RECOMPILANDO O FUTURO: O PENSAMENTO COMPUTACIONAL COMO PARTE DO PROCESSO DE EDUCAÇÃO DE PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE

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Autor(es): dc.contributorInstituto Federal do Espírito Santopt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorSiqueira, Fábio-
Autor(es): dc.contributor.authorOliveira, Márcia-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-01-05T13:31:38Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-01-05T13:31:38Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.recompilandoofuturo.tk/-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/585521-
Resumo: dc.description.abstractNas últimas décadas, foi possível observar um crescimento assustador da população prisional no Brasil, que saltou de 90 mil em 1990 para mais de 726 mil de pessoas em 2017. A grande maioria, 88% dessa população, não possuía o ensino básico completo e mais da metade sequer havia concluído o ensino fundamental. E apesar da eminente necessidade de melhoramento do nível de escolaridade dessas pessoas e de pesquisas indicarem uma redução considerável na probabilidade de reincidência criminal quando o apenado está envolvido em algum tipo de atividade educacional, em 2017, menos de 11% dos internos participavam de atividades educacionais no país. Pensando em reparar a ausência da educação na vida dessas pessoas, este trabalho apresenta a construção, aplicação e avaliação do curso Recompilando o Futuro, que tem como objetivo trabalhar as habilidades do pensamento computacional de pessoas que vivem em privação de liberdade, através da programação de computadores com a ferramenta Scratch. Tomando como base o princípio da teoria da aprendizagem do psicólogo norte americano Robert Mills Gagné e utilizando a gamificação como estratégias de engajamento, foi elaborado um material lúdico com o objetivo de despertar nesses alunos o gosto pelo estudo, fazendo assim com que essa prática se perpetue na vida do estudante. Graças a uma parceria firmada entre o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e a Secretaria de Estado da Justiça do Estado do Espírito Santo (Sejus), dez internos da Penitenciária Semiaberta de Vila Velha-ES (PSVV) puderam ser capacitados profissionalmente em dezembro de 2019. Os resultados apurados nesta pesquisa surpreenderam os pesquisadores e até mesmo os profissionais da segurança pública, ao mostrar como o tempo ocioso em cela deu lugar ao pensamento computacional e criativo dos alunos. Ao término dessa experiência ficou evidenciado que ao utilizar um material atrativo, que leva em consideração o conhecimento prévio desses sujeitos, é possível trabalhar as habilidades do pensamento computacional e ensinar conceitos básicos de programação de computadores para alunos de diferentes níveis escolares que vivem em privação de liberdade, trazendo assim novas perspectivas profissionais e pessoais na vida dessas pessoas.pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectEducação Profissionalpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducação Prisionalpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectProgramação de Computadorespt_BR
Palavras-chave: dc.subjectPensamento Computacionalpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectGamificaçãopt_BR
Título: dc.titleRECOMPILANDO O FUTURO: O PENSAMENTO COMPUTACIONAL COMO PARTE DO PROCESSO DE EDUCAÇÃO DE PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADEpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typeportalpt_BR
Curso: dc.subject.courseEducação Prisionalpt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineEducação Prisionalpt_BR
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