Qualidade de vida de pessoas que buscam por atendimentos de acupuntura (Atena Editora)

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributor.authorFilho, Reginaldo de Carvalho Silva-
Autor(es): dc.contributor.authorKoike, Marcia Kiyomi-
Autor(es): dc.contributor.authorSilva, Gizelda Monteiro da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2023-03-01T12:36:33Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2023-03-01T12:36:33Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-02-24-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/722057-
Resumo: dc.description.abstractNos últimos anos observa-se uma crescente busca pelo entendimento de questões associadas ao conceito de qualidade de vida, de modo que é considerado que esta preocupação tem relação com a tentativa de se identificar parâmetros mais amplos e com maior possibilidade de controle sobre queixas, diminuição da mortalidade e/ou aumento da expetativa de vida, principalmente dentro das ciências da saúde. Observa-se uma crescente tendência crescente na condução de estudos clínicos de se utilizar instrumentos para a avaliação da Qualidade de Vida, assim como outros instrumentos que visam relatos próprios dos pacientes, particularmente quando da análise de queixas relacionadas com baixa mortalidade e alta incapacidade. Exames laboratoriais, considerados mais objetivos, são muito importantes e úteis para as avaliações e controles das doenças, porém podem não apresentar um grande interesse, ou mesmo compreensão, por parte dos pacientes. Neste sentido, um entendimento melhor e mais amplo sobre como a doença afeta o paciente em seus diferentes aspectos é cada vez mais buscado por profissionais da saúde e pesquisadores, onde se destacam as informações sobre Qualidade de Vida dos pacientes. Um dos fatores que tem estimulado cada vez mais o uso de instrumentos para avaliação da Qualidade de Vida é que estes permitem coletas rápidas e convenientes de informações confiáveis sobre a situação individual do paciente. Estudos indicam que a coleta e análise de informações a respeito da Qualidade de Vida dos pacientes permitem uma melhora na qualidade da comunicação clínica entre pacientes e profissionais da saúde, o que leva um ganho na identificação e estabelecimento de metas e prioridades para a saúde e abordagens terapêuticas. A combinação de informações obtidas por instrumentos mais subjetivos, como os questionários de Qualidade de Vida, com indicadores laboratoriais, exames clínicos e outros desfechos mais objetivos tem a possibilidade de produzir uma compreensão mais abrangente no processo avaliativo do paciente. Pesquisadores indicam que nem sempre os dados das avaliações subjetivas e objetivas são concordantes, o que reforça ainda mais o entendimento de que a experiência de cada pessoa em relação à sua doença ou condição que a acomete pode ter pouca relação direta com o estado clínico considerado padrão, de doença ou de saúde. Independentemente do instrumento em si aplicado para a avaliação da Qualidade de Vida, o que se busca é uma compreensão melhor sobre aspectos mais funcionais e subjetivos das condições que afetam as pessoas, assim como as respostas aos tratamentos apresentados, do que simplesmente medição e aferição de dados laboratoriais clínicos que nem sempre refletem o real interesse do paciente quando ao entendimento de sua saúde. No Brasil há uma variedade de instrumentos já devidamente traduzidos, adaptados e validados que apresentam características próprias, podendo ser mais ou menos específicos, associados ou não a uma determinada condição ou doença, muitos deles validados mediante comparação e análise perante a versão brasileira do Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey, comumente conhecido simplesmente como SF-36. Dentre os diferentes instrumentos costumeiramente empregados para a avaliação dos pacientes com as mais diversas condições e intervenções, destacam-se aqueles desenvolvidos e preconizados pela Organização Mundial da Saúde, o WHOQOL-100 e o WHOQOL-BREF. A Medicina Chinesa (MC), descrita como uma racionalidade médica de acordo com a proposta do grupo de pesquisas liderado por Madel Luz, possui um histórico de mais de 5000 anos de prática e apresenta as cinco categorias básicas de uma racionalidade médica, uma morfologia humana, uma dinâmica vital, um sistema de diagnóstico, um sistema terapêutico e uma doutrina médica. No decorrer da formação e desenvolvimento da Medicina Chinesa, de acordo com os chamados Textos Clássicos, há duas ideias centrais que permeiam todo o seu processo de conhecimento. A primeira delas enfoca a visão integral do corpo humano. A segunda delas é o conceito de equilíbrio dinâmico, homeostase, que enfatiza a importância de que nada fique estático. Para o tratamento de pacientes, o praticante de Medicina Chinesa deve lançar mão de diferentes abordagens, o que faz com que sejam conhecidos os seus diversos ramos: Acupuntura e Moxabustão; Fitoterapia Chinesa; Dietoterapia Chinesa; Massoterapia Chinesa (Tui Na); Artes Corporais Chinesas (Qi Gong, Tai ji Quan). Há cerca de 22 anos mudei radicalmente minha vida onde, na época, era aluno do 4º de Direito e andava um tanto insatisfeito, não apenas com o curso, mas de modo geral o que acarretava uma diminuição em minha qualidade de vida. Meu pai teve um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico e aquilo me abalou ainda mais, gerando uma crise de gastrite, algo que eu nunca tinha tido. Fui a médicos, realizei exames, tomei remédios, mas nenhum auxiliou de nada. Foi então que pensei em experimentar a acupuntura. Com uma única sessão de acupuntura auricular não tive mais quaisquer sintomas de gastrite. Foi então que resolvi começar a ler mais e estudar para entender melhor o que tinha acontecido e desde então não parei mais. Em 2001 iniciei a EBRAMEC – Escola Brasileira de Medicina Chinesa e desde o início um de meus focos sempre foi oferecer atendimentos a preços populares à população, visando a melhora na qualidade de vida das pessoas. Com o passar do tempo, na prática minha clínica como acupunturista, de fato, percebo que grande parte dos pacientes procuram o tratamento por acupuntura após terem tentado outras possibilidades terapêuticas, o que acaba por gerar uma gradual diminuição da qualidade de vida. Frases comuns relatadas pelos pacientes são: “Nossa! Já tentei de tudo”; “A acupuntura é minha última opção”; “Não sei mais o que fazer”; “Já tem anos que sofro com esta doença”. Frases que exprimem um grau importante de sofrimento, normalmente associado à qualidade de vida diminuída. Neste sentido, surgiu a curiosidade de compreender melhor a qualidade de vida das pessoas que buscam o tratamento por acupuntura no ambulatório da EBRAMEC, que é a única escola a oferecer atendimento à população todos os dias da semana. Mediante esta curiosidade inicial surgiu também uma outra: a qualidade de vida das pessoas que buscam o tratamento por acupuntura é maior, igual ou menor que aquela de uma população geral?pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectAcupunturapt_BR
Título: dc.titleQualidade de vida de pessoas que buscam por atendimentos de acupuntura (Atena Editora)pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
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