FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA PROPOSTA PARA A PRODUÇÃO DE VÍDEOS DIDÁTICOS

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) Campus Cornélio Procópio-
Autor(es): dc.contributor.authorCHAGAS, Andréia Caldeira das-
Autor(es): dc.contributor.authorNASCIMENTO, William Junior do-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-04-08T13:57:33Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-04-08T13:57:33Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-04-08-
identificador: dc.identifier.otherAndréia Caldeira das Chagas_FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA UMA PROPOSTA PARA A PRODUÇÃO DE VÍDEOS DIDÁTICOS-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/701075-
Resumo: dc.description.abstractO presente Produto Educacional é decorrente da Dissertação de Mestrado1 intitulada “Vídeo Educacional e Formação Continuada de Professores: análises e percepções”, tendo como intuito propor um curso de formação continuada para o desenvolvimento de vídeos didáticos, de modo a incentivar a introdução das tecnologias digitais na educação, dando ênfase para que o professor possa adquirir domínio para as produções de vídeos didáticos a fim de orientar os alunos a produzirem conteúdos com ferramentas midiáticas, exercendo o protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. A inovação tecnológica e a inauguração de um mundo digital ocorrido nas últimas décadas, composto pela presença de crianças e jovens nascidos na era digital, tornou-se um desafio no que se refere a despertar o interesse do aluno para a aprendizagem na sala de aula, no qual este, na maioria das escolas, ainda possui uma postura passiva diante do professor compreendido como detentor do saber. Desta forma, considerando a minha experiência como pedagoga e docente da disciplina de Filosofia, observei a dificuldade de envolver os alunos às aulas, tendo em vista a importância da participação para que possam se apropriar do conhecimento, desenvolver o pensamento crítico, a reflexão e, consequentemente, a compreensão de conceitos. Fundamentada nas palavras de Lucas (2015), ao planejar as aulas, pressupõe-se que o professor trace estratégias, priorize por uma abordagem metodológica de ensino e faça a opção por um ou mais métodos e procedimentos com o intuito de orientar e criar possibilidades de aprendizagem. Logo, surgiu a ideia de abordar em minha prática pedagógica estratégias diferenciadas, concatenada com as tecnologias digitais, utilizando o recurso do aparelho celular para a gravação e edição de vídeos pelos alunos, prevalecendo o protagonismo dos estudantes nas tarefas. Diante da experiência obtida ao trabalhar com produções de vídeos pelos alunos em minhas aulas de Filosofia no ano de 2017, em uma turma de terceiro ano de Ensino Médio e considerando os bons resultados obtidos relacionados ao envolvimento e aprendizagem, nasce a intenção de me aprofundar em pesquisas mediante ingresso no Programa de Mestrado Profissional. Assim, a possibilidade de promover um curso de formação continuada para o desenvolvimento de vídeos didáticos visa possibilitar aos professores cursistas incorporar esta prática em sala de aula, inclusive no sentido de propiciar a produção audiovisual por parte dos estudantes. De acordo com Moran (2013), os jovens gostam de produzir vídeos e cabe à escola favorecer e incentivar a produção de pesquisa em vídeo por eles. “O mais triste é o fato de que a maioria dos alunos carrega consigo dispositivos de computação mais poderosos do que grande parte dos computadores existentes em nossas escolas subfinanciadas — e ainda não lhes permitimos explorar esses recursos, que são naturalmente parte de seu dia a dia” (BERGMANN; SAMS, 2018, p. 40). Os jovens têm acesso direto a aplicativos que possibilitam criar e editar os seus próprios vídeos, de modo que “nos dias de hoje, a noção de ensino e aprendizagem baseada na utilização de telefones celulares assume diferentes tendências” (Borba; Scucuglia & Gadanidis, 2018, p. 82), sendo uma atividade que proporciona experiências e oportunidades diversas, na qual os alunos podem construir o seu aprendizado. Além disso, os autores afirmam que existe uma ampla variedade de meios e recursos para que os alunos de hoje criem o seu próprio conteúdo e demonstrem a compreensão de vários tópicos. Os alunos podem “postar em blogs, produzir vídeos, criar podcasts e gerar muitos produtos educacionais diferentes, que os ajudem a construir o seu próprio conhecimento” (BERGMANN; SAMS, 2018, p. 73). A Lei N° 