Espaços Não Escolares como Ambientes de Aprendizagem em Tianguá-Ceará

Abstract

A educação do século XXI não se consolida da mesma maneira como no passado. Hoje, ela representa papel fundamental na vida das pessoas e dos países, aqueles que têm acesso, se tornam autônomos, buscando nela a condição de desenvolvimento e equidade social. Porém, em países em desenvolvimento ou pobres, a educação ainda é um privilégio de poucos, e os que a tem, usam como ferramenta de dominação social. Pensando nisto, este trabalho aborda as concepções sobre educação informal através de espaços não escolares de aprendizagem. Os espaços não formais de ensino são aqueles que proporcionam uma aprendizagem menos formal dos conteúdos curriculares e que complementam a prática docente, são espaços como museus, centro de ciências, casas de memórias, jardins botânicos, zoológicos, planetários, entre outros. Neste contexto, esta pesquisa foi dividida em duas partes, para a primeira foi feito um levantamento bibliográfico em livros, periódicos científicos, como artigos, monografias, dissertações e teses, usando como ferramenta de busca o Google Acadêmico e o Scielo Brasil, sobre a temática que se propôs abordar, a educação em espaços não escolares. De posse do material analisado, foi possível discorrer sobre a relação entre escola, educação e sociedade, a atuação de pedagogos na gestão de espaços não escolares, assim como os espaços usados como ambientes de aprendizagem em uma educação informal, ou seja, aquela que ocorre fora dos muros escolares. Para a segunda parte foi feito uma pesquisa de campo de cunho qualitativo, através de um levantamento sobre os espaços não escolares, públicos ou privados, com viés educativo disponíveis no município de Tianguá, na Serra da Ibiapaba, no Noroeste Cearense, apontando quais os projetos desenvolvidos e as possibilidades de uso para a comunidade escolar local, sendo este o principal objetivo desta pesquisa. Ao todo, foram levantados 30 espaços e somente 08 foram levados em consideração para este trabalho. Após o levantamento foi possível compreender que a educação informal ainda não é difundida nas escolas locais, somente dois dos espaços visitados dispõem de projetos educativos, voltado para uma educação fora do contexto escolar.