PREVALÊNCIA DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS: IMPACTOS SAZONAIS E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

Abstract

A prevalência de doenças respiratórias entre populações pediátricas constitui uma preocupação substancial de saúde pública, moldada por suscetibilidades biológicas inerentes e determinantes ambientais. As variações temporais exercem uma influência crítica na ocorrência e intensidade dessas doenças. Material e métodos: Neste estudo, foi feito uma análise da literatura recente sobre doenças respiratórias em crianças, com enfoque em fatores sazonais, impactos ambientais e estratégias de prevenção, como vacinação, higiene e controle da poluição do ar interno. Resultados e discussão: As doenças respiratórias, como Influenza, Bronquiolite e Asma, demonstraram maior incidência em períodos de baixa temperatura e alta umidade. Nos meses frios, o aumento da transmissão viral foi relacionado à maior permanência em ambientes fechados. Por outro lado, em países de clima tropical, períodos chuvosos elevaram os riscos devido a fatores relacionados à umidade e exposição ao mofo. Vacinas, práticas de higiene e melhorias na ventilação em ambientes internos demonstraram redução significativa de casos graves. A sazonalidade possui um impacto direto na dinâmica das doenças respiratórias. É imprescindível que medidas como campanhas de conscientização, vacinação e redução da poluição do ar interno sejam adotadas e propagadas. Por outro lado, a implementação dessas estratégias é limitado por barreiras socioeconômicas. Conclusão: Os impactos sazonais e a adoção de medidas preventivas são fundamentais a fim de reduzir a prevalência de doenças respiratórias em crianças, permitindo uma melhoria da qualidade de vida das mesmas.