A COR DO ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL: REFLEXÕES SOBRE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E BRANQUITUDE NOS LIVROS DIDÁTICOS

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual de Maringápt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorFONSECA NETO, SYLLAS MOREIRA DA-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-04-06T11:18:43Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-04-06T11:18:43Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-07-16-
identificador: dc.identifier.otherSYLLASMOREIRADAFONSECANETOPROFHISTORIAUEMpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/701006-
Resumo: dc.description.abstractA presente dissertação realiza reflexões acerca da centralidade da branquitude no Ensino de História no Brasil, partindo da premissa de que o sujeito branco é detentor de privilégios materiais e simbólicos, construídos ao longo de uma história marcada pelo eurocentrismo. No Brasil, um dos desdobramentos da leitura do sistemamundo, tendo a Europa como o centro das relações sociais, é a colonialidade do poder, do saber e do ser, que construiu uma sociedade hierarquizada racialmente, em que a população negra e os povos indígenas têm a sua história silenciada, apagada ou narrada a partir do olhar do europeu. Tendo isso em vista, questionase: Qual é cor do ensino de história no Brasil? Para responder essa questão, fezse necessário discutir a padronização do branco como sinônimo de desenvolvimento e as desigualdades étnico-raciais no Brasil. As pesquisas relacionadas à modernidade, de/colonialidade e critical whiteness studies são as que balizam a reflexão desse estudo, ao discutirem a branquitude na formulação do conhecimento em países colonizados, assim como debatem os efeitos das teorias raciais do século XIX no Ensino da História nos dias atuais, oferecendo elementos para perceber, problematizar e intervir na persistência do eurobrancocentrismo nos livros didáticos. Para identificar a presença destes elementos, analisou-se a coleção “História Sociedade & Cidadania, em sua quarta edição, de Alfredo Boulos Júnior, obra didática utilizada em todas as instituições de ensino públicas estaduais paranaenses, no quadriênio 2020/2024. A partir da análise da coleção, percebe-se que apesar dos avanços que o livro demonstra em tratar a população negra em seus aspectos formais, no desenvolvimento do conteúdo escolar e propostas de conteúdo pedagógico, nas discussões sobre as relações étnico-raciais como propõe a Lei federal 10.639/2003, ainda há uma persistência das narrativas que privilegiam a branquitude. Desta forma, propõe-se como produto final desta dissertação uma oficina de formação para professores, alinhada em discutir e problematizar a persistência do eurobrancocentrismo, indicando encaminhamentos pedagógicos aos docentes, como proposta pedagógica para a promoção de uma educação antirracista.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent3.916 kbpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsCC0 1.0 Universal*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de Históriapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectLivro didáticopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectBranquitudept_BR
Palavras-chave: dc.subjectColonialidade do Poderpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectRelações étnico-raciaispt_BR
Título: dc.titleA COR DO ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL: REFLEXÕES SOBRE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E BRANQUITUDE NOS LIVROS DIDÁTICOSpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseProfHistóriapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineProfHistória DISSERTAÇÃOpt_BR
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