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| Metadados | Descrição | Idioma |
|---|---|---|
| Autor(es): dc.contributor.author | CAMPOS, RAFAEL COCA DE | - |
| Data de aceite: dc.date.accessioned | 2022-01-14T14:40:16Z | - |
| Data de disponibilização: dc.date.available | 2022-01-14T14:40:16Z | - |
| Data de envio: dc.date.issued | 2022-01-13 | - |
| Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/644881 | - |
| Resumo: dc.description.abstract | Este livro é sobre a kakombola, o genocídio dos pastores mucubais perpetrado pelo exército português entre finais de 1930 e 1943. Os pastores africanos mucubais estavam situados na porção sudoeste da então colônia portuguesa de Angola. A exiguidade dos recursos naturais e econômicos do sudoeste angolano fez com que, desde pelo menos a metade do século XIX, o gado das populações africanas se tornasse objeto de um projeto de ocupação e exploração econômica colonial. A partir de finais dos anos 1920, uma série de processos concorrem para a criação das condições de possibilidade para o extermínio dos pastores mucubais: a promulgação de um corpo normativo que destituía formalmente os africanos de qualquer acesso a direitos e os relegava a objeto de ações administrativas violentas; a criação de serviços de pecuária e veterinária que materializaram e institucionalizaram uma perspectiva econômica na qual a pastorícia africana era representada de maneira ambivalente, porém sempre sob a égide da ideia de primitivismo; a paranoia e insegurança de diversos agentes coloniais portugueses quanto ao policiamento da fronteira e aos episódios recorrentes de roubo de gado. Neste trabalho, argumenta-se que o genocídio dos mucubais, justificado pelo exército português como uma forma de submeter pastores rebeldes à autoridade invasora, remete a um processo muito mais profundo de construção das relações políticas e econômicas no sudoeste de Angola. A linguagem política e econômica segundo a qual os pastores africanos construíam relações significativas passava pela mobilização de modalidades distintas de circulação de gado. Dentre estas modalidades estava a razia, prática entendida pelos portugueses como roubo. A partir da análise de fontes primárias, é possível demonstrar que a razia e o roubo de gado, longe de serem simples práticas pastoris primitivas, foram estratégias incorporadas e mobilizadas por administradores e colonos, inclusive durante as operações de extermínio dos mucubais. | pt_BR |
| Idioma: dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
| Palavras-chave: dc.subject | ANGOLA | pt_BR |
| Título: dc.title | Kakombola: O genocídio dos Mucubais na Angola Colonial, 1930 – 1943 (Atena Editora) | pt_BR |
| Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | pt_BR |
| Aparece nas coleções: | Livros digitais | |
| Arquivos associados: | ||||
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| Kakombola.pdf | 1,89 MB | Adobe PDF | /bitstream/capes/644881/1/Kakombola.pdfDownload |
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