Evolução nas ligas utilizadas na fabricação dos instrumentos endodônticos

Abstract

O êxito na realização de um tratamento endodôntico consiste na retirada dos tecidos inflamados e/ou infectados do elemento dentário, e de adequadas desinfeção e obturação dos canais radiculares, utilizando métodos apropriados para o preparo mecânico-químico. O objetivo do trabalho foi realizar uma revisão de literatura em artigo científicos para conhecimento dos vários grupos de limas endodônticas e os seus diversos matérias e a formas de fabricação ao longo dos anos. Para o levantamento dos artigos científicos realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados PUBMED e Scielo. Os critérios de inclusão defi nidos para a seleção dos artigos foram: Artigos publicados a partir do ano 2000, nas línguas portuguesa e inglesa, artigos na íntegra que retratassem a temática das ligas utilizadas nas fabricações das limas endodônticas. Os critérios de exclusão foram artigos de revisão, e os artigos que não atendiam o objetivo do trabalho. Na pesquisa foram encontrados um total de 41 artigos nas bases de dados. Foi realizado uma avaliação por três revisores e após leitura dos artigos, foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. Na década de 90, as limas foram fabricadas com material de aço inoxidável e padronizadas de acordo com a norma ISO (Organização Internacional de Normalização), contendo calibre da ponta discriminado no cabo através de cores estabelecidas. A introdução das ligas NiTi e a subsequente automação preparo mecânico foram os primeiros para uma nova era na endodôntica. O desenvolvimento de instrumentos capazes de realizar um preparo de canal radicular mais anatomicamente previsível, alcançável em menos tempo e com maior conforto para dentina e paciente. Em busca da melhoria da qualidade e segurança da instrumentação endodôntica, e crescente os estudos por ligas metálicas biocompatível, que apresente elevada resistência à corrosão, ductilidade e possua efeito de memória de forma e superelasticidade.