COMPARTILHANDO COMPARTILHANDO COMPARTILHANDO PRÁTICAS PRÁTICAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PEDAGÓGICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS

Abstract

Esse estudo está vinculado à linha de pesquisa Práticas e processos formativos de educadores para educação inclusiva, do Programa de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva, da Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologias, Câmpus de Presidente Prudente e aborda a formação de professores no campo da educação inclusiva, no município de São Paulo, mais precisamente na área de abrangência geográfica da Diretoria Regional de Educação de São Miguel Paulista. Neste estudo são apresentados os desafios existentes e as inovações evidenciadas em metodologias junto aos estudantes e nos processos formativos, as problemáticas interdependentes e conectadas no campo educacional destacaram a importância de compreender, analisar e discutir as políticas públicas para a formação de professores, em especial, os professores dos anos finais, além dos resultados alcançados com estas ações, na perspectiva inclusiva, com foco na área da deficiência intelectual. A coleta de dados se deu por meio da participação de 16 professores de cinco escolas do município, que atuam em salas onde estão matriculados estudantes com deficiência intelectual, nos Anos Finais do Ensino Fundamental. A metodologia adotada por esta pesquisa é de abordagem qualitativa, por meio de análise dos documentos produzidos pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, entre os anos de 2018 a 2021, o instrumento foi um questionário do tipo Google Forms e três encontros pedagógicos com os participantes da pesquisa. A análise dos dados foi realizada considerando dois eixos analíticos: sendo o eixo 1 sobre o impacto da formação nas práticas pedagógicas dos professores; e o eixo 2 sobre aspectos contidos nos documentos. Evidenciase por meio dos resultados que os professores reconhecem a importância dos estudos durante a formação continuada e que nesse espaço são discutidos temas que vão ao encontro da resolução de desafios do cotidiano da sala de aula. Porém, apontam que, em alguns momentos, essas ações formativas não mantêm seu foco central, pois as discussões sobre a prática docente se revertem em queixas sobre as dificuldades que se arrastam ao longo de anos, tais como a indisciplina de estudantes, a não participação das famílias e alegação sobre o despreparo de professores para o atendimento de estudantes com deficiência.