Prescrições medicamentosas e o impacto gerado no entendimento da terapia pelo paciente (Atena Editora)

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Autor(es): dc.contributor.authorJusto, Kauê Cézar Sá-
Autor(es): dc.contributor.authorOliveira, Flávia Gimenez-
Autor(es): dc.contributor.authorWolf, Rayan-
Autor(es): dc.contributor.authorMello, Uriel Oliveira Massula Carvalho de-
Autor(es): dc.contributor.authorMonreal, Maria Tereza Ferreira Duenhas-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-05-11T11:27:00Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-05-11T11:27:00Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-05-04-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/701884-
Resumo: dc.description.abstractIntrodução: A prescrição de medicamentos é o instrumento chave para a indicação terapêutica, é emitida após anamnese, análise ou pedidos de exames clínicos e traça o caminho terapêutico a ser adotado para cada paciente. O entendimento da prescrição e do tratamento no todo é um fator essencial para a garantia da adesão e alcance dos resultados terapêuticos esperados. Objetivo: O presente estudo avaliou o entendimento sobre as prescrições medicamentosas pelos pacientes atendidos em Unidades Básicas de Saúde na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Metodologia: Foi realizado estudo de corte transversal descritivo no período de janeiro a julho de 2016 em 24 Unidades Básicas de Saúde do município. Os participantes foram selecionados aleatoriamente. A coleta foi realizada nos dias de atendimento de clínicos gerais nas Unidades e realizada por meio de instrumento de coleta de dados primários, envolvendo as variáveis sociodemográficas dos pacientes; dados de caracterização da prescrição; recebimento de orientações adicionais e indicadores propostos pela Organização Mundial da Saúde (prescrição e acesso aos medicamentos). A análise estatística inicial foi descritiva (estratificada proporcional), seguida de regressão logística (modelo binário). Resultados: Dos 384 pacientes que participaram do estudo, 65,9% eram do sexo feminino e 48,7% eram idosos. Das prescrições analisadas, 87,5% eram manuscritas, 52,4% foram consideradas legíveis, 53,1% foram entendidas de forma suficiente e o entendimento autoreferido pelos pacientes foi considerado suficiente em 69,3% dos casos. Cerca de 20% dos pacientes relataram o não recebimento de orientações em relação a prescrição e a interação entre o médico prescritor e o profissional farmacêutico nesse quesito foi baixa. As características sociodemográficas dos pacientes não apresentaram significância estatística em relação ao entendimento da prescrição. A relação entre legibilidade e a quantidade de medicamentos por prescrição apresentaram diferença estatística significativa (p≤0,01). A probabilidade de entendimento da prescrição quando esta é legível (considerando somente este fator) foi de 54,44%. Observou-se que a cada medicamento adicionado à prescrição, a probabilidade de entendimento foi reduzida em 4,2%. Foram satisfatórios os indicadores: porcentagem de consultas em que se prescreveu um antibiótico e a porcentagem de consultas em que se prescreveu um medicamento injetável. Em contrapartida, os indicadores: número médio de medicamentos por prescrição, porcentagem de medicamentos prescritos pelo nome genérico e a porcentagem de medicamentos prescritos inseridos na RENAME se mostraram insuficientes. Conclusão: O entendimento das prescrições medicamentosas e da terapia prescrita independeu do perfil do paciente. Logo, esse entendimento decorre exclusivamente da qualidade da prescrição, do seguimento das determinações para a emissão dessas prescrições, do serviço prestado pelos profissionais de saúde atuantes nas UBS e da interação entre estes profissionais.pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectMEDICAMENTOSpt_BR
Título: dc.titlePrescrições medicamentosas e o impacto gerado no entendimento da terapia pelo paciente (Atena Editora)pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
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