Avaliação e comparação das taxas de erosão química e mecânica entre arenitos e argilitos: implicações na evolução geomorfológica da bacia do Rio Corumbataí (SP) (Atena Editora)

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Autor(es): dc.contributor.authorJunior, Eder Paulo Spatti-
Data de aceite: dc.date.accessioned2023-03-01T15:56:36Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2023-03-01T15:56:36Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-02-27-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/722077-
Resumo: dc.description.abstractO entendimento dos sistemas naturais é ponto fundamental da geografia física e pode orientar uma ocupação racional do espaço. Dentro deste contexto surge a necessidade da compreensão dos processos morfogenéticos e pedogenéticos, que podem ser quantificados pelas taxas de erosão química e mecânica e assim determinar a evolução geomorfológica das áreas continentais. Para o estudo destas taxas as bacias hidrográficas são unidades fundamentais, pois congregam elementos como o substrato geológico, os solos, os recursos hídricos e os fluxos superficiais e subterrâneos, a vegetação e os diferentes usos e ocupações da terra. Neste trabalho foi utilizada como área de estudos a bacia do rio Corumbataí, localizada na região centro-leste do estado de São Paulo, a qual apresenta em sua composição litológica um predomínio de arenitos e argilitos. Em função disso o presente trabalho foi desenvolvido em duas sub-bacias com composição litológica predominantemente arenosa (Formações Botucatu e Piramboia) e argilosa (Formação Corumbataí), ou seja, as bacias dos ribeirões Monjolo Grande e Jacutinga, respectivamente. As taxas de erosão química foram determinadas pelo fluxo hidroquímico de cátions, ânions e sílica (águas fluviais), com a respectiva correção dos aportes atmosféricos e pela densidade das rochas. Foi obtido um valor de 1,53 m/Ma para arenitos e 0,83 m/Ma para argilitos. Os processos intempéricos responsáveis pela alteração das rochas em ambas as bacias foram determinados através do índice RE, o qual apontou que o intemperismo se insere na zona da monossialitização, com a formação de minerais 1:1, como a caulinita. Os processos intempéricos são responsáveis também pelo consumo de CO2 na interface solo/atmosfera e os valores obtidos foram de 0,37 x106 mol/km2/ano e 0,45 x106 mol/km2/ano para arenitos e argilitos respectivamente. As taxas de erosão mecânica foram calculadas pelo fluxo específico dos sedimentos finos em suspensão e teve um valor obtido de 14,20 m/Ma para os arenitos e 11,66 m/Ma para os argilitos. A diferença das velocidades de alteração da rocha e remoção dos horizontes superficiais leva a um desequilíbrio de desnudação, sendo a componente perpendicular muito mais intensa que a componente paralela, em 12,7 m/Ma e 10,84 m/Ma em arenitos e argilitos. Levando em conta a teoria do equilíbrio dinâmico é possível dizer (baseado nos valores de erosão mecânica) que o rebaixamento da topografia não ocorre de maneira proporcional em arenitos e argilitos.pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectMECÂNICApt_BR
Título: dc.titleAvaliação e comparação das taxas de erosão química e mecânica entre arenitos e argilitos: implicações na evolução geomorfológica da bacia do Rio Corumbataí (SP) (Atena Editora)pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
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