Últimos dias: Poesia e Restauração

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Autor(es): dc.contributorEditora Inovarpt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorSilva, Renan Apolônio de Sá-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-01-29T23:43:22Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-01-29T23:43:22Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-05-03-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.editorainovar.com.br/omp/index.php/inovar/catalog/book/536-
identificador: dc.identifier.otherÚltimos dias: Poesia e Restauraçãopt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/741783-
Resumo: dc.description.abstractEscrever estes poemas, pouco criativamente chamados de “Últimos dias”, foi um grande prazer, movido por grandes doses de emoção e responsabilidade. Amo ler, e amo ler o que os santos dos últimos dias, do passado e do presente, escrevem, e acho que seria um pouco egoísta da minha parte apenas lê-los sem contribuir em nada com esse grande movimento cultural e literário que está em pleno crescimento, entre os santos de toda a América, vivam ou não neste continente de promissão. O Senhor disse que “Sião florescerá e a glória do Senhor estará sobre ela” (D&C 64:41). Este livro não é Sião. Mas traz a mensagem de que Sião é real. E todos nós somos parte dessa nação poderosa e escolhida do Senhor nos últimos dias. Por isso, segui o conselho de Rainer Maria Rilke, e me perguntei “Preciso mesmo escrever?” – e eu disse “Preciso!”. Quem ler vai perceber que cada poema é antecedido por uma passagem das escrituras utilizadas pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Em alguns casos, a escritura e o poema se relacionam diretamente, mas nem sempre isso ocorre. Escolhi essas escrituras pensando no leitor, e não nos poemas, nem nos temas que pretendia abordar na obra. Pensei em meus amigos, da Associação Brasileira de Escritores Santos dos Últimos Dias. Pensei nas pessoas simples e devotas que temos entre os santos do Brasil. Pensei em você, que lê esta mensagem. Os poemas, por outro lado, foram escritos para expressar ou retratar ideias, momentos e conceitos da Restauração, e seguem alguma sequência. A intenção é, sempre, falar da Restauração, em diferentes aspectos e formas. Vocês verão que há muitos sonetos, minha forma poética preferida, mas também outros formatos, como quadras ou trovas, haikais, dísticos, e versos de cordel. Também apresento duas traduções e uma paródia. Todo joelho, toda língua, é um poema sobre Israel e seus ra- mos espalhados pelo mundo. Em todo o planeta, o sangue de Israel está espalhado, e a reunião desse povo é o maior processo histórico que estamos presenciando (menciono isso num haikai). Mas, desde a antiguidade foi importante realizar essa obra coligadora, e o próprio Cristo visitou muitas ovelhas em muitos rebanhos, em diferentes momentos da história. Sobre esta pedra, por sua vez, é uma expressão de um desses rebanhos visitados pelo Salvador aqui na América, e que se baseia numa confissão que meu avô paterno, Benício Caetano de Sá (membro da tribo indígena Fulni-ô, de Águas Belas, Pernambuco), fez a minha mãe, anos depois da conversão dela e anos antes da conversão dele ao Evangelho. Em uma visita ao território indígena ao qual sempre sentiu pertencer, meu avô apontou a uma pedra, numa parte da aldeia um pouco distante da cidade (mas não no Ouricuri), e disse a minha mãe que havia sido ali que Jesus Cristo apareceu para o povo dele. Mas com certeza ela poderá contar essa história com mais detalhes. O soneto Monge, é uma homenagem e agradecimento a todos os escribas que, por séculos, salvaram as escrituras da destruição, apesar da forte oposição que sofriam. Acredito e defendo que muitos monges medievais foram verdadeiros heróis na preservação da palavra divina, e permitiram que ela chegasse a nós. Aqui vocês também tem o Soneto de Restauração, que, apesar do nome jobiniano, não tem relação com a poética do autor de Garota do Ipanema. Escrevi esse poema como uma forma de ‘celebrar a Restauração’, como o Presidente Russell M. Nelson convidou todos os membros da Igreja a fazer, ao comemorar o Bicentenário da Restauração, em 2020. E, apesar de ter escrito esse soneto em abril de 2020, somente em outubro desse ano é que tive a coragem de compartilhá-lo nas redes sociais. E o fiz, em parte, inspirado por grandes amigos, em especial Antonella Carovana, que me ensinaram a ser “livre do medo”. Obrigado, Anto. De uma só assentada, escrevi o poema “Sou vosso conservo”, que fluiu de minha mente a minhas mãos quase como o orvalho. Talvez seja o poema que me custou menos tempo para escrever. Esse poema se baseia na Seção 13 de Doutrina e Convênios mas também na nota de rodapé de Joseph Smith – História que transcreve palavras de Oliver Cowdery sobre a visita de João Batista e a restauração do Sacerdócio Aarônico. O soneto Avante é uma homenagem ao profeta da Restauração, a quem