Eugénio de Andrade : uma proposta de plenitude

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Autor(es): dc.contributorVila Maior, Dionísio-
Autor(es): dc.creatorCordeiro, Maria de Fátima Santos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T16:55:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T16:55:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2010-07-26-
Data de envio: dc.date.issued2010-07-26-
Data de envio: dc.date.issued2010-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10400.2/1536-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/10400.2/1536-
Descrição: dc.descriptionDissertação de Mestrado em Estudos Portugueses Multidisciplinares apresentada à Universidade Aberta-
Descrição: dc.descriptionA presente dissertação tem por base o estudo dos textos em poesia e prosa de Eugénio de Andrade, incidindo especificamente na análise de Lugares do Lume de 1998. Os textos em prosa Afluentes do Silêncio, Rosto Precário e À Sombra da Memória contribuem para configurar temas cruciais: a vivência do poeta face à sua criação poética assim como o seu sentir face à escrita de outros poetas, à criação noutros domínios das artes e às influências que colheu para a sua poesia. Estes textos em prosa determinam também o desenhar de um percurso possível para o nascimento da escrita de Eugénio de Andrade e do encontro com a sua voz poética, ou seja, a descoberta da sua forma única e irrepetível de fazer poesia. Subjacente a este aspecto particular da escrita eugeniana, a sua voz, encontra-se a Plenitude desempenhando o papel de elemento agregador de toda a sua poesia e o lugar, ou posição, para a qual a sua escrita poética tende e onde se quer definir. A Plenitude vista no seu domínio de ambiguidade é algo que, após a leitura da poesia eugeniana, pode surgir como possível, palpável, material. E se é palpável ou material é porque pode ser real. E se é real é porque deixa as suas marcas no poema, em superfície ou profundidade, marcas que este trabalho tenta identificar e revelar. Por isso, é dada particular atenção à forma como o sujeito se manifesta: um sujeito presente, evidente ou discreto, que se concretiza como múltiplo, tendendo sempre à reunião das suas partes constituintes, assumindo um corpo inteiro ou fragmentado, ou seja, um sujeito que se quer completar, unificar, que deseja alcançar a Plenitude. São, de igual modo, colocadas em perspectiva as múltiplas manifestações do corpo (percepções e sensações, conjugando razão e emoção, real e imaginário, inocência e experiência, em suma, um corpo pensante e desejante), quer nos contactos realizados com a natureza, consigo próprio, quer com os outros, manifestações que actuam de forma a revelar ou a alcançar a Plenitude. Assim, em determinados momentos da escrita poética de Eugénio de Andrade a Plenitude cumpre-se inteiramente, e noutros concretiza-se de forma menos óbvia, menos completa. Em ambos os casos a Plenitude desvanece-se devido às suas propriedades de impermanência e transitoriedade, permitindo à poesia um renovar constante sempre na procura da sua expressão máxima.-
Descrição: dc.descriptionThe present study sets his base on the poetic and prose writings of Eugénio de Andrade, focusing primarily on the analysis of Lugares do Lume de 1998. The prose texts Afluentes do Silêncio, Rosto Precário e À Sombra da Memória greatly contributed to configurate some crucial themes: the poet’s living of his own poetic creation, his feelings towards other poet’s writings and art creation in other domains, as well as the influences he gathered to his own poetry. These texts also determined the drawing of a conceivable path to the birth of Eugénio de Andrade’s writing and the meeting with his poetic voice, the discovery of his unique and beyond repetition way of making poetry. Underlying this particular aspect of the eugenian writing - his voice – something tries to arise, being what we can call Plenitude, which is working as an assembling element of all his poetry, and towards whom his poetic writing tends and where it wants to define itself. Plenitude seen in its domain of ambiguity is something that, after reading eugenian poetry, comes to us as possible, touchable, material. And if it is touchable or material is because it can be real. And if it is real is because its marks can be found in the poem, on the surface or at deep level, the marks we try to identify and reveal in this work. That is why it is paid particular attention to the way in which the poetic subject expresses: a subject always present, evident or discreet, who concretise itself as multiple, tending to reunite his constitutive parts, assuming a body, whole or fragmented, a subject who wants to complete, to unify itself, who desires to attain Plenitude. It is considered that the multiple body manifestations (perceptions, sensations, conjugating reason and emotion, real e imaginary) assumed in the contacts produced with nature, with itself and others act in a way to reveal or grasp Plenitude, although this body never stops to be a thinking, and, desiring one. So, Plenitude accomplishes itself entirely in given moments of Eugénio de Andrade’s poetic writing, or concretises itself in a less obvious or complete fashion. In both cases Plenitude fades out due to its properties of impermanence and transitoriness, allowing poetry to constantly renovate itself, always looking for its ultimate expression.-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Palavras-chave: dc.subjectAndrade, Eugénio de, pseud.-
Palavras-chave: dc.subjectSéculo XX-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura portuguesa-
Palavras-chave: dc.subjectPoesia-
Palavras-chave: dc.subjectPoética-
Palavras-chave: dc.subjectPortuguese literature-
Palavras-chave: dc.subjectPoetry-
Palavras-chave: dc.subjectPlenitude-
Título: dc.titleEugénio de Andrade : uma proposta de plenitude-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Aberto - Universidade Aberta (Portugal)

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