“CONHECENDO MAIS SOBRE AVALIAÇÃO”: CURSO DE EXTENSÃO A DISTÂNCIA PARA PROFESSORES E GESTORES DAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL

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Autor(es): dc.contributorUNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOSpt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorMOJOLA PESSOA DE MELLO E LARA, VERA HELENA-
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-09-16T12:52:21Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-09-16T12:52:21Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-02-
identificador: dc.identifier.otherPRODUTO VERApt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/575436-
Resumo: dc.description.abstractAtendendo ao requisito de criar um produto que vise a uma intervenção no contexto profissional, a presente proposta, cujo título é “Conhecendo mais sobre avaliação: curso de extensão a distância para professores e gestores das escolas da rede municipal de Santos”, fundamenta-se na dissertação intitulada: “Prova Santos: o percurso entre a Seduc e as escolas de Ensino Fundamental II”, desenvolvida no Mestrado Profissional em Práticas Docentes no Ensino Fundamental da Universidade Metropolitana de Santos - Unimes. Vale lembrar que a pesquisa bibliográfica caminhou, no primeiro Capítulo, desde a formação histórica do conceito de avaliação até os significados que lhe foram atribuídos ao longo do tempo, procurando reconstruir a evolução do pensamento em termos de avaliação educacional. A partir daí, pontuou-se sobre o papel inclusivo da avaliação, que deve buscar, em sua essência, uma aprendizagem significativa para todos. Para tal, foram referenciados estudiosos como Tyler (1950), Cronbach (1963), Kemmis (1986), Nevo (1986), Guba e Lincoln (1989), citados por Ristoff e Dias Sobrinho (2003); Perrenoud (1999), Luckesi (2011), Gatti (2002), Carvalho (2005), Moreira (2012), Hoffmann (1999), Mantoan (2015), Dias Sobrinho (2003), entre outros. No Capítulo seguinte, os autores elencados foram Bruel (2012), Oliveira e Araújo (2005), Sordi e Ludke (2009), Pinto (2002), Altmann (2002), Camba (2011), Soares (apud BROOKE e CUNHA, 2011), Hofling (2001), Freitas (2007), Hypólito (In BAUER e GATTI, 2013), além de Dias Sobrinho (2003), com o auxílio dos quais se colocou uma encruzilhada: as políticas públicas implementadas no Brasil têm sua gênese no contexto do neoliberalismo sob a influência do Banco Mundial, justificando a adesão às avaliações de larga escala como meio de controle e subsídio para políticas educacionais, porém constatando-se que, há 30 anos, o País vem obtendo resultados inócuos com reformas e programas. Isso posto, no Capítulo III, parte-se para o âmbito internacional, com a representação do Brasil no PISA desde o ano 2000, destacando informações do próprio Ministério da Educação (MEC), críticas do autor belga De Ketele (2013), observações do Ministro da Educação em 2015, do professor Ocimar M. Alavarse (2016) e da gerente de pesquisa e desenvolvimento da Fundação Itaú Social, Patrícia Mota Guedes, a respeito da influência desta avaliação nos rumos políticos da educação brasileira, assim como já ocorre em outros países, apesar das dificuldades inerentes a esse tipo de prova. Do macro contexto internacional para o contexto nacional, no quarto Capítulo, apresentou-se o histórico das avaliações de larga escala no Brasil discutindo questões como a accountability, o tecnicismo, a ênfase nos meios, que são consequências negativas e indesejáveis trazidas no bojo das avaliações externas, mas sugerindo, ao final, um diálogo produtivo entre os vários tipos de avaliação, desde que se tenha a escola como ponto de partida. Bonamino (2002, 2013), Bonamino e Sousa (2012), Werle (2011), Alavarse (2013, 2014, 2017), Gatti (2012), Brooke e Cunha (2011), Vianna (1990, 2003, 2014), Gadotti (2013), Freitas (2005, 2013), Saviani (2008), Gómez (1998), Sacristán (1996) e Nevo (1997) foram os autores citados. No quinto Capítulo, após a condução progressiva do trabalho, caracterizou-se a Prova Santos, avaliação do sistema de ensino municipal, em seu contexto histórico, político e face à legislação. Às entrevistas semiestruturadas aplicou-se uma metodologia qualitativa exploratória baseada em Bardin (2009), Laville (1999), Lakatos (2003) e, principalmente, em Minayo (2002), que referenda a escolha por uma análise de dados hermenêutico-dialética. Nesse sentido, compararam-se as falas de dez profissionais da educação municipal, extraídas por meio de entrevistas semiestruturadas, com teóricos da avaliação como Alavarse (2013, 2017), Vianna (2003) Freitas (2007) e Dias Sobrinho (2003). O problema da pesquisa versou sobre se existe distância entre o que a equipe da Seduc idealizou e o que três escolas que atendem exclusivamente ao Ensino Fundamental II interpretam. Já, em relação à hipótese, divisou-se a possibilidade de que a implementação da Prova Santos pudesse interferir positivamente no processo de ensino e de aprendizagem, desde que aliada a políticas educacionais de formação docente e a políticas públicas que favorecessem a atuação dos envolvidos. A esse respeito, comprovou-se a existência de lacunas a serem consideradas e supridas para que os reflexos no sistema educacional sejam mais evidentes. Sendo assim, o objetivo geral foi analisar a implementação da Prova Santos como monitoramento do sistema de ensino, em meio à percepção construída pelos atores nela implicados, a fim de contribuir com reflexões, questionamentos e propostas para a melhoria da qualidade da educação pública municipal.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent50pt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypepdfpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsCC0 1.0 Universal*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
Palavras-chave: dc.subjectPROFESSORESpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectGESTORESpt_BR
Título: dc.title“CONHECENDO MAIS SOBRE AVALIAÇÃO”: CURSO DE EXTENSÃO A DISTÂNCIA PARA PROFESSORES E GESTORES DAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPALpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMESTRADO PROFISSIONAL PRATICAS DOCENTES NA EDUCAÇÃO FUNDAMENTALpt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDISSERTAÇÃO DE MESTRADOpt_BR
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