O Desenvolvimento Científico Contemporâneo da Psicologia no Brasil

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Autor(es): dc.contributor.authorMendes, Everaldo dos Santos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-02-23T15:21:18Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-02-23T15:21:18Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-02-23-
identificador: dc.identifier.otherE-bookpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/586669-
Resumo: dc.description.abstractTestemunhei, nos últimos dolorosos dias da humanidade — assolados pela pandemia de coronavírus (COVID-19) — o surgimento de um escrito inédito: O Desenvolvimento Científico Contemporâneo da Psicologia no Brasil, talhado e esculpido na Atena Editora. Na sua composição mais íntima, contamos com a experiência, pesquisa e práxis pedagógica e esperança de docentes deste “vasto mundo” palavrado Brasil. É como diz João Cabral de Melo Neto, “[...] um galo sozinho não tece uma manhã [...]”. Possivelmente no outono de 1928, a fenomenóloga contemporânea alemã Edith Stein — discípula de Edmund Husserl — refletiu na conferência intitulada Os Tipos de Psicologia e seu Significado para a Pedagogia (De Typen der Psychologie und ihre Bedeutung für die Pädagogik) que se tomarmos em mãos os manuais de psicologia encontraremos dentro de um mesmo livro diversos capítulos que por objeto e método pouco têm em comum entre eles. Por “psicologia” são designadas direções de investigação muito distintas, procedentes de um modo paralelo desde a Antiguidade e dos quais predominou uma vez um, outra vez outro, de acordo com o momento. Historicamente, Edith Stein distingue três tipos fundamentais: [1] Psicologia metafísica: doutrina da essência da alma. [2] Psicologia empírica: doutrina dos fatos da consciência. [3] Caracterologia: antropologia prática. No “contrato social” estabelecido após a Revolução Francesa, o Estado conferiu à ciência o monopólio do fenômeno da loucura. Politicamente, o discurso psiquiátrico — falacioso (doxa) — fundou-se no controle da irracionalidade. No Estado de Minas Gerais (Brasil) — em nome da razão — pelo menos 60 mil seres humanos morreram entre os muros do Hospital Colônia de Barbacena, taxados de “loucos”: [...] 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoolistas, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava, gente que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas, violentadas por seus patrões, eram esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, eram filhas de fazendeiros as quais perderam a virgindade antes do casamento. Eram homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos trinta e três eram crianças. No século XX, a Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962, regulamentou a profissão de psicólogo(a) no Estado brasileiro. Horizonta-se, aqui-agora, diante dos nossos “olhos de ver”, um tratado de psicologia, diversidade e contemporaneidade, que põe em cena textos sobre a formação-atuação — humanizada — de profissionais de psicologia, desvelada no século XXI. Por fim, #Colônianuncamais! Empaticamente, Prof. Dr. Everaldo dos Santos Mendes (PUC-Rio)pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectBrasilpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectPsicologiapt_BR
Título: dc.titleO Desenvolvimento Científico Contemporâneo da Psicologia no Brasilpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
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