Família negra como resistência: o uso de fontes em sala de aula para um ensino de história antirracista.

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Pará (UFPA)pt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorSozinho, Henrique Magno-
Data de aceite: dc.date.accessioned2023-04-14T10:29:54Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2023-04-14T10:29:54Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-
identificador: dc.identifier.otherHenriqueSozinho_DissertaçãoFinalpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/725437-
Resumo: dc.description.abstractPartindo do pressuposto de que a escola é um espaço propício para questionar a discriminação racial presente em nossa sociedade, este trabalho discute a família negra na transição do século XIX para o século XX como tema mediador para promoção de debates sobre questões étnico-raciais com os estudantes das turmas do 9º ano da Escola Centro Educacional Mosaico, situada em Belém-PA. Ao refletir sobre os saberes que tenho mobilizado para o tratamento de questões sensíveis como racismo ao longo de minha trajetória profissional, relaciono os conceitos “saber docente” e “epistemologia da prática profissional” de Maurice Tardif (2014) com a intenção de promover ensino de história antirracista. Busco no debate nacional sobre escravidão e pós-abolição referências para o estudo da família negra por meio da perspectiva que interpreta escravizados, libertos e livres como sujeitos, resultado de abordagens fundamentadas em fontes e pesquisas vdocumentais renovadas, que evidenciam a relativa autonomia de africanos (e seus descendentes), e os avanços na luta por uma história afro-brasileira, através da Lei 10.639/03, que tornou obrigatório no currículo escolar da Educação Básica o estudo da História da África. Proponho o emprego de fontes históricas iconográficas (fotografias e pinturas), através de um álbum de famílias negras temático digital, como dimensão propositiva final deste trabalho, contendo imagens que retratam o cotidiano dos negros na Amazônia e em outras regiões do país em situações diversas: trabalho urbano, momentos em família, vestimentas utilizadas, adornos corporais, bem como suas expressões e posturas que nos concedem pistas que nos ajudam a revelar suas identidades, o convívio familiar e possíveis semelhanças com as famílias negras na contemporaneidade. Constato os resultados positivos ao utilizar o álbum como ferramenta pedagógica para apresentar aos estudantes uma visão do negro como sujeito histórico, permeando o estudo da escravidão negra e pós-abolição no Brasil por caminhos que tornam o aprendizado mais produtivo e desafiador. Concluo que o trabalho com fontes iconográficas no processo de ensino possibilita espaço privilegiado de produção do conhecimento histórico escolar, bem como promovem reflexões e debates sobre questões étnico-raciais com os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent3,43 MBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectProfHistoria; Ensino de História; Família Negra; Escravidão; Álbum de Famílias; Fontes Históricas; Fotografias.pt_BR
Título: dc.titleFamília negra como resistência: o uso de fontes em sala de aula para um ensino de história antirracista.pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensino de Históriapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDissertaçãopt_BR
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