Extensão universitária no agreste pernambucano: formação de jovens arte-educadores/as (Atena Editora)

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributor.authorFernandes, Everaldo-
Autor(es): dc.contributor.authorSantos, Otávio Chaves dos-
Autor(es): dc.contributor.authorBudaes, Priscila-
Autor(es): dc.contributor.authorSantos, Rafaela Gomes dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2023-07-03T11:43:11Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2023-07-03T11:43:11Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-06-09-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/732677-
Resumo: dc.description.abstractRecebi com muita alegria o convite para escrever o prefácio desse livro, quero inicialmente ressaltar a importância de trabalhos como esse que são frutos de atividades de extensão. Também destaco a importância do campo de vivência das atividades extensionistas na comunidade camponesa, visto que possibilita a integração de saberes camponeses às práticas pedagógicas universitárias. Nessa integração, falo do meu lugar discursivo, pois enquanto camponesa muito me orgulha saber que a comunidade a qual morei participou de ações comprometidas com o diálogo inter-religioso e cultura de paz. Ações, as quais, envolveram crianças e jovens em atividades com estímulo a valorização e fortalecimento dos saberes dos povos camponeses. O livro apresenta os(as) leitores(as) registros de imagens e narrativas de oficinas que integraram o “Curso de Formação de Jovens Arte-Educadores - o Efeito Multiplicador”. Nesses registros, poderemos identificar que as ações foram fruto das próprias demandas locais dos(as) moradores e moradoras, através de diálogo e atividade conjunta de projetos sociais locais e de tradições na comunidade. E que para realização das ações, foi importante estabelecer uma rede de colaboradores(as) voluntários(as) inspirado na arte-educação em uma linha pedagógica pós-colonial, na qual a cultura local, o saber dos povos campesinos e as relações entre a comunidade foram tomados como base do processo no projeto. Seguindo nessa linha pós-colonial, podemos identificar nos relatos que há resistência dos povos camponeses aos processos de homogeneização cultural, quando identificamos que os diálogos construídos revelam diferentes jeitos de fazer a própria resistência no território rural. Especialmente, percebemos que crianças e jovens vivenciaram atividades lúdicas, coletivas e cooperativas se percebendo nas convivências em relação ao mundo e a si mesmas, enquanto sujeitos epistêmicos. Nesse lugar de sujeitos epistêmico, no lócus de enunciação, os povos camponeses foram tecendo práticas discursivas outras que foram na direção de fortalecer o protagonismo dos povos camponeses. Lugar esse, no qual o projeto “Jovens Arte-Educadores” possibilitou o diálogo, favorecendo a construção de saberes outros. Estimo que os(as) leitores(as) sejam conduzidos, assim como fui, a uma experiência construtiva e de muitas aprendizagens. E que outros projetos e ações sejam motivados por este trabalho.pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEnsino Superiorpt_BR
Título: dc.titleExtensão universitária no agreste pernambucano: formação de jovens arte-educadores/as (Atena Editora)pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
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