"O socorro aos desgraçados": medidas de mitigação e de auxílio aos náufragos ao largo da costa portuguesa no século XIX

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorCanhota, Tiago-
Autor(es): dc.creatorPereira, Olegário Nelson Azevedo-
Autor(es): dc.creatorBastos, Rosário-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-02-15T14:10:48Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-02-15T14:10:48Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-12-21-
Data de envio: dc.date.issued2021-12-21-
Data de envio: dc.date.issued2020-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10400.2/11534-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/10400.2/11534-
Descrição: dc.descriptionA navegação marítima foi sempre um campo demasiadamente fértil para a ceifa de vidas, inspirando o temor e colocando em sentido todos aqueles que se fizessem ao oceano. A cada vez maior velocidade, tonelagem e utilização de embarcações, não ficou, porém, isenta de novas perigosidades. Nesse sentido, não foi apenas necessário repensar e refazerem­se os acessos tais como barras e portos, mas também melhorar a sinalização dos obstáculos naturais construindo e aperfeiçoando­se as técnicas de iluminação farolar, que no caso português foi sobretudo estudado e realizado através do Plano de Alumiamento Marítimo (1866), da Comissão de Faróis e Balizas (1881) e do Plano Geral de Alumiamento e Balizagem das Costas Marítimas e Portos do Continente e Ilhas Adjacentes (1883). A primeira tentativa conhecida para se concretizar uma estrutura organizada para o socorro aos náufragos teve lugar na cidade do Porto, em 1828, através da criação da Real Casa d`Asylo aos Naufragados, construindose para o efeito um edifício de raiz devidamente apetrechado de recursos materiais e humanos, mas que teria uma existência efémera de apenas 7 anos. A esta, seguiu­se a criação da Sociedade Geral dos Náufragos, no ano de 1835, agora em Lisboa. O naufrágio do vapor «Porto» trouxe para o domínio público a questão dos naufrágios, tomando o governo nos dias imediatos providências, nomeadamente a possibilidade de deslocação do porto da cidade mais para Norte e o auxílio aos náufragos, vindo esta última a ganhar forma na Real Sociedade Humanitária em 1852. Três anos mais tarde é criada a Companhia de Socorros a Náufragos em Lisboa. Por fim, foi criado em 1892 o Instituto de Socorros a Náufragos, a que mais tarde se acrescentou a designação de «Real» e que teve como impulsionadora e presidente honorária a rainha D. Amélia.-
Descrição: dc.descriptionThe maritime navigation has always been an overly fertile field for life loss, inspiring fear and putting all those who went to the ocean on alert. The increasing use of larger vessels, with more tonnage and faster, was not, however, exempt from new dangers. In this sense, it was not only necessary to rethink and redo the accesses such as bars and harbours. It was also necessary to improve the signalling of natural obstacles by building and perfecting the lighthouse techniques, as well as helping maritime accidents and their victims, which in the Portuguese case was mainly studied and carried out through the Plan Maritime Lighting (1866), the Lighthouses and Beacons Commission (1881) and the General Plan for the Lighting and Beaconing of the Maritime Coasts and Ports of the Mainland and Adjacent Islands (1883), although a large part of them had only started / finished in the twentieth century. The first known attempt to materialize an organized rescue structures of the castaways took place in the city of Porto in 1828, through the creation of the Real Casa d`Asylo aos Naufragados. Building, for this purpose, with the necessary equipment material and human resources, this institution had an ephemeral existence of only 7 years, following the creation of the Sociedade Geral dos Náufragos, in 1835, in Lisbon. The sinking of the steamship «Porto» brought to public domain the shipwrecks issues, taking the government in the immediate days, some measures, namely the possibility of moving the port of the city further north and aid to the shipwrecked, the latter taking shape at the Real Sociedade Humanitária in 1852. Three years later, the Companhia de Socorros a Náufragos was created in Lisbon. Finally, the Instituto de Socorros a Náufragos was created in 1892, to which later the name of “Royal” was added and which had Queen D. Amélia as its promoter and honorary president.-
Descrição: dc.descriptioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUERJ-
Relação: dc.relationhttps://www.redebraspor.org/livros/2021/Braspor%202021%20Artigo%2016.pdf-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Palavras-chave: dc.subjectLitoral português-
Palavras-chave: dc.subjectNaufrágios-
Palavras-chave: dc.subjectNavegação-
Palavras-chave: dc.subjectInstituto de Socorros a Náufragos-
Palavras-chave: dc.subjectPortuguese coast-
Palavras-chave: dc.subjectShipwrecks-
Palavras-chave: dc.subjectNavigation-
Palavras-chave: dc.subjectShipwrecked Relief Institute-
Título: dc.title"O socorro aos desgraçados": medidas de mitigação e de auxílio aos náufragos ao largo da costa portuguesa no século XIX-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Aberto - Universidade Aberta (Portugal)

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