“MARIA DA VILA MATILDE” E “MARIDO DA ORGIA” FORMAS DE DIZER/CANTAR SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES: A CANÇÃO POPULAR BRASILEIRA NO ENSINO DE HISTÓRIA

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorBRUM, LETICIA MORALES-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-08T20:46:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-08T20:46:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-
identificador: dc.identifier.otherLETICIA MORALES BRUMpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/587025-
Resumo: dc.description.abstractO presente trabalho busca desenvolver uma reflexão sobre a canção popular brasileira como recurso didático e seu uso como documento ou fonte na sala de aula, por meio de oficina didática para o Ensino Médio, através da qual estudantes consigam problematizar temas sensíveis por meio de uma abordagem temporalizada (permanência, mudanças e “o que fazer”). A música, por ser produção cultural, pode ser utilizada como fonte histórica, pois seus compositores e intérpretes carregam o registro da sua época. Sendo assim, a canção é um instrumento didático potente, pois colabora nos debates e na problematização sobre temas sensíveis no Ensino de História, por exemplo, a violência de gênero. Ancorado no referencial teórico decolonial das autoras María Lugones e Rita Segato para pensar sobre violência e gênero no microcosmos escolar, este trabalho conta, também, com o aporte da autora Miriam Hermeto sobre Ensino de História e Canção, a reflexão de Luis Tatit sobre a canção enquanto narrativa que tematiza sobre dilemas e angustias da sociedade brasileira, as ideias de Pauline Oliveros sobre a Escuta Profunda e, enlaçando a construção da oficina, as ideias de Paulo Freire que referenciam os aspectos dialógicos oportunizados no tripé: sentir-pensar-agir . Na oficina proponho a escuta de duas canções compostas em contextos distintos, mas com a mesma temática para pensar a dimensão histórica. “Maria da Vila Matilde” (2015) interpretada por Elza Soares e “Marido da Orgia” interpretada por Aracy de Almeida (1937) que, analisadas em conjunto com outras fontes, (plataforma “Relógios da Violência”, Código Penal de 1940, leis 11.304/06 (Maria da Penha) e 13.104/15 (feminicídio), Atlas da Violência) conduzem os educandos a aprenderem a lidar com documentos, a refletir sobre conceitos históricos, a perguntar sobre o porquê da necessidade de leis exclusivas para mulheres e por que o Brasil ocupa a quinta posição mundial em assassinatos de mulheres. A investigação ancorou-se na etnografia escolar através de diários de campo e de documentos de autoria dos e das estudantes compondo o corpus da pesquisa.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent3.649KBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de Históriapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectSABERES HISTÓRICOS NO ESPAÇO ESCOLARpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectCanção Popular Brasileirapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectViolência contra Mulherespt_BR
Palavras-chave: dc.subjectAracy de Almeidapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectElza Soarespt_BR
Título: dc.title“MARIA DA VILA MATILDE” E “MARIDO DA ORGIA” FORMAS DE DIZER/CANTAR SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES: A CANÇÃO POPULAR BRASILEIRA NO ENSINO DE HISTÓRIApt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensino de Históriapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplinedissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Textos


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons