Jovens negras e a sala de aula: caminhos para promover o reconhecimento da negritude feminina por meio do ensino de sociologia

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/ ProfSociopt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorSouza, Mariana Alves de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-08-04T19:55:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-08-04T19:55:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-03-30-
identificador: dc.identifier.otherDissertaçãopt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/573314-
Resumo: dc.description.abstractO presente trabalho tem como tema central o reconhecimento da negritude feminina por meio do Ensino de Sociologia, em uma perspectiva interseccional entre raça e gênero. Para tanto, considera-se que as dimensões do racismo, a desigualdade de gênero e aos padrões construídos em torno desta, constituem entraves para que o processo de identificação de jovens negras seja tardio. Para melhor problematizar esse fenômeno social, foi realizada a aplicação e análise de entrevistas semiestruturadas com jovens negras estudantes do Ensino Médio relacionadas ao método de pesquisa etnográfica, a fim de analisar como as relações sociais desse público repercute no ambiente escolar. Os dados coletados evidenciaram que, de fato, raça e gênero são marcadores sociais que se correlacionam e produzem problemáticas na construção da identidade étnico-racial de jovens negras em decorrência das opressões que se desdobram na realidade social desse público. No ambiente escolar, essas jovens ainda vivenciam as dimensões do racismo e a desigualdade de gênero, inclusive por parte do senso comum dos(as) educadores(as) que pouco problematizam esses fenômenos sociais e, consequentemente, os naturalizam. Desse modo, interseccionalidade representa um pressuposto primordial para que, por meio do Ensino de Sociologia, o reconhecimento da negritude feminina ocorra de forma menos tardia e as problemáticas de raça e gênero sejam debatidas de forma crítica em sala de aula. Os principais objetivos da pesquisa consistiram na ampliação do debate da interseccionalidade com o Ensino de Sociologia, a partir da análise dos livros didáticos da disciplina que integram o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) e a problematização da medida em que os materiais fomentam ou não a discussão acerca da negritude feminina em uma perspectiva interseccional. Diante da ausência desse debate no campo da Sociologia da Educação, é necessário construir um contexto de emergência do mesmo, a fim de transformar o cenário de invisibilidade teórica e social que envolve a vivência de jovens e mulheres negras. Nesse sentido, destacou-se a necessidade de que as práticas pedagógicas sejam relacionadas aos pressupostos da Lei 10.639/2003, para a construção de uma imagem positiva dos sujeitos negros e femininos na sociedade.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent6.447 Mbpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de sociologiapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectGêneropt_BR
Palavras-chave: dc.subjectIdentidade étnico-racialpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectInterseccionalidadept_BR
Palavras-chave: dc.subjectLivros didáticospt_BR
Título: dc.titleJovens negras e a sala de aula: caminhos para promover o reconhecimento da negritude feminina por meio do ensino de sociologiapt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacionalpt_BR
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