MINHA RE) EXISTÊNCIA É VOZ! Ensino de história e escrevivências de mulheres negras: Oficinas pedagógicas com o romance “Um defeito de cor”

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Autor(es): dc.contributorUNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIApt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorPINHO, Deise Karla Santana,-
Data de aceite: dc.date.accessioned2023-03-21T13:56:26Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2023-03-21T13:56:26Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-
identificador: dc.identifier.otherMINHA RE) EXISTÊNCIA É VOZ! Ensino de história e escrevivências de mulheres negras: Oficinas pedagógicas com o romance “Um defeito de cor”pt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/723337-
Resumo: dc.description.abstractEncontrar uma voz é um ato de resistência. Apenas como sujeitas/sujeitos é que podemos falar, nos ensina Hooks (2019). Esta dissertação desenvolvida no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado Profissional em Ensino de História - ProfHistória, na linha de Pesquisa “Saberes Históricos no Espaço Escolar” é um encontro de muitas vozes de mulheres negras. Este estudo teve por objetivo discutir e evidenciar as potencialidades do uso de textos literários de autoria feminina e negra no ensino e aprendizado da história de mulheres negras escravizadas no Brasil, no contexto escolar. Para isso, apostei na potência da “voz histórica” de uma personagem literária, a africana jeje Kehinde, protagonista e narradora do romance “Um defeito de cor” da escritora negra Ana Maria Gonçalves. A orientação teórica foi construída a partir dos fundamentos do pensamento feminista negro, com base nos referenciais de Angela Davis, Grada Kilomba, Lélia Gonzalez, Patrícia Hill Collins e bell hooks. Ao considerar a escrita literária de mulheres negras como um exercício de escrevivência, Conceição Evaristo foi uma referência utilizada. Ademais, para cumprir o ensino de história da escravidão e considerar as experiências das pessoas escravizadas como um tema sensível e um passado vivo, Alberti, Pereira e Seffner, Pereira e Paim foram referenciais utilizados nas aulas de história da educação básica. O percurso metodológico foi construído com uma análise histórica em contínua comunicação com a Educação e o Ensino de História. Inicialmente, analisei o romance e sua protagonista à luz da base teórica acima mencionada. Em seguida, construí, apliquei e analisei um conjunto de quatro oficinas pedagógicas estruturadas a partir de recortes do romance. Cada oficina foi organizada em torno de eixos temáticos, a saber: nome próprio e identidade, auto imagem de mulheres negras, mundo do trabalho e maternidade. Foi aplicado às/aos estudantes de segundo e terceiro anos participantes da pesquisa, um questionário para delineamento do perfil do grupo, reconhecimento de ideias prévias sobre escravidão, bem como o reconhecimento das experiências das/dos adolescentes com a leitura de textos literários. As reflexões realizadas nesta pesquisa revelam a fecundidade do uso de textos literários para ensinar e aprender histórias de mulheres negras na escola, contribuindo para que múltiplas vozes possam falar e ser ouvidas. Com isso, torna possível caminhar na construção de uma educação antirracista e antissexista no currículo e práticas pedagógicas no ensino de história.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent1,9MBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de História; Mulheres negras; Escrevivências; Literatura; Escravidão; Tema sensível /passado vivo.pt_BR
Título: dc.titleMINHA RE) EXISTÊNCIA É VOZ! Ensino de história e escrevivências de mulheres negras: Oficinas pedagógicas com o romance “Um defeito de cor”pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE HISTÓRIApt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDISSERTAÇÃOpt_BR
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