9.394/96 (LDB), atualizada em 2020 em sua quarta edição, estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e incentiva a introdução das tecnologias digitais na educação, de tal forma que ao final do Ensino Médio o educando deve apresentar “domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna” (BRASIL, 2020, p. 27). Da mesma forma, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um “documento de caráter normativo o qual define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” (BRASIL, 2017, pág. 7) e a partir do exposto, estabelece competências gerais definidas mediante mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, dentre as quais destacamos as competências 4 e 5: 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BRASIL, 2017, pág. 9) Neste contexto, sobretudo as tecnologias digitais, possuem presença marcante na sociedade atual e podem dispor de uma contribuição significativa aos sistemas educativos, por se multiplicarem na busca de informações e colocar à disposição dos professores e alunos, um manancial inesgotável de informações, por meio de computadores em rede (a internet), telefones móveis, tabletes e os demais recursos digitais existentes (UNESCO, 2014). Desta maneira, a preparação dos professores para incorporar o uso das tecnologias digitais na sala de aula é um dos passos a seguir pois, o uso de novas metodologias, estratégias e instrumentos que o professor pode utilizar enquanto mediador e facilitador do processo pode potencializar o ensino e auxiliá-lo a tornar os alunos mais ativos, criativos e que possam atender as necessidades impostas pela sociedade digital do século XXI. Diante das afirmações supracitadas, este produto educacional, intitulado “Formação Continuada para Professores da Educação Básica: uma proposta para a produção de vídeos didáticos” tem como objetivo geral: desenvolver um curso de formação continuada para o desenvolvimento de vídeos didáticos, tendo como objetivos específicos: propiciar um aporte teórico sobre o desenvolvimento de vídeos com os professores cursistas; propor a produção de vídeos didáticos, de modo que os professores cursistas possam futuramente incorporar esta abordagem metodológica em sua prática de sala de aula, inclusive no sentido de propiciar a produção audiovisual por parte dos estudantes. Considerando a inserção de uma cultura digital como é estabelecida na LDB/96, atualizada em 2020 e na BNCC, assim como as mudanças estruturais que as Tecnologias digitais - TD têm provocado na sociedade, acredita-se que a escola deve ser redimensionada para cumprir o seu papel diante das demandas do século XXI, mas para que isto ocorra é necessário que o professor se capacite para adquirir domínio quanto ao uso das TD e estabeleça uma melhor conexão com seus alunos. Assim, propomos este curso de formação continuada de maneira remota, dividido em três módulos totalizando 30 horas com momentos síncronos utilizando o Google Meet e Padlet®, e momentos assíncronos utilizando o e-mail, Google Classroom® e Google Formulários. Sugere-se que os cursistas sejam professores da Educação Básica que estejam ou não em exercício, podendo, dessa forma, contribuir com os processos de ensino e aprendizagem e a inserção das tecnologias digitais na prática docente, sobretudo a produção de vídeos didáticos. As seções a seguir se referem a uma síntese dos subsídios teóricos e se divide em dois capítulos. O primeiro é a fundamentação teórica metodológica que se desdobra em: os impactos da era digital na educação; o vídeo como um recurso didático e a formação continuada de professores frente às tecnologias digitais, o qual embasou o Produto Educacional em questão, e o segundo contém a Produção Técnica Educacional, finalizando com as considerações finais.-
Tamanho: dc.format.extent967 KB-
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDF-
Idioma: dc.language.isopt_BR-
Palavras-chave: dc.subjectProdução Técnica Educacional-
Palavras-chave: dc.subjectProdução de vídeos-
Palavras-chave: dc.subjectTecnologias digitais-
Palavras-chave: dc.subjectConstrução do conhecimento-
Palavras-chave: dc.subjectFormação Continuada-
Palavras-chave: dc.subjectAudiovisual-
Título: dc.titleFORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA PROPOSTA PARA A PRODUÇÃO DE VÍDEOS DIDÁTICOS-
Tipo de arquivo: dc.typecurso-
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensino (PPGEN)-
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineTrabalho de Conclusão do Mestrado-
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