PROGRAMA DE FORMAÇÃO-AÇÃO EM ESCOLAS CRIATIVAS: DAS DEMANDAS DE DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL À AGENDA 2030 PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorUNIARP (Universidade Alto Vale do Rio do Peixe)pt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorZanol, Alessandra Garcia-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-04-23T00:23:25Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-04-23T00:23:25Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-04-07-
identificador: dc.identifier.otherProduto educacional Alessandra Garcia Zanolpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/598455-
Resumo: dc.description.abstractEste produto educacional reúne ideias ecoformadoras e transdisciplinares para uma formação continuada com docentes dos anos finais do Ensino Fundamental. Tem como eixo fulcral a possibilidade de valorizar práticas pedagógicas criativas, pautadas no trabalho colaborativo, na solidariedade, no protagonismo e no exercício de um olhar antropoético e comprometido com demandas e potencialidades locais e globais, estando atento às incertezas em relação ao futuro da humanidade. Trata-se de uma proposta ancorada nas experiências anteriores do Programa de Formação-Ação em Escolas Criativas e que, neste momento, abarca demandas de docentes dos anos finais do Ensino Fundamental e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Tais condições constituem o diferencial desta proposta em relação à proposta formativa de origem. Ao serem questionados sobre o que desejavam e como desejavam uma formação, os docentes do Colégio Estadual La Salle, Pato Branco, Paraná, instituição para o qual a iniciativa é proposta, demonstraram notório interesse em formações semipresenciais que fortalecessem o seu potencial transformador, permeando esse processo com apoio de metodologias ativas e possibilidades digitais. Acreditamos que essa demanda tão pontual aflorou do ensino remoto e do cenário do isolamento social provocado pela pandemia causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. A perspectiva de transformação não diz respeito apenas às estratégias de ensino e aos recursos tecnológicos, mas a iniciativas emergentes de uma realidade adversa. Por isso, o programa proposto ancora-se nos conceitos da transdisciplinaridade, da ecoformação e conta com a opção metodológica dos Projetos Criativos Ecoformadores – PCE. Com 80 horas de formação, sendo 32 horas presenciais e 48 horas não presenciais, o planejamento da proposta formativa tem, em seu cerne, o compromisso com os diferentes componentes curriculares e sua conexão com necessidades que extrapolam o contexto local. Essa conexão é prevista justamente na valorização de demandas formativas do lócus de aplicação e dos ODS, especialmente com o 4º e o 16º, quando se prevê uma educação de qualidade e comprometida com a cultura para o desenvolvimento sustentável. Ao implicar a complexidade da realidade atual e, possivelmente, futura, a proposta se vincula ao objetivo das Escolas Criativas, especialmente no sentido de identificar, potencializar e difundir iniciativas que valorizem a superação de práticas pedagógicas atomizadas e descontextualizadas, ou seja, uma proposta advinda das ideias de Saturnino de la Torre e, atualmente, é dinamizada pela Rede Internacional de Escolas Criativas (RIEC). Por isso, as etapas e as atividades da proposta formativa preveem-se com base nos princípios hologramáticos, da recursividade e da dialogicidade. Nesse sentido, estimam pela valorização da solidariedade e do espírito de colaboração, priorizando o que Morin (2015) define de ‘prosa e poesia para o bem viver’. Prosa, nesse contexto, seria a rotina dos encontros, os horários, a discussão da base conceitual e as produções individuais e colaborativas. A poesia seria a alegria e o prazer dos encontros, as metáforas, a arte e a subjetividade. Reiteramos, dessa forma, a intensão de conectar prosa e poesia como condição “[...] fundamental para o bem viver humano neste planeta de incertezas” (PETRÁGLIA, 2020, s. p.). O programa proposto não é estático; ao contrário, deve flexibilizar-se de acordo com as características, necessidades, conhecimentos, anseios, emoções e ações dos participantes e suas repercussões, denotando o caráter recursivo e dialógico da formação. Assim, o que aqui apresentamos pode ser ressignificado, acontecer ou não, ser resolutivo ou não. Trata-se de um programa “[...] desprovido de certezas e verdades absolutas, que considera a diversidade e a pluralidade de ideias, crenças e percepções, integrando-as à sua complementaridade” (PETRAGLIA, 2013, p.17). Os encontros estão esquematizados previamente, mas predizem colóquios complexos (tecidos juntos), ecoformadores (conexões entre o eu, o outro e o meio ambiente) e transdisciplinares (vão além das bases conceituais e das disciplinas). A expectativa é de que, no decorrer da formação, oportunizemos momentos de valorização da convivência, de aprendizagens tecidas juntas, de compreensão das intencionalidades e de religação de iniciativas planejadas colaborativamente com o contexto local e global, motivados por uma perspectiva transdisciplinar e ecoformadora. O foco está naquilo que, mesmo provisoriamente, seja possível. Articuladamente, pensamos os encontros para contemplar a tríade ecoformadora (auto-hetero-ecoformação) de maneira a estimular o compromisso individual, social e ambiental, valorizando a transição paradigmática pautada na interdependência entre os próprios docentes e, igualmente, em relação não apenas à comunidade escolar interna e externa, mas também entre os diferentes componentes curriculares e desses em relação à realidade. Nesse sentido, a valorização dos diferentes saberes e a articulação dos participantes com outros docentes, estudantes, familiares e profissionais de diferentes áreas pretendem se constituir em condições mobilizadoras de uma formação que contextualiza e transforma. A partir disso, a construção e a aplicação conjunta de um Projeto Criativo Ecoformador (PCE), previstas no decorrer dos encontros formativos, viabilizam o ensaio de trabalhos colaborativos, religando os diferentes saberes e a realidade no sentido destacado por Pascal de que “[...] é impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, assim como é impossível conhecer o todo sem conhecer as partes (MORIN, 2018, p.,94). Ousamos pensar e sonhar com uma ‘ecoformação criativa continuada’, nutrida pelo conceito de Escolas Criativas de Saturnino de la Torre, que as define como instituições que: [...] vão mais adiante do lugar do qual partem (transcendem), Dão mais do que tem e ultrapassam o que delas se espera (recriam), Reconhecem o melhor de seus estudantes e professores (valorizam). Crescem por dentro e por fora, buscando em tudo a qualidade e a melhora (transformam) (TORRE, 2013, p.13).pt_BR
Tamanho: dc.format.extent40 mbpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypepdfpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsCC0 1.0 Universal*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
Palavras-chave: dc.subjectFormação docente; Educação Básica; Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Ecoformação; Transdisciplinaridade.pt_BR
Título: dc.titlePROGRAMA DE FORMAÇÃO-AÇÃO EM ESCOLAS CRIATIVAS: DAS DEMANDAS DE DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL À AGENDA 2030 PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Educação Básicapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDissertação de Mestradopt_BR
Aparece nas coleções:Livros digitais


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons