O CURRÍCULO SANTISTA E AS PRÁTICAS DE MULTILETRAMENTOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorUNIMESpt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorBRAGA, JESSICA MUNIZ-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-12-16T13:30:10Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-12-16T13:30:10Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-16-
identificador: dc.identifier.otherDOCpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/718721-
Resumo: dc.description.abstractA abordagem de formação em serviço no formato híbrido (presencial e EAD) resulta da pesquisa sobre O Currículo Santista e as práticas de Multiletramentos nos anos iniciais do ensino fundamental - detectada a necessidade de um novo modelo a ser apresentado a Secretaria Municipal da cidade de Santos –SP, após análise dos resultados da referida investigação acadêmica. Pensar um currículo crítico (embasado dentro de um projeto político pedagógico que esteja consonante a essa disposição), embora nos pareça crucial para mitigar as disparidades socioculturais que contrapõem tal perspectiva, tem se revelado como um “embate pedagógico”, deflagrado por inúmeros desafios – de ordem política e social, sem mencionarmos os entraves oriundos pela gestão democrática de modo figurativo. Tais conotações se configuram tanto na esfera laboral quanto nos discursos de muitos docentes (talvez exauridos dentro da logística que dificulta os momentos necessários para partilhas e trocas), mas principalmente por uma sistematização organizada pela ótica negacionista que coloca as pautas étnico raciais em tempos sazonais, quase sempre em datas temáticas no calendário escolar (e até mesmo o social!), camuflando espaços de esteio cabíveis às discussões. Não se trata aqui de um hasteamento de bandeiras identitárias, ou seja, de evocar benemerências... A ênfase consiste em assegurar dentro dos currículos, o reconhecimento, a devida valoração dessas culturas, pois mais do que falarmos sobre, faz se necessário desenvolver ações práticas que possam emergir tais discussões; ressalvando-se aqui, a premissa do respeito bilateral para tais reflexões. Isso porque, enquanto sujeitos sociais, todos devemos nos valer da empatia e considerar as diversidades sem conjecturas pejorativas ou mesmo conferindo “relevância” a um ou outro aspecto identitário; o que infelizmente ainda estamos buscando nas concepções humanas. A esse respeito, hooks (2013) afirma que É preciso instituir locais de formação onde os professores tenham a oportunidade de expressar seus temores e ao mesmo tempo 6 aprender a criar estratégias para abordar a sala de aula e o currículo multiculturais. (hooks, 2013, p. 52). Este lugar de fala, precisa se fazer presente dentro das práticas pedagógicas, a representatividade curricular não deve estar restrita a suposta abolição citada em maio ou numa demarcação no mês de novembro; a interdisciplinaridade é um lócus no qual o docente pode ancorar tais anseios e desenvolver suas intencionalidades de forma a promover essas reflexões. Os espaços de identidade e pertencimentos carecem de ampliação efetiva na Educação, dentro dessa perspectiva, damos luz as considerações de Ribeiro (2018) quando expressa Continuar no achismo apesar da desigualdade latente sendo mostrada é concordar com essa desigualdade. Negar a existência de fatos sociais e ridicularizar lutas históricas por equidade não é dar opinião, é compactuar com a violência. (RIBEIRO, 2018, p.35). Por meio de interventivas estruturadas pelo viés dos Multiletramentos, temos inúmeras possibilidades de ampliar olhares, trabalhar o exercício de autonomia e criticidade que concernem os currículos, reconfigurando trajetórias dentro das pluralidades, valorizando as múltiplas linguagens de modo a combater as marginalizações implícitas em muitas práticas, afinal, “[...] Esse sempre será um debate vivo, inacabado e evasivo, pois reflete o caráter aberto [...] A cultura escolar teria outra vitalidade se abarcasse os conflitos culturais e sociais !” (SACRISTÁN, 2013, p.29). Outrossim, desnaturalizar qualquer forma de intolerância estrutural que segrega, impossibilita e reafirma a ausência de políticas e ações educacionais para a valorização das múltiplas culturas, da representatividade latente estatisticamente que precisa se tornar pertencente de fato socialmente, nos direciona ao desenvolvimento dessa sequência de atividades para o ensino fundamental (anos iniciais), na perspectiva dos letramentos críticos voltados ao extrapolar de sedimentações errôneas as quais buscamos desconstruir criando novos fomentos para inferências basilares de respeito aos multiculturalismos e 7 interlocuções contínuas, construtos norteadores dentro de um currículo mais equânime.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent2MBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetype2MBpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsCC0 1.0 Universal*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
Palavras-chave: dc.subjectPRÁTICAS DE MULTILETRAMENTOSpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTALpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectO CURRÍCULO SANTISTApt_BR
Título: dc.titleO CURRÍCULO SANTISTA E AS PRÁTICAS DE MULTILETRAMENTOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTALpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMESTRADO EM PRÁTICAS DOCENTESpt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDISSERTAÇÃOpt_BR
Aparece nas coleções:Textos

Arquivos associados:
JESSICA.pdf1,95 MBAdobe PDF/bitstream/capes/718721/2/JESSICA.pdfDownload

Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons