" É só de brincando, tia" Racismo recreativo em apelidos, piadas e brincadeiras no ambiente esocolar

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Cearápt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorOLIVEIRA, Elissânia da Silva-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-06-03T13:57:10Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-06-03T13:57:10Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-04-20-
identificador: dc.identifier.otherDissertação Elissânia da Silva Oliveirapt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/703899-
Resumo: dc.description.abstractEste trabalho procura entender como as imagens racistas sobre os negros difundidas e naturalizadas pela sociedade adentram e se estruturam no universo escolar em forma de humor ou irreverência. Sabe-se que o humor, o riso e a irreverência são construtores naturalizados da população cearense. Desde cedo, aprende-se que cearenses têm uma veia cômica e contam piada sobre absolutamente tudo, pois existe o quê de sobrevivência no humor manifesto. Para solucionar um problema, conta-se uma piada, assim a partir do riso, o fardo fica mais leve. No entanto, a piada ou a brincadeira não é sempre descontraída, igualitária ou revolucionária. Por vezes, a piada reitera o lugar de subalternidade de grupos, tornando-se uma forma de dominação que mascaram as hostilidades raciais, ao mesmo tempo que comprometem a reputação das pessoas negras, atacando-as em função do seu pertencimento. Dessa forma, esse trabalho busca perceber a partir de questionários e formulários aplicados, o que as pessoas entendem sobre racismo, preconceito e a discriminação, bem como eles percebem a ocorrência dessas ações no ambiente escolar em forma de humor ou irreverência, notadamente por meio de apelidos, brincadeiras e piadas racistas. Essa pesquisa se faz necessária para refletir como as imagens derrogatórias difundidas, nos meios sociais e virtuais, sobre os negros, têm atingido diferentes indivíduos nos diferentes campos de sua vida social, seja do ponto de vista político, intelectual, afetivo, desferidos de diferentes relações, sejam elas familiares ou profissionais. Historicamente, estudantes negros e negras têm reclamado das experiências do cotidiano escolar, pois têm sido vítimas de um universo escolar hostil. Por conta do racismo que se dissemina ali, muitos deles se sentem constrangidos com o riso provocado por apelidos, brincadeiras e piadas racistas. Essas análises foram usadas para construir sequências de aulas na disciplina de Sociologia, que dê conta de: a) discutir sobre o racismo e b) discutir sobre o conceito de racismo recreativo no Ceará a partir do humor no Ceará. Para realizar essas reflexões, esse trabalho sugere uma sequência didática de três aulas e quatro oficinas para os professores utilizarem em sala de aula.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent3,38 MBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectRacismopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectHumor;pt_BR
Palavras-chave: dc.subjectPiadas racistaspt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEscolapt_BR
Título: dc.title" É só de brincando, tia" Racismo recreativo em apelidos, piadas e brincadeiras no ambiente esocolarpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio)pt_BR
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