Cartas para Rebeca: reflexões docentes sobre as violências contra meninas e mulheres em uma escola policial militar (Atena Editora)

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Autor(es): dc.contributor.authorRosa, Ana Cristina Batista de Souza-
Data de aceite: dc.date.accessioned2023-06-26T12:14:49Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2023-06-26T12:14:49Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-05-28-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/732058-
Resumo: dc.description.abstractNeste livro, Ana Cristina Rosa resgata uma triste história de violência contra uma jovem estudante, de 15 anos, sequestrada, estuprada e assassinada com tiros na cabeça, em 2011, quando era aluna de uma escola pública militar em João Pessoa, Paraíba. Ela se chamava Rebeca Cristina Alves Simões e o Colégio da Polícia Militar desde então tomou seu nome, graças à Lei 9.492, de 27/10/2011, do Governo do Estado da Paraíba, de autoria do deputado estadual Janduhy Carneiro. Todavia, a escola silenciou sobre esse triste episódio e, consequentemente, invisibilizou a violência contra as mulheres, que é alarmante e precisa ser enfrentada em nosso país. Segundo o Painel de Violência contra Mulheres, do Senado Nacional, em 2019, último ano com dados disponíveis, foram registrados no Brasil 466.408 boletins de ocorrência de violência contra mulheres (com 166,1 notificações de violência por 100 mil mulheres) e 40.861 homicídios de mulheres. Na Paraíba foram 72 homicídios de mulheres e 136,5 notificações de violência por 100 mil mulheres (ver https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/hp/acervo/outras-referencias/copy2_of_entenda-a-violencia/violencia-emnumeros). Incomodada com o silêncio da escola e engajada no desenvolvimento de um currículo comprometido com a desconstrução da dominação de gênero, Ana Cristina Rosa reflete sobre a falta de atenção para o problema da violência contra a mulher até mesmo em uma escola que tem o nome de uma estudante vitimada, apesar de seus e suas docentes considerarem este tema importante. Reflete sobre as dificuldades e possibilidades de se discutir a violência contra a mulher no currículo escolar, como forma de combater esse tipo de violência; e aponta a falta de conhecimento específico sobre o tema, que impede as/os docentes de aplicarem as lentes críticas do conceito de gênero na cultura escolar e em suas práticas pedagógicas cotidianas. Assim, a autora chama o currículo escolar, através do corpo docente, a contribuir para acabar com as violências contra as mulheres e o feminicídio, transversalizando o tema em suas disciplinas, desenvolvendo Projetos de Intervenção Pedagógica em temas relevante como os direitos humanos e o enfrentamento das desigualdades e violências de gênero, enfim, desconstruindo discursos e práticas gendradas e gendrantes, especialmente as identidades de gênero que reproduzem masculinidades violentas e feminilidades desempoderadas. Em sua carta à Rebeca, Ana Cristina, que trabalha na escola que leva o nome da estudante – “Colégio da Polícia Militar Estudante Rebeca Cristina Alves Simões” – expressa sua tristeza e afirma nossa responsabilidade coletiva com a prevenção das violências a partir da escola. Ela nos recorda que precisamos falar de violência de gênero na escola, para poupar as gerações futuras dos sofrimentos dela decorrentes, que afetam meninas e meninos, suas famílias e comunidades, e construir um mundo de paz.pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectViolência contra as mulherespt_BR
Título: dc.titleCartas para Rebeca: reflexões docentes sobre as violências contra meninas e mulheres em uma escola policial militar (Atena Editora)pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
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