Atenção: Todas as denúncias são sigilosas e sua identidade será preservada.
Os campos nome e e-mail são de preenchimento opcional
Metadados | Descrição | Idioma |
---|---|---|
Autor(es): dc.creator | Gonçalves, Luís Carlos Pimenta | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2019-08-21T16:55:21Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2019-08-21T16:55:21Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2010-08-04 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2010-08-04 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2002 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | http://hdl.handle.net/10400.2/1547 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/10400.2/1547 | - |
Descrição: dc.description | No capítulo «Guanabara» de Tristes Tropiques, sobre a implantação e desagregação de uma colónia francesa no Brasil em meados do século XVI, matéria das obras que examinaremos, Claude Lévi-Strauss conta que ao visitar a Baía do Rio de Janeiro levava no bolso «Jean de Léry, breviário do etnólogo»[1]. Segundo o autor esse episódio da colónia da francesa daria para um romance ou um filme[2]. Numa entrevista, afirmava ainda que o relato de Léry era «uma grande obra literária»[3]. Desde então, dois romances franceses vieram satisfazer esse desejo de uma ficção baseada na história da colónia francesa, como adiante veremos. A nossa intervenção centrar-se-á nos discursos que até certo ponto legitimam, nolens volens, a prática antropofágica dos índios do Brasil no século XVI. Prática essa que tem duas interpretações: a primeira, assimila o canibalismo a uma vingança suprema; a segunda, considera o acto como a expressão de uma necessidade alimentar. Se no século XVI, o canibal aparece legitimado como seguidor de um ritual arcaico, no século XVIII, a sua figura é descrita por um Daniel Defoe como a expressão de um bestial apetite de que é salva a personagem de Sexta-feira. Tentarei nesta comunicação evocar, em primeiro lugar, como os quinhentistas franceses, André Thevet, Jean de Léry e Michel de Montaigne, relataram a antropofagia dos índios do Brasil. Em segundo lugar, analisarei como este fenómeno aparece também retratado em dois ficcionistas do século XX: Gilbert Pastor e Jean-Christophe Ruffin, cujo romance Rouge Brésil ganhou redobrada projecção ao receber em 2001 o prémio Goncourt (romance aliás já traduzido em Português). | - |
Idioma: dc.language | pt_BR | - |
Publicador: dc.publisher | Universidade Aberta | - |
Direitos: dc.rights | openAccess | - |
Palavras-chave: dc.subject | História | - |
Palavras-chave: dc.subject | Antropologia | - |
Palavras-chave: dc.subject | Análise do discurso | - |
Palavras-chave: dc.subject | Indios | - |
Palavras-chave: dc.subject | Brasil | - |
Palavras-chave: dc.subject | Século XVI | - |
Título: dc.title | Como era gostoso o meu índio, discursos legitimadores franceses do séc. XVI sobre o índio canibal | - |
Tipo de arquivo: dc.type | aula digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Aberto - Universidade Aberta (Portugal) |
O Portal eduCAPES é oferecido ao usuário, condicionado à aceitação dos termos, condições e avisos contidos aqui e sem modificações. A CAPES poderá modificar o conteúdo ou formato deste site ou acabar com a sua operação ou suas ferramentas a seu critério único e sem aviso prévio. Ao acessar este portal, você, usuário pessoa física ou jurídica, se declara compreender e aceitar as condições aqui estabelecidas, da seguinte forma: