O Lixo não se Faz Sozinho.

Abstract

No curta “ O Lixo não se Cria Sozinho ” a realidade dos catadores foi contada por diferentes ângulos e por instituições escolares diferentes. Durante a fase de trabalho a emancipação individual dos alunos, no exercício de usar a imagem de revista e jornais para servir de base de discussão, trabalhando de modo sistêmico em pequenos grupos de discussão, as imagens e vídeos que foram feitos pelos alunos de uma outra escola, onde trabalhei com o apadrinhamento de 10 famílias de uma cooperativa de reciclagem do setor Cerrado, serviram como base teórica empírica para este grupo. Entendo que o ensino colaborativo sistêmico também veio com vivências contadas por outroa alunos, sem necessariamente vivê-las, mas compreendidos e apreendidas na sua transdisciplinaridade na transinstitucionalidade. O curta produzido pelos alunos Vitória Salvanir da Silva, Rafael Fonseca Reis, Estefane Pereira Morais e Anna Júlia da Silva Góes chama atenção logo pelo sugestivo título, imbuído de uma consciência política, social e ecológica por trás das palavras escolhidas e dispostas de maneira coordenada. O lixo não se faz sozinho, mas é produzido, em grande escala e volume, por todas as pessoas da sociedade. E a forma de se desfazer dele é resultado de uma cultura e aprendizagem. O tema central do curta é o trabalho desenvolvido por pessoas simples que obtêm o seu sustento através da coleta de materiais recicláveis, encontrados no lixo descartado nas residências e pontos comerciais na cidade onde vivem. O curta foi produzido por estudantes que residem e estudam na cidade de Goiânia. E os trabalhadores entrevistados também. Mas percebe-se que os educandos, ao produzirem o vídeo, não fazem questão de mencionar o nome da cidade, dando assim um aspecto mais abrangente à obra, que extrapola a circunscrição geográfica da localidade em que vivem, convertendo-se em uma temática universal a mensagem que desejam passar, pois o problema abordado poderia ser em qualquer grande cidade, como de fato acontece