TEMÁTICA INDÍGENA NO ENSINO DE HISTÓRIA: OS AVÁ-GUARANI E A CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU (1973–1982)

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paranápt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorGALDINO, CRISLENE BUENO DE CARVALHO-
Data de aceite: dc.date.accessioned2023-09-05T20:57:17Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2023-09-05T20:57:17Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/737667-
Resumo: dc.description.abstractA presente dissertação busca discutir sobre a violação dos direitos humanos dos povos indígenas durante a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu durante a ditadura civil-militar, bem como a luta dos Avá-Guarani, grupo presente na região Oeste do Paraná, por seus territórios, que já vinham sofrendo invasões há muitos anos, pelo menos desde a década de 1940, com a Marcha para o Oeste e a chegada de companhias colonizadoras e madeireiras. O megaprojeto articulado pelos ditadores do Brasil e Paraguai, cujo discurso desenvolvimentista era usado como justificava para a tomada dos territórios dos Avá-Guarani, ocasionou, de forma autoritária e violenta, a expulsão das famílias indígenas, levando-as a uma dispersão para outros locais. Com a subida do nível da água para a formação do lago de Itaipu, os Avá-Guarani, além de serem desterrados, perderam para sempre os seus locais sagrados que foram submergidos, como os cemitérios, as casas de reza e o maior conjunto de cachoeiras do mundo em volume de água, o Salto de Sete Quedas. Embora a Itaipu apresente como encerrado o caso sobre os territórios indígenas que a empresa tomou, os Avá-Guarani continuam lutando por suas terras, por demarcação de novos territórios e contra as violações de direitos humanos sobre eles que ainda ocorrem no presente, principalmente por parte da população não indígena que vive próximo a eles e que os discriminam, quando não agem com violência e os assassinam. Essa luta pelo direito de existirem e serem respeitados é constante, e a educação é um dos caminhos para que se possa desenvolver o respeito sobre a diversidade cultural. Esta dissertação está dividida em quatro capítulos. No primeiro, é traçado um breve histórico sobre a colonização do oeste paranaense, desde a Marcha para o Oeste, até a ditadura civil-militar e a construção da Hidrelétrica de Itaipu; no segundo, são abordadas as políticas indigenistas nacionais, desde o começo do século XX até a produção do Relatório Figueiredo durante a ditadura civil-militar, que revela diversas violações de direitos contra as populações indígenas; no terceiro, trata-se dos indígenas Avá-Guarani da região Oeste do Paraná, e sobre a violência sofrida por eles, até sua situação atual; e no quarto, apresenta-se uma parte didática, desenvolvida por meio de uma aula-oficina investigativa, que tem como objetivo levar o conhecimento e a consciência histórica sobre o tema, em relação ao passado e ao presente, com base no conceito de humanismo, proposto por Jörn Rüsen.pt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de História. Indígenas Avá-Guarani. Itaipu. Paraná. Ditadura civil- militarpt_BR
Título: dc.titleTEMÁTICA INDÍGENA NO ENSINO DE HISTÓRIA: OS AVÁ-GUARANI E A CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU (1973–1982)pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensino de Históriapt_BR
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