Sobre o ethos na educação: dialogando com Kohlberg, Habermas e Boaventura de Sousa Santos

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Autor(es): dc.creatorTeixeira, Leônia Cavalcante-
Autor(es): dc.creatorRamos, Natália-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:14:05Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:14:05Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-04-29-
Data de envio: dc.date.issued2024-04-29-
Data de envio: dc.date.issued2011-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10400.2/16003-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://doi.org/10.14195/1647-8614_45-1_8-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/10400.2/16003-
Descrição: dc.descriptionO momento civilizatório atual define-se como de crise epistémica, antropológica, ontológica e ética. Ratificando o espaço educacional como locus privilegiado de constituição de subjetividades, este estudo centra-se sobre as conceções de Kohlberg, Habermas e Boaventura de Sousa Santos. As articulações entre filosofia, sociologia e educação iluminam a escola como território de construção subjetiva pela via da interdisciplinaridade. Habermas, em diálogo com a teoria kohlberguiana do julgamento moral, questiona o tecnicismo ao retomar uma ética iluminista cosmopolita emancipatória. Baseando-se na consideração da atualidade como momento de transição paradigmática, Santos posiciona-se contra as perspetivas iluministas antropológica, epistêmica e ética, propondo cartografias da experiência subjetiva que conduzam à emancipação por um ethos que se norteie pelo senso comum solidário. A discussão entre os autores dar-se-á considerando as relações entre ética e subjetividade no campo da educação, privilegiando os lugares do ensino-aprendizagem e do educador na instituição escolar. Mesmo a partir de perspetivas teóricas distintas, Habermas, apoiando-se em Kohlberg, e Santos afirmam-se como solidários à ideia de movimento, de emancipação e de resistência sociais, vislumbrando espaços de acolhimento da estranheza e pluralidade que caracterizam o alteritário, inclusive aí situando possibilidades de mudanças. Ao reivindicar-se um ethos para a educação, insiste-se na instituição educacional como locus forjador de subjetividades, acolhedor das diversidades, pluralidades, interculturalidades e vicissitudes humanas, da heterogeneidade, da singularidade, da diferença, da ambivalência, da contradição e do paradoxo que marcam o sujeito que, de modo algum, se reduz ao racional, ao biológico e ao homogéneo. Há que acolher uma mudança paradigmática no campo da educação, tanto epistemológica quanto metodológica, onde profissionais, familiares, alunos e sociedade em geral possam construir modelos de pertença do diferente, da diversidade e da complexidade na rede social e educacional.-
Descrição: dc.descriptioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherFPCE, Universidade de Coimbra-
Relação: dc.relationhttps://impactum-journals.uc.pt/rppedagogia/article/view/1647-8614_45-1_8-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Palavras-chave: dc.subjectInterdisciplinaridade-
Palavras-chave: dc.subjectSubjetividade-
Palavras-chave: dc.subjectAlteridade-
Palavras-chave: dc.subjectÉtica-
Palavras-chave: dc.subjectFilosofia-
Palavras-chave: dc.subjectInterculturalidade-
Palavras-chave: dc.subjectSociologia-
Título: dc.titleSobre o ethos na educação: dialogando com Kohlberg, Habermas e Boaventura de Sousa Santos-
Aparece nas coleções:Repositório Aberto - Universidade Aberta (Portugal)

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