MODELAGEM MATEMÁTICA Horta Vertical e Reciclagem

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Autor(es): dc.contributorUniversidade do Estado do Parápt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorBARBOSA, Bruno Mendes-
Autor(es): dc.contributor.authorCORDEIRO, Cledyana Souza-
Autor(es): dc.contributor.authorMAIA, Elaine Cristina da Silva-
Autor(es): dc.contributor.authorMONTEIRO, Renan Marcelo Araújo-
Autor(es): dc.contributor.authorALVES, Fábio José da Costa-
Autor(es): dc.contributor.authorSILVA, Eliza Souza da-
Autor(es): dc.contributor.authorFIALHO, Roberto Paulo Bibas-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-04-08T09:32:09Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-04-08T09:32:09Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-04-08-
identificador: dc.identifier.otherMODELAGEM MATEMÁTICA Horta Vertical e Reciclagempt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/701097-
Resumo: dc.description.abstractO assunto referente ao plantio de hortaliças é cada vez mais evidente e recorrente, especialmente em função das últimas crises e problemas que a sociedade tem enfrentado, como a pandemia do Corona Vírus ou COVID -19, que ao mesmo tempo que vem exigindo reservas de segurança quanto ao convívio social, em especial exige o isolamento dos sujeitos, em dados momentos em que o fluxo de contaminação se expande ou se contrai. Há problemas que resultam de crises e conflitos internacionais, como os que vêm ocorrendo entre as nações que se embatem comercial e financeiramente. Outras vivem conflitos de expansão territorial e geopolítica de influência, que colocam em dificuldade o conjunto dos meios de produção da sociedade. Como sendo natural do homem, a busca criativa de novas alternativas é parte do seu cotidiano, para driblar crises e dificuldades, como evidenciado há décadas atrás, quando o homem se deu conta dos prejuízos causados por ele próprio ao meio ambiente, em especial devido às atividades econômicas (indústria) e as devastações causadas pela ocupação irregular, tratando de pensar soluções alternativas para uma sobrevivência harmônica, assim surgindo o pensamento holístico em relação à natureza (consciência do todo ou consciência global). Da crise do petróleo (anos 1970), à ECO-92, fica plenamente marcada a opção por uma mudança de vida, pautada na consciência ambiental e na busca do desenvolvimento sustentável. Por mais que não tenha se consolidado em sua plenitude, este novo pensar forneceu subsídio a mudanças individuais, culturais e institucionais na sociedade. As famílias passaram a realizar criações caseiras de animais e plantas, como forma alternativa de suprir pelo menos parcialmente as crises globais econômicas e de abastecimento alimentar, especialmente motivadas pela veiculação comunicativa proporcionada pelos meios de comunicação e as tecnologias de uso pessoal, atestando o dinamismo típico da cultura humana. O conhecimento humano forma uma cadeia que de tempos em tempos se modifica, em novas pertinências, necessidades e idealizações concebidas, onde percebemos também que todos os seres, o ambiente e a própria natureza em seu conjunto se modificam. A maior marca deste conhecimento é a criatividade, ponto em que o ser humano tem seu maior diferencial. Além da manifestação da criatividade dos indivíduos, há um crescimento exponencial do seu potencial, através da troca de ideias, especialmente evidenciada na atuação dos meios globais de comunicação, porque cada um de nós tem a todo instante a possibilidade de estar conectados por dispositivos acessíveis, disponíveis na palma da mão. Uma das formas mais criativas de explorar os meios alternativos de produção alimentar é o plantio de espécies frutíferas de porte diverso, bem como de legumes e hortaliças, no menor espaço possível, à medida que se dispõe ou não de meios para a construção de recipientes, lugares e nichos para plantio, dependendo das espécies de interesse e que estejam acessíveis e com solo, espaço e habitat adequados. Além disso, pensa-se nos meios de plantio que resultem em bons cultivos, como é o caso do design de vasos e recipientes em geral, tipos de terras, adubos adequados, ciclo e forma de irrigação e de exposição solar. Neste sentido é que a Modelagem Matemática pode auxiliar devidamente o estudioso e a pessoa que se dedique em cultivar estas diferentes espécimes vegetais. Ao ser trabalhada uma forma de estudo e planejamento técnica ou científica, tem se um grande diferencial em relação à sapiência popularesca ou saber empírico, onde predomina a sistematização do conhecimento e a presença dos métodos, orientados por bases teóricas que lhe sejam pertinentes. A tal mote, é assim que percebemos e também realizamos a utilização desta teoria do ensino de matemática, que é a Modelagem Matemática, de modo a dialogar com distintos saberes, ciências e disciplinas. Esta obra traz o diálogo entre a Educação Matemática e as Ciências Naturais, através da Botânica, marcando uma das principais características de trabalho da Modelagem Matemática, que é a abertura a temas transversais e de caráter inter e transdisciplinar. A partir daí, ela cumpre o propósito de estudar a realidade e a partir dela trabalhar o conhecimento matemático, não apenas em relação às possíveis aplicações referidas, como também em relação à composição de modelos matemáticos que sejam indicativos da construção de ideias encaminhadas à luz de distintas bases teóricas ou reflexivas. Como sendo uma tendência ou teoria da Educação Matemática, a modelagem faz o encaminhamento de bases teóricas, às suas realidades de aplicação, assim observando-se a relação entre a matemática cotidiana e a matemática científica, o que beneficia plenamente o ensinante e o aprendiz do conhecimento matemático. Isso torna mais efetivo o papel da escola no ensino, em sua totalidade, e no ensino de matemática, em especial, por constituir esta conexão com a realidade vivenciada pelos sujeitos. Um dos objetivos de trabalho da Modelagem Matemática é a institucionalização do conhecimento trabalhado, momento em que os sujeitos e a instituição tomam ciência do valor do saber produzido. Vemos que também esta obra cumpre este preceito, pois faz a instituição do conhecimento através desta obra, que resulta de uma experiência de produção da disciplina Modelagem Matemática, ministrada no Programa de PósGraduação em Ensino de Matemática - PPGEM, da Universidade do Estado do Pará, sendo este o ponto em que verificamos o crescimento e a expansão do saber tido como geratriz inicial do trabalho de modelação. Embora modesta, esta obra reflete a relevância da produção do conhecimento que partindo da conciliação do olhar de entendimento teórico, tece caminhos à meticulosidade do olhar observativo da realidade, que prepara as bases para o desenvolvimento futuro das ideias presentes. É deste modo que a esperança do cultivador de esperanças vê germinarem e crescerem seus sonhos, a fim de que se tornem os frutos do futuro. A antevisão dos sonhos presentes rumo à sua concretização futura é uma aposta feita pelo Modelador Matemático, que sem medo de arriscar, constitui o passo a passo, ao estudar uma situação presente e tentar explica-la ou mesmo tentar transformá-la. Em ambas empreitadas, ocorre a realização de uma possibilidade planejadamente imaginada. Que esta obra ilumine os educadores a pensarem novas possibilidades de busca para alternativas no plantio de hortaliças e na leitura e representação matemática dos seus resultados, com isso apontando novas possibilidades de estudos matemáticos.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent5406pt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectModelagem Matemáticapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectHortas verticaispt_BR
Palavras-chave: dc.subjectMaterial Reciclávelpt_BR
Título: dc.titleMODELAGEM MATEMÁTICA Horta Vertical e Reciclagempt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
Curso: dc.subject.coursePrograma de Pós-Graduação em Ensino de Matemáticapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineMestrado Profissional em Ensino de Matemáticapt_BR
Aparece nas coleções:Livros digitais