FRAÇÃO À MODA ANTIGA

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Autor(es): dc.contributorINSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTOpt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorAMARAL, Camila Augusta do Nascimento-
Autor(es): dc.contributor.authorSOUZA, Maria Alice Veiga-
Autor(es): dc.contributor.authorPOWELL, Arthur Belford-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-08-16T12:44:02Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-08-16T12:44:02Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-04-
identificador: dc.identifier.otherMECM_PRODUTO EDUCACIONAL_EM_EDUCIMATpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/602100-
Resumo: dc.description.abstractLivro Fração à moda antiga, como foi feito, por quem? Como se chegou a este produto educacional em formato de um livro? Leituras e releituras deste texto me permitiram entender a abordagem aqui explorada, e me deixaram motivada e curiosa em ler a pesquisa completa de mestrado de Camila Augus- ta do N. Amaral. Também me sinto intrigada em saber futuramente como esta proposta didática será utilizada por outros professores e como funcionará em outras turmas de 6º ano e de outros anos anteriores de ensino fundamental. Fiquei feliz com o material aqui produzido pela professora Camila em con- junto com sua orientadora, a professora Maria Alice V. F. de Souza e o co-o- rientador, professor Arthur B. Powell. Fração é um conceito matemático quase sempre introduzido de outra forma em livros didáticos. Acredito que esta ma- neira criativa e interessante de introduzir o conceito de fração a partir de suas origens com uso de processos de medida vai auxiliar e motivar professores e professoras que usem esta proposta didática. Achei positivo saber que a professora Camila e outros onze professores formaram um grupo colaborativo e aprenderam a planejar aulas segundo a ótica do Lesson Study. Ter um grupo de professores que planeja aulas sobre fração e antecipa possíveis respostas, questionamentos e dúvidas de alunos estão de acordo com pesquisas que comentam algumas vantagens do Lesson Study para os processos de ensino, aprendizagem e avaliação. Outro ponto relevante foi saber que estes professores aprenderam em uma disciplina de mestrado sobre Lesson Study e puderam praticar ao planejarem estas seis au- las relatadas aqui no livro. Os autores apresentam neste livro uma linguagem direta e agradável para professores e futuros professores. Propõem tarefas criativas e interessantes para explorar o conceito de fração. Usam material manipulativo e se apoiam na his- tória de fração. De forma breve os autores comentam sobre o surgimento da ideia de fração no Egito. Este tema de fração tem sido investigado no Brasil e no exterior por várias décadas. Sabemos que alunos que compreendem números fracionários conseguem aprender e entender outros conceitos matemáticos em Aritmética, Álgebra e outros ramos de Matemática. De forma agradável os autores trazem as barras de Cuisenaire e mostram como esse material concreto pode auxiliar o processo de aprendizagem de fração com a ideia de medida. Quando alunos passam a conhecer as barras de Cuisenaíre, brincam, manuseiam, e usam as barras para explorarem e com- pararem medidas, eles se tornam aprendizes autônomos. Assim ao falarem e registrarem por escrito o que observaram e descobriram de fração, as aulas se tornam agradáveis e potencializam aprendizagens. O modelo instrucional 4A proposto por prof. Dr. Arthur Powell quando trabalhado com as barras Cuise- naire oferece possibilidades de estudantes se familiarizarem e compararem as barras e irem construindo os conceitos de fração. O modelo instrucional 4A [4A-Instructional Model] proposto por prof. Dr. Arthur Powell envolve quatro ações didáticas: Ações Atuais (AA); Ações Virtuais (AV); Ações Escritas (AE); e Ações Formalizadoras (AF). Este modelo instrucional é explicado no livro e foi usado para planejar a proposta didática apresentada nas seis aulas. Acredito que este modelo instrucional 4A provocará futuros professores e professores a pensarem em aplicar a proposta didática das seis aulas em turmas de 6º ano e de anos anteriores de ensino fundamental. Este modelo instrucional também pode provocar professores a pensarem em criar outras propostas didáticas para implementar o estudo de frações. Observar o material concreto, dialogar a respeito das observações e comparações feitas com as barras, registrar o que foi observado ao comparar as barras, brincar com os multitrens e monotrens, experimentar o jogo de corrida das cores e formalizar matematicamente o que forem aprendendo de fração são algumas das ações. Todas essas ações que os alunos se envolvem nas aulas oferecem possibilidades para que eles entendam fração própria, frações equivalentes e como comparar frações com denominadores diferentes. Achei bem interessante a proposta de trabalhar com frações equivalentes usando as barras de Cuisenaire e o jogo de corrida das cores para encontrar o mínimo múltiplo comum (mmc). Nos seis capítulos iniciais o livro apresenta informações sobre o surgimento de frações, as barras de Cuisenaire, o modelo instrucional 4A, como a proposta didática foi construída, algumas ideias para praticar com as barras, e o que observar antes do início das aulas seja agradável. Cada capítulo está escrito de forma clara e traz direto as ideias para os professores. Depois os leitores ficam a par do que aconteceu em cada uma das seis aulas. Por fim o livro traz algumas reflexões sobre o que foi observado de diferente nestas seis aulas em uma turma de 6º ano de ensino fundamental. Em seguida, o livro apresenta algumas referências bibliográficas que usaram e um posfácio. Muito interessante ter os quatro objetivos de aprendizagem e os objetivos das atividades que foram planejadas para as seis aulas. Os diferentes objetivos das atividades estavam de acordo com as ideias do 4A-Instructional Model. A primeira aula procura familiarizar alunos com o material concreto e fazer comparações entre as medidas das barras e usar terminologias como ‘’maior que’’, ‘’menor que’’, ‘’igual a’’, e ‘’diferente de’’. Já na segunda aula os alunos trabalham com comparações entre as medidas das barras e as sentenças matemáticas. Na terceira aula explora-se a nomenclatura de frações e como representar nas barras as frações dadas e vice-versa. Na quarta aula os alunos trabalham equivalência de frações e comparação de frações com mesmo denominador. Na quinta aula é trabalhada a comparação de frações com numeradores e denominadores diferentes. Nesta aula é apresentado o jogo de corrida das cores. Por fim na sexta aula os alunos trabalham com comparações entre frações com denominadores diferentes. Livro que cativa o leitor e que o deixa com vontade de experimentar estas propostas em aulas e observar, registrar e audiogravar o que acontece e verificar o que os alunos aprendem, suas dúvidas e como explicam e argumentam. Fiquei curiosa também em ler toda a dissertação de mestrado que deu origem a este produto educacional na forma de um livro.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent5,17 MBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectperspectiva de medição, aprendizagem de fração, 4A-Instructional Model, barras de Cuisenaire, Lesson Study.pt_BR
Título: dc.titleFRAÇÃO À MODA ANTIGApt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
Curso: dc.subject.coursePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICApt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineCURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICApt_BR
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