectEstudo de casos-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil-
Palavras-chave: dc.subjectIII Colóquio Luso-Brasileiro de Educação a Distância e Elearning-
Título: dc.titleA evasão no curso de licenciatura em matemática modalidade a distância do IFCE: um estudo comparativo-
Tipo de arquivo: dc.typeaula digital-
Aparece nas coleções:Repositório Aberto - Universidade Aberta (Portugal)

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