"Quem fala assim não é gago nem gaga”: a crónica humorística na aula de língua portuguesa: perspetivas didáticas

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorSeara, Isabel-
Autor(es): dc.creatorSoares, Liliana-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-22T11:49:21Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-22T11:49:21Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-12-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-12-
Data de envio: dc.date.issued2020-09-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10400.2/12714-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/10400.2/12714-
Descrição: dc.descriptionPartindo da definição do género ‘crónica’ e das suas especificidades linguístico-textuais, pretende-se mostrar como este género breve, quotidiano, descomprometido se pode revelar de extrema importância na aprendizagem do português língua estrangeira (PLE). Neste estudo exploratório proceder-se-á à analise retórico-discursiva de uma crónica do humorista portuguesa Ricardo Araújo Pereira, baseada em conceitos de teoria literária, retórica e análise do discurso, nomeadamente para realçar a escolha de argumentos ao serviço da crítica. Privilegiar-se-á na abordagem desta crónica humorística a análise das estratégias ao serviço da ironia e do humor. Assumindo que a ironia é uma estratégia linguístico-discursiva complexa e que a interpretação de um enunciado irónico ativa forçosamente conhecimentos contextuais para a sua descodificação, pretende-se compreender a construção do efeito cómico que decorre da leitura do texto. Visa-se, assim, a provocação da consciência, com uma intenção crítica, por vezes usada como instrumento de sarcasmo, até se manifestar linguisticamente através do questionamento e do dialogismo, apelando à interpretação pelo leitor. Numa perspetiva pragmática, a ironia, subjacente à crónica, em análise viola a máxima da qualidade de GRICE (1975), dado que se realiza através de enunciados com sentido distinto do transmitido, em ausência de verdade ou sinceridade. O humor que subjaz à crónica é analisado como estratégia lúdica que recorre conscientemente à ridicularização do emprego repetido da designação de género. A crónica humorística perpetua o objetivo crítico e serve-se da ironia e do humor, articulando a ridicularização dos falantes que persistem neste exercício da linguagem. Num segundo momento deste estudo, pretende-se, partindo das análises linguístico-discursivas efetuadas, evidenciar a potencialidade didática desta crónica numa aula de PLE, na medida em que esta narrativa curta, que aborda questões controversas da atualidade da sociedade portuguesa e que provoca o riso, cativa facilmente para a leitura e, a partir desta, poder-se-ão abordar vários conteúdos nomeadamente gramaticais, retórico-estilísticos, ou ainda socioculturais.-
Descrição: dc.descriptioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherInstituto Politécnico de Macau e Instituto Português do Oriente-
Relação: dc.relationhttps://www.researchgate.net/publication/356592933_Quem_fala_assim_nao_e_gago_nem_gaga_A_cronica_humoristica_na_aula_de_lingua_portuguesa_Perspectivas_didaticas-
Palavras-chave: dc.subjectCrónica-
Palavras-chave: dc.subjectIronia-
Palavras-chave: dc.subjectHumor-
Palavras-chave: dc.subjectAnálise do discurso-
Palavras-chave: dc.subjectProposta didática-
Título: dc.title"Quem fala assim não é gago nem gaga”: a crónica humorística na aula de língua portuguesa: perspetivas didáticas-
Aparece nas coleções:Repositório Aberto - Universidade Aberta (Portugal)

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