Combate à desigualdade dos sexos face aos trabalho : impacto do número de mulheres no poder nas empresas dos Estados Membros da União Europeia

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Autor(es): dc.contributorReis, Felipa Lopes dos-
Autor(es): dc.creatorTorcato, Sílvia Mota-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T16:54:52Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T16:54:52Z-
Data de envio: dc.date.issued2010-05-20-
Data de envio: dc.date.issued2010-05-20-
Data de envio: dc.date.issued2009-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10400.2/1476-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/10400.2/1476-
Descrição: dc.descriptionDissertação de Mestrado em Gestão/MBA na Área Científica de Gestão de Recursos Humanos apresentada à Universidade Aberta-
Descrição: dc.descriptionAs políticas de Recursos Humanos podem-se definir como o conjunto de normas de conduta adoptadas por uma empresa que regem a sua relação com os seus colaboradores. Diversos estudos do género indicam que as mulheres têm uma forma de actuar, comportar e gerir diferente da dos homens. Tendem a ser menos propensas ao risco e a centrar-se mais sobre uma perspectiva a longo prazo. Uma proporção maior de gestores do sexo feminino parece equilibrar o comportamento mais propenso ao risco do seus colegas masculinos. Um estudo recente (Michel Ferrary (2009)) mostra que quanto maior é o número de mulheres que uma companhia tem na sua administração menor é a queda do valor das suas acções. Na União Europeia, a igualdade entre os homens e as mulheres no emprego é um dos princípios fundamentais inscrito no Tratado das Comunidades Europeias (Artigo 2 e Artigo 3) que deve ser integrado, como valor chave, em todas as políticas comunitárias. Este princípio está também no centro da agenda europeia para o emprego, crescimento e maior coesão social. O desenvolvimento sustentável da UE impõe o cumprimento do princípio da igualdade entre as mulheres e os homens. Aumentar o número de gestores do sexo feminino é tanto um assunto de responsabilidade social como de desempenho empresarial. As políticas sociais empresariais tais como a diminuição da discriminação, não são normalmente associadas ao desempenho empresarial. Desta forma, e como objectivo desta pesquisa, pretendeu-se verificar se a diversidade do género suporta a eficiência da gestão, influenciando positivamente o desempenho de um país através da análise do coeficiente de correlação entre essas duas variáveis. Desta forma, os dados necessários foram obtidos mediante uma recolha efectuada das publicações do Eurostat, dos documentos de 5/138 trabalho da Comissão Europeia e dos inquéritos realizados às forças de trabalho pela UE. Em seguida, foram aplicados os testes de determinação e de correlação para se apurar a existência ou não de relação entre as variáveis em estudo. O presente estudo demonstrou que a igualdade do género no processo decisório não foi ainda conseguida. Nenhum dos vinte e sete estados da UE apresenta uma taxa superior a 50% e somente um terço apresenta taxas superiores a 30%. Consequentemente, não foi possível estabelecer uma relação clara e inequívoca entre o PNB per capita e a percentagem de mulheres à frente dos negócios. Conforme demonstrado ao longo deste trabalho, a igualdade jurídica não conduz automaticamente à igualdade de facto. O estudo pretende desta forma promover a consciencialização do actual subaproveitamento do potencial das mulheres, para que se possam fomentar as iniciativas e acções para agir com vista a alcançar uma representação, entre as mulheres e os homens nas tomadas de decisão, que se possa considerar equilibrada.-
Descrição: dc.descriptionHuman resources policies can be defined as a set of behaviour norms adopted by a company that rules the relation with its staff. Several gender studies have pointed out that women act; behave and manage differently from men. They tend to be more risk-averse and to focus more on a long-term perspective. A larger proportion of female managers appears to balance the risk-taking behaviour of their male colleagues. A recent study (Michel Ferrary (2009)) pointed out that the more women there were in a company's management, the less the share price fell in 2008. Gender diversity supports managerial efficiency by creating a more diverse culture and favouring the exploration of different business opportunities. At the European level, job equality between men and women are one of the basic principles foreseen in the EU Treaty (Article 2 and 3) and a key value in all the EU policies. This principle is also in the center of the European agenda for the job, growth and greater social cohesion. The sustainable development of the UE imposes the fulfilment of the principle of the equality between the women and the men. Increasing the number of female managers is both an issue of corporate social responsibility and business performance. Usually, socially oriented managerial practices such as reducing discrimination are not associated to business goals. The objective of this research is to verify if the diversity of gender supports the efficiency of the management and has a positive impact in the performance of the EU Member States. This way, the data used was collected from Eurostat publications and working documents of the Commission. Correlation tests were used to establish whether there is or not a relation between the variables identified. The present study showed that the gender equality in Business decision process has not yet been obtained. None of the twenty seven 7/138 EU Member States presents rates close or superior to 50% and only a third of the Member States presents rates superior to 30%. Thus, it was not possible to establish a clear relation between the PNB per capita of the EU Member States and the percentage of women lieder of businesses. Legal equal rights do not necessarily lead, as demonstrated in the present study, to gender equality in fact. The purpose of this paper is to promote the awareness of the underuse of womens potential, in order to promote initiatives and actions that aim to reach a percentage between women and men in business decision process that can be considered as balanced.-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Palavras-chave: dc.subjectEstados membros-
Palavras-chave: dc.subjectMulheres-
Palavras-chave: dc.subjectEmprego das mulheres-
Palavras-chave: dc.subjectEmpresas-
Palavras-chave: dc.subjectGestão-
Palavras-chave: dc.subjectRecursos humanos-
Palavras-chave: dc.subjectLiderança-
Palavras-chave: dc.subjectGénero-
Palavras-chave: dc.subjectDiscriminação sexual-
Palavras-chave: dc.subjectIgualdade de oportunidades-
Palavras-chave: dc.subjectUnião Europeia-
Palavras-chave: dc.subjectHuman resources-
Palavras-chave: dc.subjectGender-
Palavras-chave: dc.subjectPower-
Palavras-chave: dc.subjectPNB-
Palavras-chave: dc.subjectEquality-
Título: dc.titleCombate à desigualdade dos sexos face aos trabalho : impacto do número de mulheres no poder nas empresas dos Estados Membros da União Europeia-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Aberto - Universidade Aberta (Portugal)

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