devemos imensa e eternamente o fato de essa Restauração ter acontecido. Retirei as palavras (ou a inspiração delas) na Seção 128 de Doutrina e Convênios. Aqui, quis trazer à tona o aspecto glorioso da Restauração, que deve nos animar, e estimular-nos a seguir em frente, e preparar o mundo (e a nós mesmos) para a Segunda Vinda do Salvador. O poema Acelerar é uma tradução imperfeita do poema Apresurad, que escrevi em minha última semana na missão, em agosto de 2014. Esse poema foi feito para expressar todo o amor que eu sentia pela Restauração, e para simbolizar tudo o que eu sentia nesse momento tão singular de minha vida. Durante esses últimos meses na Missão tive o privilégio de conhecer o irmão Osvaldo Borelo, pioneiro da Igreja na Argentina, que me presenteou com dois livros seus, El Aguijón (poemas), e Llaves de verdad y sabiduría (filosofia). O conteúdo de ambos livros está disponível na internet: El Aguijón - http://poemaselagui- jon.blogspot.com/ e Llaves de Verdad y Sabiduria - http://llavesde- verdadysabiduria.blogspot.com/ Em seu livro de poemas encontra-se La Gran Felicidad, talvez o melhor poema do livro, que trago aqui como A Grande Felicidade. Quando eu estava no ensino médio, quis imitar os temas e modos de escrever de poetas de várias épocas, e a poesia trovadoresca não passou incólume. Porém, nada restou dos rascunhos desse período, salvo uma ideia, que pude leva ao poema Um canto de espera, onde o eu-lírico é uma moça que, em vez de esperar alguém que foi lutar nas cruzadas como acontecia nas cantigas de amigo, é uma moça que está esperando seu namorado enquanto ele está servindo como missionário da Igreja de Jesus Cristo. Sobre a obra de História da Família, está o poema Cordel da Indexação, que escrevi em homenagem aos indexadores e revisores que em todo o mundo são colaboradores no trabalho de edificar Sião em ambos os lados do véu, a maior obra destes últimos dias. O Monte do Senhor foi escrito em comemoração aos 20 anos da dedicação do Templo do Recife, o qual compartilhei nas redes sociais no dia 15 de dezembro de 2020. Um vídeo com imagens do Templo combinadas com os versos do poema pode ser encontrado em: https://youtu.be/MpIAg6Ocq2M Escrevi o poema Elias como parte de um dos Desafios de Escrita promovidos pela Associação Brasileira de Escritores Santos dos Últimos Dias entre seus membros. Cada escritor foi convidado a escrever um texto (conto, crônica, ensaio ou poema) sobre o tema família, e todos os membros da Associação tiveram a oportunidade de ler e comentar esses textos. Eu pretendia escrever um soneto italiano, mas acabei escrevendo um soneto inglês. Tentei fazer um jogo de palavras, brincando com rimas, assonâncias, etc. Não consegui fazer tudo o que havia imaginado. Mas agradeço à ABESUD pelo desafio, e aos colegas escritores pelos comentários ao poema. O anjo e a lua, embora também se relacione com o Templo, não é propriamente sobre ele, mas reflete uma fase de amadurecimento da poética aqui trazida, que nesse poema atinge um estágio mais reflexivo. Em 2021, entre março e junho, escrevi um haikai por semana, aos domingos, e compartilhei esses poemas nas redes sociais. Reunidos aqui, não possuem uma ordem necessária entre todos eles, além da ordem cronológica em que foram compartilhados por mim, e a numeração romana reflete isso. Faço, porém, uma observação, a respeito da forma desses haikais. A ideia básica do haikai é ter três versos, no esquema 5/7/5. Porém, os japoneses utilizavam sílabas fonéticas, pois para eles o fonema é já uma unidade completa de sig- nificado, e muitos poetas em todo o mundo assim fazem. Meus haikais, no entanto, são escritos com a métrica de sílabas poéticas, con- tadas nos padrões da literatura ocidental. O poema No último dia escrevi na antessala da recepção do Templo do Recife, logo após assistir pela primeira vez a Nova apresentação da investidura, em fevereiro de 2023. Encerra este livro, e vou encerrando essa longa apresentação, com Vou-me embora pra Sião, paródia de Vou-me embora pra Pasárgada, do poeta que muito admiro, Manuel Bandeira. Nunca é desnecessário lembrar que sou o único responsável por este livro e seu conteúdo, que não reflete necessariamente a opinião ou ensinamentos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e/ou de seus líderes. Agradeço a meu amigo José Hermontes pelo prefácio, e a meu amigo Raphael Neves pelo design da capa. Espero que cada leitor possa gostar de algo neste livro, e que acompanhem e compartilhem o trabalho que fazemos, pois, parafraseando o Presidente Nelson, há muito mais por vir. Esperem o próximo ano, e pelo ano seguinte, e o próximo. Vai ser emocionante. ISBN: 978-65-5388-122-8 DOI: doi.org/10.36926/editorainovar-978-65-5388-122-8pt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectpoesiapt_BR
Título: dc.titleÚltimos dias: Poesia e Restauraçãopt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
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