REVISAR O PASSADO E NEGAR A HISTÓRIA: O MEME COMO USO POLÍTICO DO PASSADO PELA EXTREMA-DIREITA

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorGallindo, Dora de Sá-
Data de aceite: dc.date.accessioned2023-04-27T12:44:11Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2023-04-27T12:44:11Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-
identificador: dc.identifier.otherDissertao_-_Dora_de_S_Gallindo.pdfpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/726377-
Resumo: dc.description.abstractDiante de um cenário de disputas de narrativas que idealizam, deturpam, falsificam e negam o recente passado ditatorial por meio de mídias contemporâneas, esta pesquisa se desdobrou em um duplo objetivo. Inicialmente, analisei os usos políticos do passado e a ideia de Ditadura Militar brasileira (1964-1985) em memes de internet, especificamente aqueles que veiculam abordagens revisionistas, negacionistas e falsificadoras da história. Em seguida, construí uma Aula-oficina voltada para o trabalho das/os docentes de História com tais memes em sala de aula. Para tanto, recorri à teoria da consciência histórica de Jörn Rüsen (2001), que pensa a aprendizagem histórica como um processo que ocorre em diversos meios de socialização. Por isso a necessidade de se investigar a circulação social do conhecimento histórico (CERRI, 2010) e a orientação temporal subjacente às ideias históricas difundidas socialmente (SADDI, 2014), como assim defende a Didática da História. Outro eixo de sustentação teóricometodológica se pauta nas contribuições da Educação Histórica, sobretudo a partir de autoras/es como GERMINARI (2011), BARCA (2001, 2005), GAGO (2020) e LEE (2001). Os objetivos em questão foram alcançados a partir da análise das peças meméticas como fontes históricas, cujas narrativas foram verificadas a partir da metodologia da Análise de Conteúdo mediante um viés qualitativo, bem como por meio de estratégias de interpretação elaboradas por Sílvio Cadena (2018). Por sua vez, a Aula-oficina foi construída com base na metodologia proposta por Isabel Barca (2018). Ao longo da pesquisa, pude observar como os memes analisados produzem versões reabilitadoras e apologéticas da Ditadura Militar. De forma preocupante, tal uso político do passado provoca diversos danos. Um deles é o fomento a práticas de desinformação e de manipulação político-ideológica, tendo em vista que tais mídias veiculam informações falsas intencionalmente produzidas. Como resultado, observei prejuízos à ordem democrática contemporânea. Por isso a importância de historiadoras/es compreenderem esse processo e atuarem tanto em salas de aula quanto em outros espaços de socialização a partir da crítica histórica na interpretação da experiência do tempo a fim de desvelar e evitar o uso abusivo do passado.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent1.445 KBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de Históriapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectRevisionismopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectNegacionismopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectDitadura Militarpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectMemespt_BR
Título: dc.titleREVISAR O PASSADO E NEGAR A HISTÓRIA: O MEME COMO USO POLÍTICO DO PASSADO PELA EXTREMA-DIREITApt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensino de Históriapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDissertaçãopt_BR
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