Emoções e ruptura entre Jung e Freud em suas correspondências (1906-1923) (Atena Editora)

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Autor(es): dc.contributor.authorSalamon, Fernanda-
Data de aceite: dc.date.accessioned2023-07-18T13:54:53Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2023-07-18T13:54:53Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-07-17-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/734457-
Resumo: dc.description.abstractMinha amiga e orientanda Fernanda Salamon é uma pesquisadora implacável. Uso o termo em dois sentidos, um negativo e outro positivo. Primeiramente, ela quase não conseguia pôr fim à sua pesquisa em função do seu enorme desejo de precisão e da sua obsessão pelos detalhes. Mas, em segundo lugar, ela conseguiu terminar, a contragosto, a sua investigação e o resultado é um livro complexo, detalhista e cheio de nuances, como somente as pessoas encantadas com a pesquisa conseguem fazer. Não recrimino a Fernanda por ter estendido tanto o prazo e o conteúdo de suas investigações. Exceto pelo fato de adiar a concessão do seu grau de mestra, este livro precisava ser escrito demoradamente, com muito cuidado e detalhes, afinal, trata de uma questão um tanto quanto delicada. Aborda a cisão entre Sigmund Freud e Carl Gustav Jung, dois gigantes da Psicologia e dos afetos, que estão envolvidos nessa briga. Acontece que essa história foi escrita e contada quase sempre com prejuízo para Jung. Acho que a popularidade e a maior disposição para acolher Freud ao longo da história parecem testemunhar a favor do que afirmo. Os fatos foram narrados de um ponto de vista freudiano e, no meu modo de ver, produziram muitos preconceitos em relação ao modo de pensar, pesquisar e clinicar de Jung. Se eu fosse escrever um livro sobre o mesmo tema, eu teria tentado fazer justiça a Jung. Mostraria que ele foi melhor que Freud em muitos aspectos, inclusive nos afetos. Mas a Fernanda não agiu dessa forma. Fez um livro justo para com ambos e, assim, deixou predominar sua veia de pesquisadora que examina os documentos e os dados com equilíbrio e senso crítico, sem deixar que suas preferências se imponham. Acho que mesmo sendo justa e razoável com Freud, ela também contribui para oferecer a Jung um lugar digno na história da Psicologia, assim como para mostrar um lado ainda pouco conhecido na briga entre os dois. Jung é tão importante quanto Freud e seu pensamento merece o mesmo espaço que seu mestre vienense. Talvez Jung tenha até conseguido ir um pouco além de Freud em alguns aspectos. Acho que a Fernanda também foi um pouco além do que seu orientador conseguiria ir na sua análise da intriga entre os dois pioneiros do campo da Psicologia. Que bom!pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectPsicanálisept_BR
Título: dc.titleEmoções e ruptura entre Jung e Freud em suas correspondências (1906-1923) (Atena Editora)pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
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