O CORTA-JACA E A PRIMEIRA REPÚBLICA: MÚSICA POPULAR E ENSINO DE HISTÓRIA

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual de Mato Grosso do Sulpt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorLEMES, ALINE RAFAELA PORTÍLIO-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-05-23T18:35:33Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-05-23T18:35:33Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-
identificador: dc.identifier.otherO CORTA-JACA E A PRIMEIRA REPÚBLICA: MÚSICA POPULAR E ENSINO DE HISTÓRIApt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/984036-
Resumo: dc.description.abstractA pesquisa propõe refletir sobre as contribuições da música popular como fonte para a pesquisa e o ensino sobre o Rio de Janeiro da Belle Époque. Por um lado, observa-se que a música se constitui como uma linguagem potente para a aprendizagem histórica. Por outro lado, pode contribuir para uma compreensão polifônica sobre a atuação popular no início da República. A investigação terá como foco a trajetória do Gaúcho, tango brasileiro popularmente conhecido como o Corta-jaca, composto por Chiquinha Gonzaga para finalizar o terceiro ato da opereta burlesca Zizinha Maxixe, em 1895. A composição transitou pelos teatros, carnavais, chopesberrantes e sociedades dançantes da época com sucesso, mas gerou polêmica ao adentrar o Palácio do Catete pelas mãos da então primeira-dama Nair de Teffé, que executou a peça ao violão em uma recepção presidencial em 26 de agosto de 1914. Seus detratores consideraram a música “imoral”, “grosseira”, “lasciva”, “chula” e “selvagem”. O fato de se tratar de um gênero musical e dançante de origem afro-brasileira, marcado por síncopes e por requebros, indica que os juízos de valor emitidos a respeito do Corta-jaca carregam em si questões relativas a raça, gênero e projetos de nação, em um contexto marcado pela difusão do ideário cientificista e seus projetos higienistas. Entusiastas da música popular, no entanto, valorizaram o tango brasileiro e seus correlatos (maxixe, choro, fado, etc.) justamente por serem gêneros musicais populares, portanto, portadores de nacionalidade. A trajetória de Chiquinha Gonzaga e os debates em torno da utilização de ritmos afro-brasileiros, do teor nacional e popular de sua obra são pontos estratégicos para se pensar a construção da nação brasileira e suas fissuras. Para investigar as questões acima delineadas será analisada a partitura do Gaúcho que, apesar das limitações de registro gráfico, nos permite obter informações a respeito da melodia, do ritmo e da tonalidade. Por meio da ferramenta de busca da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional será realizado um levantamento sobre Chiquinha Gonzaga e sobre o “corta-jaca”, objetivando caracterizar os jogos de força que atuaram na construção da música popular entre o final do século XIX e o início do século XX. Por fim, propõe-se uma série de quatro oficinas pedagógicas sobre “Música e História”, que podem ser trabalhadas de forma isolada ou articuladas pelos professores e professoras em sala de aula.pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectPrimeira República; música e ensino de história; Corta-jaca; Chiquinha Gonzaga; nacionalidade.pt_BR
Título: dc.titleO CORTA-JACA E A PRIMEIRA REPÚBLICA: MÚSICA POPULAR E ENSINO DE HISTÓRIApt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensino de Históriapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Textos


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons