A Dinâmica Migratória dos Povos Tradicionais Fronteiriços no Estado do Mato Grosso do Sul e os Reflexos da Mensagem de Veto Nº 163/2017

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Autor(es): dc.contributorEditora Uniesmero-
Autor(es): dc.contributor.authorRodrigues, Marco Antônio-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-07-30T00:32:35Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-07-30T00:32:35Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-07-29-
identificador: dc.identifier.otherA Dinâmica Migratória dos Povos Tradicionais Fronteiriços no Estado do Mato Grosso do Sul e os Reflexos da Mensagem de Veto Nº 1632017-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/705564-
Resumo: dc.description.abstractO presente trabalho, por meio do diálogo entre história, antropologia e direito, tem por objetivo estudar os reflexos jurídicos da Mensagem de Veto nº 163/2017 sobre a dinâmica migratória dos povos tradicionais fronteiriços do Estado do Mato Grosso do Sul. O problema de pesquisa cinge-se no direito à livre mobilidade dos povos indígenas ao longo da região fronteiriça, que poderia ter sido garantida se não fosse o veto ao §2º do art. 1º da Lei nº 13.445/2017 (Nova Lei de Migração). Com a edição do veto, esse dispositivo foi suprimido, enquadrando a livre mobilidade dos povos tradicionais em uma lacuna jurídica que compromete a eficácia de eventuais disposições que busquem reconhecer os direitos dos povos indígenas. Os Guarani e Kaiowá, de um lado e outro da fronteira, mas especialmente do município de Antônio João/MS tiveram o seu território tradicional, concebido e delimitado muito antes do Estado, dividido ao meio em decorrência da formação das fronteiras nacionais entre Brasil e Paraguai. A mobilidade é uma característica cultural desses povos, e o veto ao dispositivo da nova Lei de Migração que reconhecia essa prática representa um embaraço ao modo de vida dessa população à medida em que restringe de forma reflexa a sua cidadania. O veto tem como fundamento razões de segurança nacional, chocando-se com o direito à autodeterminação dos povos. O problema de pesquisa parte da hipótese de que o atual momento vivido pelos povos indígenas tem suas raízes na formação do Estado e da maneira como foram estruturadas as fronteiras nacionais e a base social e política brasileira. Um dos problemas analisados neste trabalho é o sistema de exclusão de determinados grupos sociais por meio do seu afastamento da ordem jurídica estabelecida e suas consequências. A pesquisa indica que um dos efeitos imediatos do veto estudado foi a exclusão dos povos indígenas da nova lei de migração, além de outras consequências como a negativa quanto ao reconhecimento de direitos fundamentais como cidadania e autodeterminação como indígenas brasileiros. Por meio da metodologia de análise do problema a partir dos diversos fatores que o compõem e do método indutivo e com a utilização de fontes bibliográficas, documentais, doutrinárias e jurisprudenciais, este trabalho buscará atingir o seu objetivo.-
Tamanho: dc.format.extent2517-
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypepdf-
Idioma: dc.language.isopt_BR-
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil-
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/-
Palavras-chave: dc.subjectDinâmica migratória-
Palavras-chave: dc.subjectPovos indígenas-
Palavras-chave: dc.subjectFronteiras Nacionais-
Palavras-chave: dc.subjectDireitos humanos-
Palavras-chave: dc.subjectVeto-
Título: dc.titleA Dinâmica Migratória dos Povos Tradicionais Fronteiriços no Estado do Mato Grosso do Sul e os Reflexos da Mensagem de Veto Nº 163/2017-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Curso: dc.subject.courseGrupo MultiAtual Educacional-
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