Fatores Associados à Saúde Mental em Gestantes de Alto Risco: Níveis de ansiedade e padrão de autoestima

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Autor(es): dc.contributor.authorSilva, Liniker Scolfild Rodrigues da-
Autor(es): dc.contributor.authorCordeiro, Eliana Lessa-
Autor(es): dc.contributor.authorFilho, Edivaldo Bezerra Mendes-
Autor(es): dc.contributor.authorDouberin, Cristina Albuquerque-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-04-12T18:50:24Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-04-12T18:50:24Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-04-12-
identificador: dc.identifier.otherE-bookpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/598154-
Resumo: dc.description.abstractAs pesquisas sobre a saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal, apesar de bem documentadas, pouco enfatizam acerca dos impactos que este ciclo representa para a saúde mental de gestantes e puérperas. Diante do fato do século XXI ser marcado por notório aumento de casos de transtornos mentais como ansiedade, depressão e baixa autoestima, torna-se evidente, e ainda mais urgente, a necessidade de se voltar à atenção a essas mulheres, principalmente aquelas que perpassam por uma gravidez de alto risco. Esse referido estado gravídico gera alterações hormonais significativas, refletidas através de sentimentos conflituosos, incertezas e medos das muitas mudanças características neste período. A gestante se depara com uma variedade de exames, avaliações e consultas de modo a garantir a sua saúde física, bem como do feto intrauterino. Enquanto isso, a saúde mental é marginalizada e/ou resguardada e soma-se ao desinteresse e/ou desconhecimento da área da saúde e ao desconhecimento por parte da gestante, além da escassa rede de apoio que se mostra pouco consciente da complexidade das necessidades dessa mulher. Neste livro, destacam-se dois fatores que podem ser marcantes diante do contexto de alto risco: a autoestima e a ansiedade. A autoestima é o reflexo de como a mulher lida com as mudanças vivenciadas no decorrer da gestação, seja de cunho físico, emocional, familiar e/ou social. A interferência negativa de um desses fatores afeta o modo como essas mulheres se veem. Além disso, a autoestima é colocada à prova diante da exigência do papel social de ser mãe, geralmente romantizado e tomado como vocação, fato este que conflitua com a realidade. A ansiedade, por sua vez, advém de estressores que permeiam não só as diversas mudanças e adaptações vivenciadas no ciclo gravídico, mas também suscitados pelo temor relacionado ao surgimento de possíveis agravos patológicos no processo tanto para mulher quanto para o bebê gerado. É a preocupação do que está por vir que afeta o atual momento, por, possivelmente, potencializar a gravidade da gestação. A não observação das questões psiquiátricas dessas mulheres em situação de gestação de alto risco pode acarretar em transtornos mais graves como Depressão Pós-Parto (DPP) e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Logo, vê-se a importância de publicar e disseminar a pesquisa abordada neste livro. Portanto, convidam-se os profissionais a abraçar as vulnerabilidades da gestante de alto risco e respeitar a autonomia feminina diante do corpo. A assistência à gestante precisa ser integral para que a experiência materna seja mais positiva e influencie nos desfechos positivos ao binômio. Este livro tem o desafio de descrever, debater e preencher as lacunas das pesquisas sobre autoestima e ansiedade e os impactos em gestantes de alto risco. Ao se debruçarem nesta temática, os autores assumem a missão de apresentar esses fatores e as correlações afins. Além disso, foram utilizados instrumentos importantes na avaliação de autoestima e ansiedade. Trata-se, respectivamente, da Escala de Rosenberg e do Inventário de Ansiedade de Beck, consagrados nas pesquisas científicas, adaptados e validados no Brasil. O livro está organizado em sete capítulos correspondentes ao mesmo número de artigos oriundos de recortes do Trabalho de Conclusão de Residência (TCR). Este, pertencente ao Programa de Residência Uniprofissional em Enfermagem Obstétrica lotado no Hospital Agamenon Magalhães (HAM) e vinculado a Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG)/Universidade de Pernambuco (UPE): Liniker Scolfild Rodrigues da Silva, pesquisador responsável pelo conjunto da obra: Fatores Associados à Saúde Mental em Gestantes de Alto Risco: Níveis de Ansiedade e Padrão de Autoestima. Nestes artigos, contou-se com a colaboração de diversos autores para enriquecer a construção e discussão da temática. O primeiro capítulo, intitulado como: Associação entre autoestima e níveis de ansiedade em gestantes de alto risco em uma maternidade de referência na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil, trata-se do artigo homônimo ao TCR e compõe o principal conjunto, no qual se confrontam as variáveis sociodemográficas diante do nível de autoestima e ansiedade entre gestantes de alto risco de uma maternidade do município de Recife, capital de Pernambuco. Ainda, verifica a associação de ansiedade e autoestima por meio dos instrumentos de Beck e Rosenberg. No segundo capítulo, Autoestima de mulheres com gestação de alto risco, debruça-se sobre o perfil socioeconômico e obstétrico bem como o nível de autoestima da amostra selecionada. Enfatiza-se, porém, a imagem que a mulher tem de si própria, como as mudanças corporais no decorrer da gravidez e na vivência com a gestação de alto risco, acrescidas da condição socioeconômica. O terceiro capítulo intitulado Níveis de ansiedade em gestantes de alto risco, trata deste agravo mental nas pacientes internadas em enfermarias de alto risco, numa clínica de referência na cidade do Recife, Pernambuco (PE). O estudo descritivo permite visualizarmos como a ansiedade e as variáveis socioeconômicas e obstétricas se comportam nesse grupo pesquisado. O quarto capítulo, Correlação entre níveis de ansiedade e de autoestima em gestantes de alto risco, traz uma relação mais aprofundada sobre a correlação entre as variáveis obstétricas vivenciadas pelas gestantes de alto risco. Os dados desse capítulo permitem ao profissional/pesquisador ter uma melhor compreensão sobre os fatores a serem abordados na assistência obstétrica. O quinto capítulo, Gestantes de alto risco: uma análise da autoestima e fatores associados em uma maternidade de referência na cidade do Recife, PE, Brasil, trata-se do artigo que irá elaborar e descrever a correlação das variáveis obstétricas com o enfoque na autoestima. Por fim, tanto o sexto capítulo – Inventário de Ansiedade de Beck: uma correlação dos fatores sociais e obstétricos em gestantes de alto risco na cidade do Recife, PE, Brasil –quanto o sétimo capítulo – Autoestima em gestantes de risco: fatores sociais e obstétricoscorrelacionados – trazem a mesma proposta: evidenciar, respectivamente, as correlaçõesda ansiedade e da autoestima com ênfase nos instrumentos utilizados. Mediante a importância trazida desse retrato, convidam-se leitores, curiosos e profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, para a leitura prazerosa deste trabalho, que tem como objetivo, desenvolver uma assistência obstétrica voltada à saúde mental – ansiedade e autoestima – nas gestantes de alto risco durante o período gravídico.pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectGestantes de Riscopt_BR
Título: dc.titleFatores Associados à Saúde Mental em Gestantes de Alto Risco: Níveis de ansiedade e padrão de autoestimapt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
Aparece nas coleções:Livros digitais