DIÁLOGOS SOBRE CYBERBULLYING: formação de espectadores do fenômeno

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Autor(es): dc.contributorInsituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Nortept_BR
Autor(es): dc.contributor.authorSilva de Araújo Assunção, Arethê Maria-
Autor(es): dc.contributor.authorAraújo dos Santos, Fábio Alexandre-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-12-21T17:32:23Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-12-21T17:32:23Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-19-
identificador: dc.identifier.otherDIÁLOGOS SOBRE CYBERBULLYINGpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/644239-
Resumo: dc.description.abstractO minicurso “DIÁLOGOS SOBRE CYBERBULLYING: Formação de espectadores do fenômeno”, que apresentamos a você, está vinculado a uma pesquisa chamada “DIÁLOGOS SOBRE CYBERBULLYING: UMA ESTRATÉGIA PARA A PREVENÇÃO À VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS NO CIBERESPAÇO”, desenvolvida e validada dentro do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (PROFEPT). Ao construirmos este produto educacional quisemos responder à exigência dos mestrados profissionais na Área de Ensino que solicitam a sua construção para serem disponibilizados nas escolas públicas do país. Então, desejamos que uma vez disponibilizado na plataforma digital do eduCAPES possa fomentar a sua aplicação em condiçõesreais de sala de aula e em espaços não formais ou informais de ensino. Esta proposta nasceu de uma inquietação causada pela constatação da escassez de debates e intervenções sobre o tema cyberbullying. Parte, ainda, do entendimento do cyberbullying como violência gestada entre seres humanos que escolheram o abuso, o domínio, o egoísmo, a exclusão e os maus tratos, ao invés de valores como generosidade, justiça e tolerância. Posturas essas contaminadas pela cultura da opressão, fundadas na exigência de ter curtidas e compartilhamentos, mesmo que o partilhamento de informações viole direitos humanos (TOGNETTA; BOZZA, 2012; FREIRE, 2005; SILVA, 2019). Diante disso, configuramos este minicurso como uma intervenção pedagógica inspirada na obra “Pedagogia do Oprimido” de Freire (2005) e em Brandão (1991), utilizando, fundamentalmente, a categoria conceitual “Diálogo”. Aprendemos com o Professor Paulo Freire que o diálogo é um fenômeno humano que utiliza a palavra verdadeira que é, ao mesmo tempo, ação e reflexão. No contexto do enfrentamento ao cyberbullying, usamos essas palavras não só para pronunciar a definição, características, consequências, ou a forma de punir esses atos pela legislação brasileira, mas também para incentivar a sua denúncia e viabilizar o acolhimento às vítimas, por meio das redes de apoio e institucionais disponíveis. Dessa forma, a palavra reflexiva nos ajuda a sensibilizar e capacitar os participantes do minicurso para o uso responsável das tecnologias digitais e para agirem refletidamente, mirando posicionamentos éticos, solidários e respeitosos no ciberespaço. Além disso, abre caminho para não reproduzirem, de forma irrefletida, a postura do “todo mundo faz”, assumindo atitudes denunciadoras de atos violentos 1. APRESENTAÇÃO 8 Na cultura como construção social dos significados que ordenam a experiência humana e valores éticos e estéticos que orientam as normas de conduta na sociedade, situando nesse contexto a emergência da cibercultura com seu conjunto de elementos constitutivos: microprocessador, rede de computadores, fibra óptica, computador pessoal, Internet; moldando comportamentos e relações sociais que se tornam cada vez mais virtuais, com exigências até então inexistentes como a necessidade de ter consigo, permanentemente, um smartphone conectado à rede, por exemplo. Na ciência como conhecimentos produzidos, sistematizados e legitimados socialmente e resultantes do trabalho coletivo que buscou compreender e transformar fenômenos sociais e naturais, que possibilitam o contraditório avanço produtivo; ora a serviço das necessidades humanas, ora possibilitando a atualização dasformas de violências, mediante o uso de tecnologias digitiais; Na tecnologia como a reflexão sobre a técnica, ciência materializada em força produtiva e extensão das capacidades humanas que deve cumprir a sua função social de responder as necessidades coletivas, liberando tempo livre e favorecendo a qualidade de vida aos seres humanos e ao mesmo tempo reconhecendo que “o progresso técnico-científico não traz consigo, necessariamente, uma evolução ética e transformadora das consciências individuais” (STJ, 2014); No trabalho como meio de produção social e coletiva da existência humana; e Na cidadania para o exercício de acesso aos bens e serviços disponíveis na sociedade e de ativa participação social, política e econômica nas decisões cotidianas, para a realização de um projeto existencial particular integrado e comprometido com as necessidades sociais coletivas e com a construção de ambientes virtuais mais éticos, solidários, tolerantes, empáticos e garantidores de direitos humanos. e apoiadora às vítimas, em detrimento ao partilhamento de conteúdos virtuais desumanos, ao depararem-se com episódios de cyberagressão. Consideramos, ainda, que o processo de humanização do homem também demanda um ambiente propício ao diálogo como o emanado pelas bases conceituais da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Então, a partir de autores como Saviani (2003), Ramos, (2005), Covre (2007), Ramos (2007), Santos (2008), Costa e Dantas (2012), Araújo e Frigotto (2015), Silva (2013), o minicurso fundamenta-se: 9 O referencial teórico-metodológico que utilizamos no minicurso foi o do Universo Vocabular, primeira fase do Círculo de Cultura de Paulo Freire, estruturado segundo as etapas de 1) Investigação do universo temático; 2) Palavras Geradoras e Tematização; e 3) Problematização (Brandão, 1991). Dessa forma, o minicurso corresponde a etapa de realização do círculo de cultura, cuja execução se dá num grupo secreto do Facebook. Por um lado, essa rede social “parece facilitar processos desenvolvimentais de risco, como [...] exposição do privado e práticas de violência. Por outro, pode ser um facilitador nos processos de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo e emocional” (PATIAS; SCORTEGANHA; OLIVEIRA, 2017, p. 3). Então, optamos pelo uso da rede social Facebook porque possibilita criar e desenvolver interações, sociabilidades e aprendizagens colaborativas em rede, por meio do diálogo e da construção coletiva de saberes (MOREIRA; JANUÁRIO, 2014). Assim, essa opção não só oportuniza a ressignificação do seu uso, mas também contribui instrumentalmente para que outros espaços de práticas educativas, que não disponham de infraestrutura tecnológica, possam ver na referida rede social uma possibilidade para a realização do minicurso. Por fim, o tipo de grupo que escolhemos permite a execução de atividades que buscam privacidade, frente aos usuários da rede social em geral, como em casos de temas polêmicos e sensíveis como é o cyberbullying. Assim, o grupo secreto permanece oculto e só os membros adicionados pelo administrador podem ver e fazer posts, comentários, curtir e realizar quaisquer ações(MANNARA, 2016).pt_BR
Tamanho: dc.format.extent78 páginaspt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypepdfpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsCC0 1.0 Universal*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
Palavras-chave: dc.subjectCyberbullyingpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducação Profissional e Tecnológicapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectProduto Educacionalpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectMinicursopt_BR
Título: dc.titleDIÁLOGOS SOBRE CYBERBULLYING: formação de espectadores do fenômenopt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.coursePrograma de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT - Mestrado Profissional em Rede Nacional)pt_BR
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