O FILME O NOME DA ROSA NA APRENDIZAGEM HISTÓRICA: As representações do sagrado e do profano na Idade Média no Centro de Ensino União, em Imperatriz – MA

Abstract

Esta dissertação discute o caráter educativo do filme em sala de aula como instrumento pedagógico reflexivo e como fonte de análise interdisciplinar e transdisciplinar. Diante desse caráter abrangente da análise fílmica o presente estudo tem por objetivo apresentar os resultados e as reflexões em torno de uma formação para o Ensino de História da Idade Média por meio do uso do filme O Nome da Rosa, de Jean-Jacques Annaud que data de 1986 ambientado na baixa Idade Média (ano de 1327) baseado no romance homônimo de Humberto Eco. A referente pesquisa é fruto da formação ocorrida com a participação coletiva dos estudantes por meio do método da pesquisa-ação que permite segundo Barbier (2007), uma permanente reflexão sobre a ação do pesquisador tendo em vista que a técnica da pesquisa-ação possibilita discutir o “o problema” ou “a situação” para que a partir dessa indagação se obtenha uma intervenção extraída por meio da análise dos questionários e relatos levantamentos e debates realizados de forma remota por meio da plataforma gratuita Google Meet e da aplicação de perguntas pelo Google Forms. Recorremos a abordagem qualitativa porque, de acordo com Zanette (2017) ela permiti abordar o ponto de vista dos sujeitos e dos personagens envolvidos nos processos educativos. A formação desenvolvida se propôs a investigar as percepções e experiências desses alunos a fim de verificar se os mesmos conseguiam aprender por meio da análise fílmica o contexto religioso da Baixa Idade Média e identificar as nuances entre o sagrado e o profano discutido na obra cinematográfica. Como produto final das reflexões colhidas foi realizada a montagem de uma sequência didática contendo técnicas e instrumentos que nortearão o docente de como trabalhar a película no ensino de história. Ao abordarmos as etapas necessárias para a produção de uma sequência didática nos respaldaremos em Oliveira (2013), Kobashigawa, (2008), Zabala (1998) e Libâneo (2013).